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ACESSIBILIDADE PARA SURDOS, COMO PROJETAR E INTEGRAR LIBRAS NA NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO

Por:   •  12/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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- ACESSIBILIDADE PARA SURDOS, COMO PROJETAR E INTEGRAR LIBRAS NA NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO:

Introdução:

Comunicação bilíngue (português e libras): Sabendo que elas não são iguais, porém coincidem. Levar em consideração uma breve introdução aos assuntos que são pautados atualmente em relação a comunidade surda, no caso falar das conquistas das leis, qual a primeira instituição de ensino e como surgiu a nossa língua brasileira de sinais assim ensinando alguns sinais básicos de apresentação formal.  

Soluções básicas a serem trabalhadas:

Layout: Disposição das pessoas e área dos espaços, sendo necessário dispor em formas triangulares ou circulares para melhor visualização do ambiente. As áreas dos espaços têm que ser um pouco maiores para facilitar a comunicação e utilizar de espelhos para dar uma melhor conexão visual.

Luz: espaços com iluminação natural para melhor visualização das mudanças de tempo e clima, pontos de luz para chamar atenção num determinado espaço para alertar em diferentes situações, por exemplo entrada de pessoas ou até mesmo horário. Evitar espaços que ofuscam ou que tem muita iluminação, pois implicará na comunicação na língua de sinais.

Reverberação: Evitar materiais que deixam o espaço ecoar zunidos e se possível aderir soluções que façam a acústica do local dissipar.

Atividade para os participantes: dividir em 4 grupos de 10 pessoas ou mais. Os grupos deverão produzir croquis de soluções plásticas volumétricas e organização em layout de como eles acham que deveriam ser desenvolvidos os espaços acessíveis para surdos, de acordo com o que eles entenderam da introdução da oficina.

Segundo passo da atividade é achar um local da cidade FENEA para que haja uma intervenção simples para conter essa acessibilidade, o intuito é realmente tirar da teoria e colocar em pratica uma solução óbvia e fácil de ser aplicada em qualquer projeto para que quando os alunos forem desenvolver dentro da universidade ele consiga aplicar com facilidade espaços intuitivos para a comunidade surda e a partir dessa atividade as pessoas se inseriram em um mercado de trabalho que atualmente se dedica em abranger todos os públicos independente das suas limitações. 

- 4 grupos de 10 pessoas ou mais, número mínimo de 20 pessoas e no máximo 50.

- Lápis de cor, grafite e papel A3 (posso levar todos)

- custo nenhum 

- Atividade realizada ao ar livre

- Objetivo: Sensibilizar para que através da informação o surdo não seja rotulado como incapaz pela inexistência da fala e pelo déficit de audição, que as pessoas percebam os avanços conquistados por eles e se empenhem como futuros arquitetos e urbanistas na luta por uma educação igualitária. Sabendo que os não ouvintes não estão incluídos no nosso cotidiano e que sofrem todos os dias por não terem profissionais capacitados a auxiliar ou que saibam sinais básicos para atende-los seja num restaurante à um hospital. De fato no Brasil não temos pessoas capacitadas a atender e nem ao menos pessoas que entendam a importância de saber e se comunicar em libras.

- Sobre a temática atualmente o Brasil vem adaptando o mercado de trabalho para que todos os cidadãos sejam contemplados e que tenham facilidade de acessar e garantir seus direitos básicos seja em relação as leis ou aos locais que atualmente estão sendo projetados. A temática do encontro fala muito do que reflete no urbano, o que se torna invisível e o que está fragmentado e não contempla o todo. Tomando parte da temática, vocês acham que Fortaleza e outras cidades tem uma boa dinâmica espacial e privilegiada em relação a esse público não ouvinte? Essas pessoas estão contempladas nas nossas regionais? Foi a partir desses questionamentos que achei necessário em um ENEA ter esse tipo de atividade para que mais pessoas pudessem compreender o urbano de uma forma mais abrangente e ver as fortalezas conquistadas pela comunidade surda, pois todas as conquistas deles partiram dos mesmos e hoje o curso de arquitetura e urbanismo se insere num mercado de trabalho que já projeta e atende necessidades básicas dessas pessoas que passaram muito tempo escanteadas de todos os avanços sejam eles tecnológicos, sociais, linguísticos entre outros.

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