A Vocação Para Ciência em Max Weber

WEBER, M. A ciência como vocação. In: Metodologia das Ciências Sociais, vol. II. São Paulo: Ed. Cortez, 1973.

Primeiramente, faz-se necessário esclarecer o enquadramento histórico ao qual a obra em questão foi realizada, para tanto, cito que “as ideias seguintes foram, na origem, expressas oralmente, num encontro de estudantes, que pretendia uma orientação sobre questões profissionais” [nota de Marianne Weber, esposa do autor e curadora de suas obras póstumas]. Isso, vindo a partir de duas conferências encomendadas pelo corpo discente da Universidade de Munique, nos anos de 1917 e 1919, sobretudo, na intenção de que Max Weber explorasse acerca das perspectivas de conhecimento científico comuns à juventude alemã da época, estes, que vivenciavam os efeitos conflituosos e transformadores de uma Alemanha na I Guerra Mundial. Por fim, resultando em dois textos: ‘Ciência como vocação’ e ‘Política como vocação’. Aqui, trataremos do primeiro.

O texto encontra-se dividido em três pontos principais, sendo eles:

1. A descrição das condições externas da produção da Ciência:

• Como os cientistas enquadram-se no cerne desta profissão?
• Em comparação entre Alemanha e os EUA, sob qual prisma codificamos as questões de influência nas condições que incubem o caminho até a profissão?
• Por que Weber vê as universidades dos EUA como “empresas capitalistas estatais”?

1. Como acontece o despertar para a produção científica:

• Há “vocação” para desempenhar pesquisas sobre questões propriamente científicas?
• Como descobrimos que Ciência é um elemento natural dentro de suas ambiguidades?
• O professor e suas atribuições têm função prática em quais níveis da formação de novos cientistas?

1. Qual o sentido da Ciência dentro dos diferentes contextos estoicos:

• O que significava ser cientista, precisamente, naquele momento histórico?
• Como devemos fazer a Ciência e como devemos conviver com ela?
• Quais são as contribuições da Ciência para a vida prática?

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