A Supervisão em Serviço Social
Por: foscarini2016 • 7/11/2016 • Resenha • 633 Palavras (3 Páginas) • 1.150 Visualizações
TEMA: Supervisão em Serviço Social- O supervisor, sua relação e seus papéis.
A supervisão em serviço social, para ser analisada e compreendida, precisa ser configurada e considerada como parte integrante da formação e do exercício profissional.
Goldman, afirma que a marcha do conhecimento de Supervisão em Serviço Social aparece como uma perpetua oscilação entre as partes, os quais se devem esclarecer mutuamente, na medida em que toda verdade parcial só assume sua verdadeira significação Poe seu lugar no conjunto, da mesma forma que o conjunto só pode ser conhecido pelo progresso no conhecimento das verdades parciais.
Deste modo, falar de supervisão seja em Serviço Social, ou em outra área, tem implicado analisar a partir de, três enfoques: administrativo, educativo e operacional.
Na pratica esses enfoques tem se inter- relacionado, dependendo da atividade em evidencia, o que faz com que, de forma geral, a Supervisão seja concebida como um processo administrativo e educacional pelo qual uma pessoa, possuidora de conhecimento e pratica, tem o compromisso de treinar outra.
A supervisão no Brasil em Serviço Social não recebeu influencia das teorias da supervisão administrativa, mas da produção sobre Supervisão em Serviço Social, basicamente importadas dos Estados Unidos.
Para Maristela Gasbarro Marques a Supervisão é uma aprendizagem para a recuperação de conhecimentos através da vivência (...) é um trabalhar em conjunto; é uma realidade toda inserida uma na outra; é um jeito global de ver as coisas e fazer uma síntese com a própria vivência pessoal do novo.
A Supervisão de estagiários em Serviço Social é intrinsecamente um processo de ensino- aprendizagem, como tão bem reforça:
“A Supervisão em Serviço Social pressupõe, uma concepção de educação e uma concepção de profissão”.
Marques também deixa clara sua posição: da Supervisão ser um processo de ensino- aprendizagem, onde há aprendizagem de recuperação de vivencias, onde há a troca do cotidiano profissional e da vida, do que esta sendo construído por cada um. Ele também assinala a importância de ensino estar inserido nas vivências, no vivido. É a aprendizagem vivencial que se configura como o produto desse processo.
O aluno é sujeito que se deve autoconfigurar de forma responsável. Daí expressa a sua concepção de homem e, conseqüentemente, de educando e educador. O homem é um ser na busca constante de ser mais.
O Serviço Social opera em uma sociedade capitalista que possui mecanismos para absorver seus componentes dentro de sua dinâmica e esses componentes, por outro lado, desenvolvem contra mecanismos, que se configuram em organizações coletivas, em representações e lutas populares, que apontam para a construção de alternativas de ação, condizentes com as exigências sociais históricas.
Em relação às supervisoras, sua preocupação não está na concepção da Supervisão, mas em buscar relatar a sua vivencia, a sua relação com a instituição- campo de estagio e a faculdade, as dificuldades que daí decorre etc.
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