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A grande transformação. cap 3,4,5

Por:   •  26/7/2017  •  Dissertação  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  363 Visualizações

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Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Centro...

Turma: ...

Docente: Olga

Discente: Mariana Ferreira de Alencar

Atividade: Resumos referentes aos capítulos 5, 6 e 7 do autor... da obra...

Capitulo 05- Habitação versus progresso

O autor inicia sua narrativa afirmando que houve uma mudança na forma de produção, e que esta mesma mudança causou graves consequências a sociedade, mudando consequente e diretamente a vida comum das pessoas, desarticulando-as. Houve segundo o mesmo uma aceitação, que ele cita como mística, de tais consequências sociais, decorrentes nada mais do que do progresso, além de uma visão nada critica sobre um crescimento inconsciente, sendo todos estes fatores potencializados pelo liberalismo, dessa forma o próprio liberalismo julgou uma condição social a partir de uma ótica econômica.

O exemplo dos cercamentos para produção de lã mediante a criação de ovinos em larga escala é exemplo citado. Essa foi uma manifestação de progresso para determinada classe, que acarretou em desapropriação de casas, despovoamento de condados e vilas. No caso os atingidos em questão não foram ninguém mais que a classe mais vulnerável da sociedade, os pobres, que doravante esse processo, em muitos casos criminosos, ficaram a depender dos donos de terras e rebanhos. O mesmo progresso que enriqueceu a uma parcela, desarticulou e arruinou a vida de outros, comprovando a duplicidade do progresso.

A segunda onda de progresso ocorreria cerca de 150 anos depois destes eventos, sem desta vez nenhuma intervenção governamental para sequer refreá-lo, como da primeira vez, havendo uma restrição da monarquia frente o avanço dos cercamentos, sem no entanto bani-los totalmente. A Segunda onda de progresso seria a revolução industrial.

O curioso é que tanto no primeiro caso de progresso quanto no segundo, as classes mais pobres, sempre as mais atingidas, se viram desprovidas de moradia.  Na época dos cercamentos houve desapropriação de posses e moradias, ruinas e migração para as terras do senhor dono de rebanhos, no segundo caso também houve migrações, do campo para as cidades, amontoamentos em massa de trabalhadores em torno das fabricas, formando assim as cidades industriais.

Capitulo 06- Sociedade e sistemas econômicos.

Inicialmente o autor afirma que a economia de mercado é dirigida unicamente por preços de mercado, a sociedade não poderia sobreviver sem economia, no entanto as anteriores não eram controladas por mercados, ou seja, não era uma economia pautada em ganho e lucro.

O conceito de “homem econômico”, instituído por Adam Smith, se referia ao homem como aquele quer sabia barganhar, permutar e trocar, ou seja, aquele que sabia fazer negócios, comerciar, ganhar, ter lucro. Na comunidade esses fatores não eram hegemônicos, diferentemente do sistema padronizado industrial.

O autor critica filósofos e economistas, e afirma que, a barganha, troca e permuta são  condições falsas quando referentes ao homem antigo, e que a divisão do trabalho era diversificada, de acordo como sexo, geografia e capacidade individual, sendo desconhecida uma economia regida por mercados. Um grande erro no estudo da economia, tanto por aqueles autores que ele criticava, quanto dos demais estudos acerca da economia, era a rejeição e o pré-conceito acerca da economia de povos tidos como primitivos e não civilizados. Em seus estudos a essas diferentes culturas e povos ele encontrou explicações históricas convincentes para estruturar seu pensamento critico.

Para derrubar a tese do “Homem econômico” de Smith, o autor toma o exemplo o próprio homem como ser essencialmente social, sendo assim sua economia também o é, mudando de nuances em diferentes grupos, motivados não pelo lucro, consumismo ou interesse em si, mas pelo que isso venha a lhe proporcionar, sua sobrevivência. Isso podia ser visto claramente em grupos sociais como as tribos indígenas, por exemplo, onde o individuo sozinho, aquele que não cumprisse as normas, não poderia sobreviver facilmente e ter a segurança de uma prole, fora que o cumprimento das leis a qual estava sob lhe assegurava facilmente a reciprocidade, um fator determinante para esses grupos. É de sociedade assim que o conceito que o homem que mais trabalha era também o mais virtuoso, o que provia as necessidades do núcleo familiar e em consequência da tribo.

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