A Desigualdades Étnico-Raciais e Políticas no Brasil

INTEGRA - Faculdades Integradas da América do Sul

Disciplina: Ciência Sociais

Professora: Flávio Reis dos Santos

Curso: Psicologia Período: Primeiro Horário: Noturno

Entrega: 25/05/2020

Alunos: Jailda Barbosa

DIAS, Luciana de Oliveira. Desigualdades étnico-raciais e políticas no Brasil. Revista da ABPN, 2012, Volume 03, Edição 07, p. 07-28.

A DUDH foi proclamada pela Resolução nº 217 A (III), da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948 e ainda não foi integralmente efetivada no Brasil, notadamente se o enfoque estiver em segmentos minoritários. Depois de mais de sessenta anos de sua proclamação e adoção, um questionamento ainda persistente é: em que medida grupos considerados minoritários, ainda hoje, se encontram inteira ou parcialmente não contemplados pelos princípios básicos previstos nessa declaração? O artigo tem como objetivo de entender as medidas promovidas de maneira justa e o direito de liberdade conforme previsto no artigo do Direitos Humanos, onde diz: Que todo cidadão, tem direito a vida, a liberdade e liberdade pessoal. Será que se tem de fato garantido esses direitos?

Quando pensamos em uma interação de brancos e negros no Brasil, estatísticas demonstram o quão distante estamos de uma condição cidadã igualitária para negros em nosso país. Segundo (Rodrigues, 2012. p 11) “no Brasil, branco não gosta de preto, nem preto gosta de preto”. Podemos observar isso no filme Quase Deuses, de forma bem clara. O próprio negro não gosta de seu companheiro de trabalho que também é negro. Ainda é difícil acreditar em um processo seletivo escolar, onde se acredita que o negro não tem capacidade de grandes voos cognitivos, os desvalorizam pela cor da pele, onde crianças brancas apenas por serem brancas, acabam tendo mais vantagens. Em nosso país hoje, infelizmente a discriminação ainda é uma cultura muito viva em alguns grupos sociais, e tratam os negros como pessoas inferiorizadas, marginalizadas e empobrecidas.

Não podemos deixar de comentar que a absorção dos negros após o Brasil Colonial na sociedade aconteceu de fato, mas, não houve ações políticas que continuasse com essa inclusão. O indivíduo vítima de racismo é geralmente o negro, já que nesta condição, acaba sendo alvo de um olhar que rotula e o aprisiona. Um ponto importante é a necessidade de apoio de políticas públicas que vão assegurar uma inserção menos subalternizada afro descendente no mercado de trabalho, sistema educacional, político, social e cultural será de suma importância para extinguir essa diferença, uma vez que somos todos iguais, nascemos e morremos da mesma forma.

Assistindo ao filme “Quase Deuses” pude ver que naquela época era ainda mais difícil ser negro, logo no início já é possível identificar que pessoas com a cor de pele escura eram submissas aos brancos Ao caminharem nas ruas tinham que abrir passagem para os brancos e eram ignorados totalmente a ponto de não serem cumprimentados de volta quando desejavam “Bom dia”. Barbearias, e outros estabelecimentos colocavam a informação em sua fachada de que só atendiam pessoas de cor branca, dentre