ASPECTOS HISTÓRICOS E CONTEMPORÂNEOS DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA: SEUS DESAFIOS E SOLUÇÕES
Por: Ricardo Rodrigues Dias • 19/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.125 Palavras (5 Páginas) • 428 Visualizações
UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA
Ricardo Rodrigues Dias RA 1766956
Flavio de Almeida Ferreira RA 1761814
Sabrina Medeiros da Silva RA 1756098
ASPECTOS HISTÓRICOS E CONTEMPORÂNEOS DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA: SEUS DESAFIOS E SOLUÇÕES
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2017
Sumário
1. O Desenvolvimento Capitalista 2
2. Desigualdade social e conflitos 4
3. Conclusão 4
- O Desenvolvimento Capitalista
Como formas de organização da sociedade, temos os sistemas capitalista e socialista. O sistema capitalista por definição é um sistema econômico voltado para a produção, para a troca, para a expansão comercial e para a circulação crescente de bens materiais. Neste se predomina a busca incessante pelo lucro e pela acumulação de capital, que se manifesta na forma de bens e dinheiro. Apesar de ser um sistema econômico, o capitalismo estende-se aos campos políticos, sociais, culturais, éticos e muitos outros, compondo quase que a totalidade do espaço geográfico. A base para a sua formação, consolidação e, portanto, da continuidade do sistema capitalista é a divisão da sociedade em classes. De um lado, encontram-se aqueles que são os proprietários dos meios de produção, a burguesia, de outro, encontra-se aqueles que vivem de sua força de trabalho, através do recebimento de salários, os proletariados. Por consequência dessa divisão de classes, surge um problema que afeta toda a sociedade, a desigualdade social, cujas consequências são: a pobreza, a miséria, o desemprego, a desnutrição, a marginalização, a violência, etc.
Como forma de uma organização estatal mais justa, mais eficiente, mais equitativa e mais abundante tem-se o socialismo. Este surge como reação às consequências indesejáveis da Revolução Industrial. Esta apresenta como características a quebra das redes familiares e tradicionais de sociabilidade, a aglomeração em cidades carentes de serviços básicos, a jornada de trabalho excessiva, a contratação massiva de mulheres e crianças, tudo isso trazendo o declínio dos valores tradicionais estabelecidos pela sociedade. Com isso, obteve-se uma situação de vazio de normas, que a sociologia nascente chama de anomia, caracterizada por, entre outros indicadores, maior incidência de suicídio, alcoolismo, criminalidade e divórcio. O conflito torna-se frequente na nova ordem capitalista e industrial. Conflito a respeito da jornada e das condições de trabalho, da repartição do produto entre salários e lucro, da preservação dos postos de trabalho face às ameaças decorrentes do avanço tecnológico. Conflito que se manifesta em greves e destruição de máquinas, porém que tende constantemente a repetir-se na arena política.
Sobre a perspectiva histórica, observa-se que a formação da sociedade capitalista, teve seu início no século XVI, no chamado Renascimento, que foi um movimento filosófico e artístico que conduziu a ruptura com o mundo medieval, com características agrária e religiosa, e formação do mundo moderno, urbano, burguês e comercial. No século XVIII, surge o Iluminismo, movimento filosófico que tinha uma convicção na razão como fonte de conhecimento, buscava novas formas de organização do homem na comunidade e o exercício da liberdade, o poder neste sistema de pensamento é visto como construção lógica e jurídica, independente de quem ocupa.
Também no século XVIII, a revolução industrial originou o desenvolvimento de novas tecnologias oriundas do desenvolvimento cientifico, assim como o desenvolvimento da manufatura e do parcelamento do trabalho. Com essa revolução, obteve-se uma nova reordenação da sociedade rural, com significativa migração da população para os centros urbanos, destruição das relações de servidão e o surgimento de um novo tipo de trabalhador (o operário). As consequências dessa revolução foram, a formação da multidão e da preocupação com a pobreza que essa multidão revela, exibindo nas ruas suas necessidades, e o momento de consolidação do capitalismo como modo de organização social e da burguesia como classe social dominante.
O capitalismo no Brasil se desenvolveu no século XIX, com a introdução do trabalho livre de imigrantes europeus e a abolição da escravatura, isso significa que o capital utilizado pelos fazendeiros para a compra de escravos, poderia ser utilizado para novos negócios. Sendo assim os fazendeiros passaram a diversificar suas atividades econômicas, investindo em atividades que ofereceram perspectivas de alta lucratividade. Junto com o surgimento do capitalismo no Brasil, aparece também a desigualdade social, sendo esta um problema social presente em todos os Países do mundo, decorrendo de má distribuição de renda e da falta de investimento na área social. Surge da falta de uma educação de qualidade, de melhores oportunidades no mercado de trabalho, e também da dificuldade de acesso aos bens culturais e históricos pela maior parte da população.
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