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Aspectos Epidemiológicos Em Torno de Questões Sociais: Incidências de Dengue no Estado de Rondônia

Por:   •  9/6/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Ciências Sociais

- Relatório Técnico -

Aspectos epidemiológicos em torno de questões sociais: incidências de dengue no Estado de Rondônia.

Ingrid Luize Brasil Lima

Porto Velho/RO, 25 /Junho /2019.

[pic 1]Aspectos epidemiológicos  em torno de questões sociais: incidências de  dengue no Estado     Rondônia.

Ingrid Luize Brasil Lima[1]

Objetivo: Identificar o número de incidências  de Dengue no Estado de Rondônia

Objetivos específicos:

  •  Abordar as questões sociais ligadas em torno dos casos de incidências de Dengue no Estado de Rondônia.
  •  Coletar e expor dados estatísticos entre os anos de 1996 a 2008, através de tabelas e gráficos.
  • Analisar o Gráfico e expor as conclusões a partir dos dados obtidos.

INTRODUÇÃO

Compreender e estudar a incidência de casos de dengue no estado de Rondônia é de suma importância para prevenir e buscar mais soluções para diminuir os casos da doença. Em um tempo global onde a modernidade, pré-modernidade e pós-modernidade se mesclam as ciências sociais tem como papel fundamental a busca por analisar todos esses processos e dar voz ao outro,  bem como oferecer ferramentas para explicar realidades e atuar sobre elas (curiel,2007), de fato falar sobre os cuidados e prevenção da saúde não é uma tarefa fácil, ainda mais com o tempo cada vez mais rápido onde em meio ao capitalismo os indivíduos passam a trabalhar por mais tempo e muita das vezes esquecem dos cuidados que é preciso ter com a saúde. O foco primordial desta pesquisa é a  incidência da dengue no Estado de Rondônia entre os anos de 1996 a 2008.

        A dengue é causada por um vírus transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode ser considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo. De acordo com (LUCENA et al, 2011) a dengue é viral aguda e sistêmica e pode ser classificada de três maneiras: dengue clássica ou febre da dengue (FD) geralmente o indivíduo apresenta febre alta (39° a 40°) seguidas de dores de cabeça e corpo, manchas avermelhadas na pele e dor nos olhos. Febre hemorrágica da dengue (FHD) com ou sem síndrome do choque da dengue 2,3 (SCD), essa é mais grave podendo o indivíduo ter confusão mental, os sintomas são vômitos, pele fria, úmida e pálida, dores abdominais fortes, manchas vermelhas na pele e sangramento pela boca, nariz e gengivas, a pessoa que está com este quadro de dengue,  corre o risco de entrar em choque hipovolêmico que é a situação onde o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo devido a sua pouca quantidade no organismo e com isso vale ressaltar que essa é a considerada mais grave e pode levar à morte. E dengue com complicação (DDC).

“A figura 01 apresenta os sintomas da dengue de forma dinâmica para melhor compreensão do leitor”

[pic 2]

[pic 3]

                 Fonte: Minha vida

Figura 02 Mostra as formas de prevenção da dengue de forma dinâmica

[pic 4]

Fonte: Prefeitura de PANCAS. Secretaria de saúde.

DESENVOLVIMENTO

 No contexto mundial da saúde, os casos de dengue são preocupante e devem ser alarmantes. Quando se tem epidemias de grande magnitude, diversas campanhas são realizadas de casa em casa, nos postos de saúde, nas mídias etc, tudo isso para sensibilizar as pessoas quanto a prevenção da doença.

Por questões econômicas, sociais e políticas, que fazem parte do processo de globalização e desenvolvimento das tecnologias  os países das Américas que reduziram o Aedes aegypti, principal transmissor do vírus do dengue, nas décadas de cinquenta e sessenta, em virtude da necessidade de eliminar a febre amarela urbana considerada mais grave e  não utilizaram adequadamente e com o rigor necessário, os conhecimentos técnicos e científicos adquiridos durante a execução daquela campanha, quando detectaram nos anos setenta a reinfestação de algumas áreas, por este vetor. Como o ambiente dos centros urbanos favorece sobremaneira a dispersão e a elevação da densidade das populações desse mosquito, e há falhas nas estratégias de combate, a circulação dos vírus do dengue se estabeleceu e se expandiu, passando a constituir um grave problema de saúde pública neste final de século em todo mundo, mas pensar no Estado de Rondônia é de suma importância já que os casos são crescentes (TEXEIRA et al, 1999).

Desta forma em contextos de políticas pública voltada para saúde busca-se reduzir os casos de incidência. Após as leituras bibliográficas foi realizado uma pesquisa no sistema de informação de agravos de notificação onde consta os principais   casos de doenças e agravos presentes na lista nacional de doenças de notificação compulsória, a dengue é uma dessas doenças.

Assim os dados foram tabulados através de tabelas e gráficos calculando a média, moda e mediana. A tabela 1 apresenta a taxa de incidência da dengue em Rondônia por 100.000 habitantes entre os anos de 1996 a 2008.

                                             Taxa de incidência da dengue em Rondônia por 100.000 habitantes.

Taxa de incidência da dengue em Rondônia

Ano

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Taxa (%)

165,5

149,31

98,96

719,71

1265,12

1140,53

351,14

1390,14

153,2

602,84

251,89

212,15

1207,9

                                      Fonte: MS/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

[pic 5]

 

                         

                           

                   

         

                                   

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