A Arquivística e os Sistemas de Informações no BRASIL
Por: marianabandeira • 23/3/2019 • Artigo • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 321 Visualizações
A Arquivística e os Sistemas de Informações no Brasil
Archives and Information Systems in Brazil
BANDEIRA, Mariana Neto
Graduada em Biblioteconomia - UFPE
Resumo:
Este trabalho apresenta os elementos que constituem importantes ferramentas de gestão, as necessidades informacionais, conceito de informação, gestão da informação e tecnologia A pesquisa trata de uma discussão sobre os ciência da informação, tecnologia de informação e produção acadêmica. Se faz uma análise como foco os usuários de arquivo a partir de um diálogo com aplicações na Ciência da Informação.
Palavras-chave: gestão da informação, informação,
1. Intrdução
Por conta da tecnologia, se acredita que toda a sociedade está em constante evolução. A gestão da informação também está presente nesse paradigma evolucionário. Antes, o ciclo da informação provocava a seguinte tríplice: tempo de produção, comunicação e uso da informação. Hoje, essas revoluções são denominadas de: trabalho coletivo, fluxo e usuário; e também pode ser acrescentado mais um, o paradigma do suporte da informação.
As técnicas que eram utilizadas definiam atividades que o profissional se tornava ilhado, com reduzidos meios de troca de informação. Com o advento de tecnologias, a comutação ficou mais fácil, ampliando o círculo de convivência, tornando assim, o que antes era uma tarefa individual em um trabalho coletivo, dinâmico. Outro exemplo deste advento é o fluxo informacional. Porém, este fluxo põe em xeque o gerenciamento de tanta informação no que se diz respeito à captação de informação relevante e o ‘depósito legal’ na rede.
Com a chegada da revolução, o documento deixou de ser o principal ingrediente, tornando o uso da gestão da informação voltado ao usuário um novo paradigma dentro da área. Um outro novo padrão é o suporte da informação, diminuindo o tempo, aumentando o fluxo e durabilidade da mesma.
O ingresso à sociedade da informação não tem preço elevado. Depende apenas da aprendizagem, determinação e tempo, pois, independe de tecnologia ou do suporte da informação, muito menos depende de paradigmas e de ciclos informacionais.
2. Gestão da informação
Os estilos de gerência da informação podem ser divididos em dois grupos característicos: os que se identificam com a falta de autoridade ou sua total fragmentação – utopia tecnocrata, anarquia e feudalismo – e os que se identificam com a centralização da gerência da informação – monarquia e federalismo. (TOLEDO, 2013)
Uma boa infra-estrutura tecnológica é à base dos utópicos tecnocratas geralmente preocupados com a alta tecnologia de hardware e com a armazenagem dos dados de sua empresa. Porém, não há efetivamente uma partilha das informações de quem as possuem. O fato de não existir nenhum gerenciamento da informação – o anarquismo – decorre da ausência de eleição de um modelo de organização. O motivo para essa ocorrência é a presença de um executivo que não compreende a importância da informação ou quando a escolha de um estilo gerenciador não procedeu com a empresa. (TOLEDO, 2013) (MAECHIORI, 2002)
Formado em ambiente de divisões autônomas, o sistema de feudalismo atua com a informação fragmentada, e posteriormente ser entregue a autoridade central sem uniformidade, inexistindo interação entre as divisões. A monarquia se caracteriza pela presença de alguem que delega poderes de forma autoritária, onde os departamentos desfrutam de um poder simplificado, permitindo o engessamento da informação. (TOLEDO, 2013)
O federalismo é o modelo que as empresas mais aprovam pela exposição de sua divisão justa e ampla participação dos departamentos. A apresentação do gerenciador da informação é de elevada importância para empresa que utiliza deste sistema, arquitetando informações relevantes. (TOLEDO, 2013)
Uma existência duradoura para grandes empreendimentos dependerá, em parte, de sua arquitetura informacional. Algumas etapas sugeridas são a escolha da um modelo de gerenciamento da informação condizente com a empresa – conseqüentemente incluindo vocabulário padrão, facilidade de acesso, qualidade e eficiência da informação -, uma mentalidade adequada a escolha do padrão quanto a política informacional da empresa, tecnologia correspondente ao seu uso adequado.
3. A informação
Qualquer forma em que possa ser transmitida, a informação sempre é o princípio de um sistema de curiosidades e de nada vale se não for codificada ou não ser necessária. Para que ela seja codificada o emissor precisa se conhecimento com o intuito de processar, manipular, organizar e propagar a informação. A idéia que temos de informação é de forma intuitiva. Quando fazemos uma pergunta, estamos pedindo informação. Quando assistimos a um filme ou lemos um livro, estamos absorvendo informação. Ao ler um jornal, uma revista, vemos a uma propaganda estamos assimilando informações. (LE COADIC, 2004)
“Informação é algo de que necessitamos quando deparamos com uma escolha.” Esta afirmação de George Miller (MCGEE; PRUSAK, 1994) mostra que quem tem meios de se informar tem conhecimento para discernir o que será assimilado. Afinal, nem toda informação pode gerar conhecimento. Porém, se esta informação for de fato importante ela deve acarretar modificações nos nossos pensamentos.
Se existe inúmeras formas de absorver informação, a pergunta é a mais largamente usada produzindo um ciclo inesgotável de curiosidades. A partir deles consegue-se ordenar informação, e assim, formar conhecimento com menos impurezas.
“Ela reflete a personalidade do indivíduo e também os valores culturais de uma sociedade”. Esta afirmativa de McGarry (MCGEE; PRUSAK, 1994) mostra quanto é importante a linguagem para a cultura. Se o homem utiliza a linguagem para expor e transmitir suas idéias, é a partir da informação que ele, o homem, desenvolve.
Todas as definições de informação acabam criando referências circulares; isto é, a definição de informação é baseada em conceitos que por sua vez são baseados no conceito de informação. Isso é como definir "frio" como o sinônimo de "gelado" e definir "gelado" como o sinônimo de "frio”. (LE COADIC, 2004)
Poderíamos afirmar que a informação é um conceito primitivo, assim como o conceito de "conjunto" também o é; e é isso o
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