A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Por: marceloadcastro • 15/4/2017 • Artigo • 3.571 Palavras (15 Páginas) • 414 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL ARLINDO DE ANDRADE GOMES
CURSO TÉCNICO DE SERVIÇOS JURÍDICOS
JOIRSON SEBASTIÃO PEREIRA
RAMONA COELHO
A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Campo Grande – MS
2017
JOIRSON SEBASTIÃO PEREIRA
RAMONA COELHO
A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Técnico de Serviços Jurídicos apresentado em cumprimento às exigências parciais para término, orientado pela Profa. Fábia Zelina Favaro, na Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, para a obtenção do título de Técnico em Serviços Jurídicos.
Campo Grande – MS
2017
SUMÁRIO[pic 2][pic 3]
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 3
1.1 TÍTULO DO PROJETO: 3
1.2 DADOS DO PESQUISADOR 3
2 INTRODUÇÃO 4
3 OBJETIVOS 5
3.1 OBJETIVO GERAL 5
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
4 JUSTIFICATIVA 6
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8
6 PROJETO DE INTERVENÇÃO 11
7 METODOLOGIA DA PESQUISA 13
8 REFERÊNCIAS 14
9 INDICAÇÕES DE RESPONSABILIDADE 16
PROJETO DE PESQUISA[pic 4]
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 TÍTULO DO PROJETO:
A violência sexual contra crianças e adolescentes.
1.2 DADOS DO PESQUISADOR
Nome: Joirson Sebastião Pereira e Ramona Coelho
Ano: 2016
Turma: C
Turno: Noturno
Orientadora: Fabia Zelinda Favaro
1.3 TIPO DE PESQUISA
(X ) Bibliográfica
( ) Descritiva
( ) Experimental
( ) Exploratória
( ) Outras (citar)
2 INTRODUÇÃO
A violência sexual é uma ocorrência traumática, considerada problema de saúde pública e com repercussões que podem trazer danos irreparáveis à saúde física e mental das vítimas. Na infância e na adolescência, pela maior vulnerabilidade presente na faixa etária, deve ser uma temática tratada com atenção e com foco na prevenção e orientação contra eventos facilitadores. A proposta desta pesquisa é orientada à descrição e análise de políticas ligadas à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Uma série de fenômenos se relaciona ou facilita a ocorrência da violência sexual nessas duas fases iniciais da vida. O uso de novas tecnologias e redes sociais pode servir para a exposição e a cooptação de crianças e adolescentes e agrava o quadro de suscetibilidade. A abordagem desses eventos atualmente é enfática, com campanhas informativas e ações de investigação e repressão voltadas ao combate da pedofilia. No entanto, a informação orientada ao público ainda carece de maior efetivação.
A repressão e o controle da violência sexual nas fases precoces da vida são ligados principalmente à informação e intervenção a fim da proteção das vítimas e do fortalecimento punitivo dos agressores. É necessário desenvolver orientação e atividades que ofereçam à jovens e crianças a possibilidade de uma vida mais segura e permeada pelo respeito.
Na proteção à infância e adolescência os professores, pais, médicos, profissionais da saúde e toda a rede adulta que envolve esses indivíduos em formação têm lugar de protagonismo. É necessário preparar para a orientação e a percepção dos casos, a fim de que sejam atores sociais aptos a contribuir tanto para a prevenção quanto para a identificação quanto para a prevenção da violência sexual.
Palavras-chave: Violência, Violência sexual, Crianças, Adolescentes.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Analisar e discutir a previsão legal brasileira, desenvolvendo um conjunto de diretrizes locais (Campo Grande, MS, Brasil) de intervenção e orientação para o enfrentamento/identificação da violência sexual contra crianças e adolescentes junto a profissionais da educação, saúde e turismo.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar nos relatos de estudos secundários os principais espaços de atenção à crianças e adolescentes, as configurações da violência, suas causas e consequências;
- Levantar e avaliar projetos regionais de prevenção à violência sexual contra a criança e o adolescente sob a perspectiva de eficácia, do fortalecimento e do diagnóstico de personalidade de uma rede de enfrentamento com ênfase nos comportamentos de autoproteção, especialmente nas redes sociais e círculos próximos de relacionamento;
- Avaliar a condição de capacitação teórica e prática de programas e profissionais de atendimento à infância e adolescência em condição de violência sexual a partir de relatos secundários, a fim de estruturar uma diretriz regional de prevenção e intervenção nos casos de violência constatados;
- Apresentar como produto-final um conjunto regionalizado de linhas seguras (safelines) para a denúncia e identificação das práticas de violência sexual contra crianças e adolescentes.
4 JUSTIFICATIVA
Dentre 92 países, o Brasil ocupa a quarta posição mundial no mapa da violência contra crianças e adolescência. Entre os anos de 1980 a 2010, foram mais de 176 mil menores assassinados, com uma progressão de vítimas de 346% no período. Uma situação grave, que progride significativamente apesar de políticas públicas e de significativa mobilização social para a sua resolução, o que conduz à análise da importância da informação, da prevenção e da autoproteção (WAISSELFISZ, 2012).
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