A Sociologia e o Mundo Moderno – Octavio Iann.
Por: Jaqueline Oliveira • 14/4/2017 • Monografia • 1.591 Palavras (7 Páginas) • 516 Visualizações
Universidade Federal de Santa Catarina
Jaqueline Antunes de Oliveira
Sociologia e Cultura
A Sociologia e o Mundo Moderno – Octavio Iann.
A sociologia tem papel fundamental na história do mundo moderno. Ela busca razões e explicações para o cotidiano em que vivemos, tentando trabalhar de uma forma que mostre ao ser humano o porquê de as coisas acontecerem da forma que acontecem.
Segundo o texto, a sociologia nasceu no século XIX existem personagens característicos tentando seu espaço em meio a sociedade caótica. É a sociologia a peça responsável pela interpretação dos atritos nessas diversas áreas.
O texto também ressalta a importância do capital como principal ator nas definições das relações, onde ele separa e une pessoas e grupos sociais.
Entende-se através do texto que a formação da Sociologia e da Ciências Sociais vêm através de divergências de pensamentos nos séculos XVIII e XIX. Isso se dá pela influência de pensadores como Bacon, Galileu, Descartes, Kant, Spancer e entre outros que estão presentes até o dia de hoje.
A sociologia se vê necessária pelas novas reflexões do pensamento e a capacidade se se dar conta da originalidade dos fatos e acontecimentos e suas manifestações em diferentes sociedades.
Iann fala sobre reflexões frequentes dentro da sociologia, tais como: dado e significado, quantidade e qualidade, parte e todo, aparência e essência, singular e universal, causa e sentido, negatividade e contradição, sincrônico e diacrônico. E é devido o seu contínuo diálogo com a filosofia que a sociologia guarda a peculiaridade de pensar continuamente diante da reflexão sobre a realidade social.
Segundo o texto, a sociologia se divide em tendências, escolas, teorias e interpretações: o evolucionismo, organicismo, positivismo, formalismo, funcionalismo, estruturalismo, estrutural-funcionalismo, fenomenologia, historicismo entre outros. Destas, algumas priveligiam pequenos grupos sociais, o cotidiano, as situações micro. Enquanto outras tratam da sociedade como um todo. Umas, mantêm o compromisso com as sugestões epistemológicas da ciência, outras fundamentam-se nas sugestões epistemiologica das ciências históricas ou do espirito. Algumas privilegiam o enfoque qualitativo, a descoberta de relações, processos estruturais responsáveis pelos movimentos da sociedade, outras privilegiam as circunstancias do cotidiano, o efêmero, as tendências, escolas e teorias.
Assim divide-se em 3 principios explicativos:
- Causação funcional está presente em Spencer, Comte, Durkheim, Parsons, Merton, Touraine, etc.
- Conexão de sentidos: Weber, toennies, Nisbet, etc.
- Contradição: Marx, Engels, Lênin, Lukacs, Gramsci, etc.
Ainda há contribuições de pensadores como Bourdieu, Tourraine, Merton, Sorokin, Giddens. De forma geral a sociologia procura dar conta dos impasses do mundo moderno, o que explica as diferentes visões e estilos do pensamento.
Neste ponto do texto trata-se dos desafios da revolução social, onde pode-se observar transformações e crises provocadas pelos conflitos relacionados ao desenvolvimento da sociedade civil, urbana/industrial, burguesa/capitalista tão bem como a passagem do mundo feudal para o capitalismo. O texto também cita a expansão do mundo Europeu através do mundo.
O texto apresenta pontos históricos importantes para o desenvolvimento critico do pensamento sociológico, onde se apresentam revoluções como a Revolução Burguesa que aconteceu no sex. VXII, Revolução Francesa iniciada em 1789, o Cartismo, a revolução de 1848 e 1849 na França que acentuaram a necessidade do operário como figura histórica nesses períodos.
Após esse período nasce então, no sec XIX movimentos de protestos, greves, revoltas e revoluções que acentuam os traços da sociedade burguesa caracterizadas na modernidade.
Assim, a sociologia se volta para o conhecimento das forças sociais, as relações, os processos e estruturas que organizam a sociedade moderna.
As crises então tentam ser compreendidas e explicadas por Saint Simon, Comte, Rosseau, Hegel, Marx, Spancer, sendo então complementadas por Durkheim, Mauss, Halbwachs, Töenies, Bourdieu, Parsons, Schutz.
Na América Latina, Áfria e Ásia, existem contribuições que parecem anacrônicas, exóticas ou ecléticas pelo que vêm das teorias sociológicas europeias e norte-americanas.
“Os bárbaros são obrigados a civilizar-se, assumindo a barbárie do capital” (pg.4)
Essa parte do texto fala sobre metamorfose e multidão.
O texto fala de um pensamento sociológico chamado Comunidade e Sociedade, ela está em todas as obras fundamentais e mostra que na Renascença a sociedade civil burguesa já releva um fascínio pela comunidade.
O texto fala de alguns livros de Russeau, Locke, Weber onde contrapontos da sociedade e comunidade estão presentes.
“A comunidade diz respeito à preeminência de grupos primários, relações sociais face-a-face, prestação pessoal, contacto entre personalidades plenas, predomínio de produção de valor de uso e assim por diante.
A sociedade diz respeito à preeminência de grupos secundários, dissociação entre o público e o privado, relações sociais entre personalidades-status, organização contratual na maioria dos círculos de relações sociais, predomínio da produção de valor de troca e assim por diante.” (pg. 5)
A sociologia positivista fez muitos adeptos e influcienciou a organização do estado nacional. (O texto fala do livro Ordem e Progresso de Comte).
O pensamento sociológico empenha-se em entender a multidão. Ela surge na sociedade civil, urbano industrial, burguesa capitalista. Apresenta-se nas manifestações de operários e populares.
Assim, desde o sec. XVI multiplicam-se então os protestos e revoltas populares. Os camponeses estão em luta contra as obrigações feudais querendo melhorar suas condições de vida.
Em vários países e momentos a multidão se manifesta através de protesto ou revolta. Isso se dá pela insatisfação de seus governantes que detêm os meios de produção e controle de instituições sociais.
Nesse sentido é que se pode dizer que a sociologia realiza uma complexa metamosfose na miltidão, onde cada corrente de pensamento oferece uma solução para as transformações e tendências da multidão.
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