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A Educação Intercultural

Por:   •  18/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  111 Visualizações

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        AMANDA RAMOS DOS SANTOS

R.A. 8088831 

ANÁLISE DO TEXTO “EDUCAÇÃO INTERCULTURAL”

PROFESSOR: ELIANE APARECIDA PIZA CANDIDO

CURITIBA/PR

2019

        

Análise do Texto “Educação Intercultural”

A educação tem como um de seus principais papeis propiciar a capacidade aos seres humanos de dominarem o seu próprio desenvolvimento, através da liberdade de pensamentos para que possam escolher o próprio destino. Sendo assim, a Educação tem um papel de ligação, tendo em vista a diversidade dos grupos que compõem a sociedade, evitando a exclusão de um ou de outro.

Hoje em dia vivemos em uma sociedade cada vez mais globalizada e interligada, os desafios enfrentados pela a Educação tendem a aumentar pois cabe a ela transferir o conhecimento sobre a história, a religião e a cultura dos diferentes grupos que compõe uma sociedade.

Ao longo da história, grupos como os indígenas, muitas   vezes foram obrigados a abandonar sua língua, suas tradições e sua religião contra sua vontade para que pudessem se adaptar às normas dos sistemas educativos formais, atendendo dessa forma aos interesses do Estado, que acaba por homogeneizar a sociedade ao invés de respeitar a diversidade cultural que a compõe.

        Analisando o texto proposto, “Educação Intercultural”, é possível observar posicionamentos diferentes dos professores em relação a integração da   educação dos índios Mapuches a educação da sociedade chilena em geral.

        O primeiro professor coloca que os alunos Mapuches se sentem inferiores ao povo chileno e aponta que o   papel da escola   é eliminar as atitudes discriminatórias e oferecer a os alunos Mapuches as mesmas condições de acesso ao saber, colocando -os em   situação de igualdade ao povo chileno.

Na opinião da professora Fresia as barreiras entre Mapuches e chilenos só poderiam ser quebradas caso os professores tivessem conhecimento das duas línguas e das duas cultura, propiciando dessa maneira, a inclusão e conexão das duas sociedades, promovendo a educação intercultural de forma mais eficaz.

A professora Ana acredita que as crianças Mapuches ainda não tem maturidade para entenderem sobre sua cultura.  Aquela criança pode estar vestida e se comportar como um Mapuche, folclorizando sua cultura e não realmente resgatando ou valorizando de verdade.  

         Temos ainda a visão do professor Esteban, que entende que o papel da escola é o de dotar a população indígena de conhecimento sobre a sociedade chilena e assim estarem melhores preparados   para enfrentar a discriminação.

         Essa discussão sobre Educação Intercultural está longe de acabar.  As opiniões dos professores com relação a diferença cultural entre Mapuche e chilenos só propiciam a exclusão e não a inclusão.

         Sendo assim, fazendo uma análise do apanhado de opiniões do texto lido, considero a opinião da professora Fresia, a mais próxima de uma educação intercultural eficiente, pois ela acredita que os Mapuche devem interagir com as duas culturas, por uma questão de sobrevivência, mas para isso não são obrigados a esquecer ou abandonar sua própria cultura em detrimento da chilena. Ao meu ver, o papel da Escola não deve ser apenas o de transmitir o conhecimento, mas de ser pioneira em atitudes que favoreçam o conhecimento dos diferentes grupos culturais.

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