Assistente social profissional
Seminário: Assistente social profissional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: floranjo • 11/11/2013 • Seminário • 1.202 Palavras (5 Páginas) • 480 Visualizações
Podemos dizer que a assessoria tem como objetivo de auxiliar a quem a solicita, obter melhorias no desempenho de suas atividades, assim, na área de políticas sociais, podemos mencionar que o profissional de serviço social é o mais indicado para desenvolver esta atividade por causa de sua especialidade.
O profissional assistente social, é um dos poucos profissionais, que em seu contexto histórico-metodológico consegue desenvolver o seu trabalho em consonância com as especificidades de gestão de políticas sociais, pois ele é habilitado a promover os contatos iniciais, reconhecendo os detalhes que esclarecem as problemáticas a serem trabalhadas.
Após estabelecer este contato definindo os detalhes e objetivos para o desenvolvimento do seu trabalho, ele realização a projeção de execução da atividade fim, obedecendo todos os procedimentos de avaliação, coleta de informações, análise, apresentando assim, as soluções e intervenções possíveis e cabíveis, utilizando-se de métodos e técnicas especificas, para que enfim seja executado todo o planejamento, e, posterior avaliação dos resultados e correções eventuais.
Podemos averiguar, que a assessoria do profissional em serviço social oferece várias vantagens para a execução e gestão de políticas sociais, tendo em vista a qualificação e habilitação nesta área.
O profissional de serviço social deve ser imparcial na avaliação das situações e pode dedicar atenção concentrada às intervenções mais importantes identificando problemas, propondo soluções e impulsionando as mudanças.
A inserção do profissional de serviço social no assessoramento da gestão de políticas sociais têm se intensificado nos últimos anos, tendo em vista o aumento das demandas e o perfil deste profissional em estimular a realização de ações até bem pouco tempo não priorizadas ou mesmo não realizadas.
O tema de assessoria/consultoria no Serviço Social não é tão recente, sendo essa uma discussão que se arrasta desde os anos 70.
O profissional de serviço social, está sempre interligado a modelos de intervenção com os usuários das políticas sociais públicas e privadas e a mediação de conflitos no cerceamento de direitos sociais.
Para reflexões sobre a produção na área, ver Fonseca (2006) e Matos (2006).
A remota produção dos anos de 1970 apresenta a assessoria como uma estratégia de atuação que visa à superação da tricotomia de intervenção, à época, do Serviço Social: caso, grupo e comunidade. Aponta para a riqueza da atuação profissional na assessoria, mas já indica a nebulosa compreensão do que seja assessoria, a partir de entrevistas com assistentes sociais que se julgam assessores. O estudo conclui que na realidade poucas dessas atuações são de assessoria e o que há é uma adoção dessa nomenclatura devido ao status que a mesma disponibiliza (VASCONCELLOS; SAVOY; GUIRADO; 1977).
Na década de 80, o primeiro artigo sobre assessoria foi escrito por Balbina Ottoni Vieira (1981) e inserido em seu segundo livro sobre supervisão. Esse artigo, escrito em pressupostos do estrutural-funcionalismo, trata da importância da assessoria para assistentes sociais.
Na década de 90, acontece um boom da temática assessoria, assim, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, abrangendo e reconhecendo as políticas sociais, junta-se com as vivencias e experiências sobre este trabalho desenvolvido pelo profissional de serviço social.
Em 2000, este tema continua mais presente entre os profissionais que atuam nos cursos privados, tendo a vista a escassez do campo de estágio, podendo o profissional, atuar em diferentes perspectivas políticas, sendo autor na construção de campos próprios, dada a impossibilidade de inserirem o grande número de alunos que têm nas instituições onde atuam os profissionais de Serviço Social nas diferentes cidades brasileiras.
Neste período, aumentam os textos com o tema de assessoria, que eram problemas e relatos de trabalhos pontuais, desenvolvidos nas comunidades, em movimentos sociais ou classes de trabalhadores, gerando experiências de variados trabalhos
É importante refletir sobre o processo de assessoria/consultoria para o Serviço Social, pois o tema tem-se desenvolvido nas necessidades coletivas de outras atividades especificas, como a administração de empresas, recursos humanos, trabalhando em prol do capitalismo, estando distante ainda do que o projeto político-social profissional da área tem pregado em sua trajetória.
“… assessoria é aquela ação que visa auxiliar, ajudar, apontar caminhos. Não sendo o assessor um sujeito que opera a ação e sim o propositor desta, junto a quem lhe demanda esta assessoria”. (FERREIRA, 1999)
Portanto, o assessor não deve intervir, e sim propor caminhos fundamentados para que o executor tenha autonomia para acatar ou não suas proposições, assim, o assessor deve estar sempre atualizado e capacitado profissionalmente, para que possa oferecer suas atividades de forma clara e objetiva.
A assessoria é solicitada com o objetivo de melhorar o desenvolvimento da atividade de uma equipe
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