A Ética Corporativa
Por: VALPEMA • 13/11/2019 • Artigo • 1.153 Palavras (5 Páginas) • 100 Visualizações
ETICA CORPORATIVA
Marcelo Hercolin*
RESUMO
Todos os dias nos temos que tomar decisões e isso faz as outras pessoas nos ver como indivíduos éticos ou antiéticos. Por isso deve se tomar um caminho consciente do processo de tomada de decisão ética, no entanto o tornara um funcionário mais valioso que será procurado e tido como uma pessoa com responsabilidades éticas. Porem certas decisões que você toma na tida não o faz uma pessoa desonesta, mas é possível que o levem a ser considerado alguém de comportamento questionável. Estudos conclui que os valores expressos no documento de ética orientam a tomada de decisão ética na relação com o consumidor apenas nas organizações em que os valores foram construídos coletivamente com os funcionários e/ou disseminados por meio de Programas de Ética consistentes, e que adotam instrumentos de gestão ética que valorizam e apoiam a discussão aberta de dilemas éticos em todos os níveis da organização, de modo a incorporar os valores na cultura organizacional.
Palavra Chave: ética profissional, códigos de ética; valores organizacionais; cultura ética.
Ética corporativa e Valores pessoais
No topo do gráfico organizacional influencia a ética da empresa e também suas próprias decisões éticas. É preciso conseguir viver consigo mesmo e se sentir confortável com a pessoa que você se tornará.
Para ter uma satisfação pessoal com sua carreira é necessário entender seus valores pessoais e como eles se relacionam com os da empresa. Mesmo antes de se candidatar a um cargo e necessário avaliar a ética e os valores da empresa. Para aqueles que têm a felicidade de trabalhar em uma empresa dirigida por lideres éticos, fica muito fácil tomar decisões éticas esses valores já se tornam parte da cultura corporativa se torna o modo informal da empresa realizar negócios. O papel dos colegas na organização também é importante para influenciar a maneira como as pessoas tomam decisões éticas.
Para aqueles que se encontra trabalhando para organizações antiéticas tem pelo menos três escolhas:
- Aceitar o modo como à empresa faz negócio e tentar se adaptar sem ficar pessoalmente envolvido em decisões antiéticas.
- Procurar emprego em outro lugar e deixar a organização.
- Aprender a ficar sozinho, o que significa ser a pessoa que tenta mudar dentro da organização antiética. Esse papel é extremamente estressante e com muita frequência exige uma boa dose de coragem pessoal.
LIDERANÇA ÉTICA, DO EXEMPLO À PRÁTICA.
A orientação ética é voltada para valores e integridade pessoal. Baseia-se no exemplo do comportamento do gestor: os valores que ele dissemina enquanto pessoa e líder, papel exercido pelo vice-presidente executivo. Não há punições por erros, mas muito diálogo para aprendizagem com as situações. O comportamento reconhecido pelo sistema de promoção é do funcionário questionador e que expõe suas opiniões. O vice-presidente avalia que os valores éticos são amplos para serem colocados no papel, e em vez de estabelecer posturas, um código formal pode autorizar tudo o que não está escrito. Assim, quanto mais um assunto é especificado, menos espaço há para avaliação. A impessoalidade e a regra rígida substituíram a relação de confiança que, para o gestor, é à base da relação ética. Ele entende que a ética parte do bom senso, dos valores pessoais, do questionamento constante do que são certos e justos mediados pela isenção. Não pode estar escrita estaticamente, e sim deve ser exercida diariamente e repensada a cada nova situação. "Eu prefiro não escrever e dizer: 'Você tem responsabilidade pelo seu raciocínio ético, de valores, de justiça com relação à situação'".
A liderança ética exige um líder com forte moral pessoal e executiva; o gestor exerce constante autocrítica e rigidez em suas atitudes, consciente de que elas fazem parte da condução ética da empresa. É um processo de aprendizagem contínua, sendo necessária paciência para disseminar os valores. Os instrumentos de gestão ética são distintos. Espaços para discussão de conflitos e workshops são substituídos pelo andar e falar, o exercício diário sempre que surge uma situação-exemplo. A reunião diária da diretoria e a reunião quinzenal de gerentes são espaços formais, onde o gestor busca os casos para disseminar seus valores; são rituais que reforçam a propagação da cultura organizacional. O líder utiliza programas comuns para se fizer presente, visando a abrir a comunicação com os funcionários e reduzir as distâncias entre os níveis hierárquicos e departamentos, permitindo que se estabeleça confiança mútua. Com relação ao consumidor, o funcionário não tem o objetivo de responder conforme as regras do contrato ou a informação do computador; mas, pelo contrário, ele deve partir do princípio de que o cliente está correto e deve buscar meios de atendê-lo. O gestor apoia a postura questionadora na empresa, colocando-se acessível em todos os momentos.
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