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ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Por:   •  29/5/2014  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  612 Visualizações

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Ameaças

Não existe o emprego da força física:

- Vítima consente no abuso

- Área emocional abalada: violência psicológica.

As ameaças variam de foco:

Própria vítima

Pessoas que ela ama

Quanto menor a idade da vítima, mais a ameaça surtirá efeito.

Comportamento do agressor no abuso extrafamiliar

Pessoa de aparência normal, geralmente amável

Gosta de ficar com a criança longe da vigilância de outros adultos

Usa de manipulação, presentes, privilégios ou violência para

conseguir o que quer

Medo de relacionamento e intimidade com outros adultos

Pode ser dependente de drogas e /ou álcool

Pode ser doente mental/ problemas emocionais graves

Quando criança foi, possivelmente, vítima de abuso sexual

As Mãos Dele Que Quando Anoitece Tapam Minha Boca E Invadem Meu Corpinho, Tem Nome: abuso sexual;

Às Vezes Que Ele Cobrou Dos Amigos Para Que Eles Me Vissem Sem Roupa, Tem Nome: exploração sexual;

Os olhos baixos dela quando tudo isso acontece e ela nada faz para me defender, tem nome: negligência!

DEFINIÇÕES

Abuso Sexual é a utilização de criança ou adolescente, por um adulto ou mesmo por um adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual.

Exploração Sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes, com a intenção de lucro ou troca, seja financeira ou de qualquer outra espécie, em redes de prostituição, pornografia, tráfico e turismo sexual.

O que é a "Lei do Silêncio"?

- A criança abusada sexualmente acaba se calando, geralmente por medo das ameaças feitas pelo abusador, ou porque este oferece vantagens e presentes;

- Ou porque o abusador e a própria família fazem a criança se sentir culpada e, assim, ela não denuncia por “vergonha”;

- Medo de dissolução da família – sentimentos ambivalentes em relação ao pais.

Em consequência, muitas vezes o abuso acontece por anos, começando na infância e só sendo revelado na adolescência.

Exploração sexual

• Muitas vítimas moram com a família e relatam história de abuso intrafamiliar, e/ou envolvimento de pais, mães e irmãos na inserção em atividades de ESCA;

• A família costuma ser abusadora e conivente, mas não é atendida por nenhum tipo de intervenção social;

• A escola é rede de apoio eficaz (indicador de proteção), podendo aumentar a autoestima e a qualidade de vida da criança/adolescente, e afastando-a da situação de exploração.

Mitos e verdades

MITO A maior parte das crianças possui imaginação fértil, assim, quando se queixam de estarem sofrendo abuso sexual, estão apenas fantasiando histórias.

VERDADE Apenas 8% das crianças costumam faltar com a verdade quando o assunto é vitimização sexual e, ainda, ¾ das histórias inventadas pelas crianças são induzidas por adultos (Azevedo e Guerra, 2000).

- Crianças tem mais memória literal (de detalhes);

- Não registra o tempo, duração ou lugar de ocorrência como a memória de um adulto;

- Essa memória é fugidia e sujeita à sugestão;

- Isso demanda inquirições bem feitas e realizadas pouco tempo após o fato.

- MITO O abusador possui distúrbios emocionais aparentes, de fácil reconhecimento.

- VERDADE A maior parte dos abusos ocorre entre os membros da família (29%) ou por alguém conhecido da vítima (60%). Especula-se que 85% a 90% dos agressores são pessoas conhecidas das crianças (Azevedo e Guerra, 2000) e que aparentam ser pessoas sem transtornos mentais.

- MITO A criança, especialmente em idade mais tenra, não se recordará da violência, e crescerá

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