As Sufragistas

As Sufragistas.

A luta pelo voto feminino foi sempre o primeiro passo a ser alcançado no horizonte das feministas da era pós-revolução industrial. As “Sufragistas”, primeiras ativistas do feminismo do século XIX, eram assim conhecidas justamente por terem iniciado um movimento no Reino Unido a favor da concessão, às mulheres, do direito ao voto. Após décadas de manifestação pacífica e tentativas de acordos com o governo totalmente masculino, as Sufragistas, decidem utilizar meios um pouco mais agressivos para chamar a atenção a sua causa, elas quebram vidraças, explodiram caixas de correio e parte da casa de um chanceler, o que chamou atenção para esses atos de rebeldia foi a justificativa da personagem Maud Watt, “Nós quebramos vitrines. Nós queimamos coisas. Porque a guerra é a única língua que os homens entendem.” E tão significativa essa fala dela, pois deixa claro que essas mulheres estavam se tornando importantes para a história, mudando a sociedade em que viviam. E interessante ressaltar que, o filme mostra a exploração de trabalho das mulheres e as relações conflituosas e de submissão em suas próprias casas, além dos abusos psicológicos e sexuais. Afinal, para está sociedade era “normal” situações como essas para as mulheres, pois, suas vozes eram caladas simplesmente por serem mulheres. Mas, quando há esse crescimento das sufragistas, o estado tenta silenciar essas mulheres usando o poder que tem. Dessa forma, mulheres foram presas, humilhadas, assediadas, espancadas e algumas perderam muito mais que a liberdade. Para que outras mulheres obtivessem a liberdade, o direito ao voto e a possibilidade de mudança de uma sociedade que oprimia as mulheres, consideradas indignas de tratamento humano.

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