ATPS GESTAO DE CONHECIMENTO
Pesquisas Acadêmicas: ATPS GESTAO DE CONHECIMENTO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sandraveras • 15/9/2013 • 6.228 Palavras (25 Páginas) • 803 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. GESTÃO DE CONHECIMENTO: CONCEITOS E CARACTERISTICAS 5
1.1 FAVORECIMENTO DA CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO NOVO NA EMPRESA 7
1.2 COLABORADORES SE APROPRIANDO DESTE CONHECIMENTO NOVO 7
1.3 RETENDO O CONHECIMENTO DO FUNCIONÁRIO QUE SE AFASTA DA ORGANIZAÇÃO 9
1.4 DESCRIÇÃO DOS QUATRO PROCESSOS DE CONVERSÃO DO CONHECIMENTO — PROCESSO SECI —E UM DESENHO ILUSTRATIVO. 10
2. ESTRATÉGICO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO E AS ORGANIZAÇÕES 13
3. CLUSTERS: DEFINIÇÃO 16
3.1 CLUSTER, GESTÃO DE CONHECIMENTO E A INOVAÇÃO 16
CONCLUSÃO 21
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
INTRODUÇÃO
Ultimamente, a gestão do conhecimento, passa cada vez mais a ser uma peça fundamental na gestão estratégica das organizações. O conhecimento movimenta-se pelas organizações. Embora a importância do capital humano entre os demais ativos organizacionais seja cada vez mais reconhecida, sua intangibilidade e a ausência de medidas amplamente aceitas torna difícil a sua quantificação. Na medida em que a vantagem competitiva das empresas depende cada vez mais dos seus ativos humanos, a necessidade de compreendermos as origens do valor acrescentado por este ativo aumenta.
Ele é intercambiado, comprado, descoberto, gerado e aplicado ao trabalho. Ao contrário do conhecimento individual, o conhecimento organizacional é altamente dinâmico, é movido por uma variedade de forças. Se quisermos que o conhecimento se movimente e seja utilizado de maneira mais eficaz, precisamos entender melhor as forças que o impelem.
Na gestão estratégica da cadeia de valor como um todo, a gestão do conhecimento passa a ser um diferencial na obtenção de vantagem competitiva, as grandes empresas tem envidado esforços para o desenvolvimento de técnicas que possam, efetivamente, garantir a conservação, a transferência das informações e o aperfeiçoamento do controle de seus ativos, se as empresas conseguirem identificar e apropriar-se das habilidades essenciais intrínsecas em cada elo de toda a cadeia. Identificar capacidades nas organizações é um processo complicado e, quando se fala em gestão integrada da cadeia produtiva, o tema se torna muito mais complexo.
Apesar desse tipo de conhecimento contar com muitos anos de estudos acadêmicos e possuir uma vasta bibliografia disponível, as Organizações Públicas Federais, Estaduais e Municipais, com raras exceções, não possuem programas que possam aproveitar as vantagens econômicas e sociais advindas dessa ferramenta de gestão.
Este trabalho tem como objetivo pesquisar a gestão do conhecimento no seu estado da arte, através dos vários enfoques analisados por alguns dos principais pesquisadores do tema, apresentando cada um dos conceitos fundamentais, posicionados como meios para que a gestão estratégica possa extrapolar as fronteiras de uma unidade fabril, pelo gerenciamento de uma cadeia de valor como um todo. Portanto, esta pesquisa almeja estudar a gestão do conhecimento com o intuito de integração da cadeia de valor, pois a sinergia de competências específicas é uma experiência nova para a gestão da cadeia de valores de um segmento da indústria, a qual necessita de formulação de teorias novas, de gestão criativa de cooperação.
Utilizando-se da gestão do conhecimento como fator agregador e diferenciador competitivo, este trabalho investigará meios para operacionalizar a disseminação do conhecimento ao todo da cadeia de valor, procurando, assim, aumentar o nível de consciência da cadeia como um todo.
1. GESTÃO DE CONHECIMENTO: CONCEITOS E SUAS CARACTERISTICAS
Quando o homem morava em cavernas, fazia desenhos em suas paredes como forma de comunicação, transmissão e armazenamento do conhecimento adquirido. A pouco mais de 40 anos atrás, Peter Drucker, por sua vez, utilizou a expressão knowledge worker, para dizer que tanto o trabalho técnico, como o não-técnico são, cada vez mais, baseados no conhecimento. A partir daí ele continuou a argumentar que se avançou muito pouco na formulação de uma teoria econômica que leve em consideração o conhecimento como principal recurso para a produção de produtos e serviços (DRUCKER, 1993).
Daniele (1998) toma o conceito de conhecimento específico como equivalente ao conceito de know-how: são os inúmeros truques, atalhos e soluções complexas desenvolvidas por indivíduos que trabalham em áreas específicas da firma. O conhecimento específico geralmente está na mente dos profissionais e é acessado no momento da criação de conhecimento. Seu domínio é limitado ao indivíduo ou à empresa para qual trabalha. O conhecimento genérico é aquele que pode ser encontrado em obras de domínio público e está disponível para todas as pessoas a preços acessíveis.
Na observação de Thomas H. Davenport e Laurence Prusak, citada por Figueiredo (2005, p. 43), “o conhecimento se compara a um sistema vivo que cresce e se modifica a partir de sua interação com o meio ambiente e reflete estados mentais que estão em constante interação com o meio e a transformação”. Percebemos, então, que o conhecimento é algo genuinamente individual, porém, por meio da interatividade, esse conhecimento pode ser modificado, transformado, compartilhado, e assim, novos conhecimentos podem ser adquiridos.
Toffler & Toffler (1994:18) definem em que momento da história a humanidade se encontra, quando escrevem que a primeira onda de mudança - a revolução agrícola - levou milhares de anos para se esgotar. A segunda onda – o advento da civilização industrial - durou apenas cem anos. O momento histórico que vivemos experimenta uma aceleração ainda maior e é provável que a terceira onda - o conhecimento - atravesse impetuosamente a história e se complete em poucas décadas.
A forma mais conhecida de captação, mapeamento, transmissão e armazenamento do conhecimento são as bibliotecas. Os bibliotecários são os primeiros gerentes do conhecimento
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