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Beneficios Do Chá Verde

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Por:   •  11/9/2014  •  2.236 Palavras (9 Páginas)  •  369 Visualizações

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1- INTRODUÇAO

A obesidade é uma enfermidade crônica, que se caracteriza por um acúmulo excessivo de gordura corporal, a ponto de comprometer a saúde física e psicológica do individuo e conseqüentemente reduzindo a expectativa de vida (Carvalho 2012).A obesidade aparece como uma das causas principais de várias doenças crônicas não transmissíveis e não infecciosas, incluindo problemas respiratórios, dermatológicos e distúrbios do aparelho locomotor(WHO 1998).

Tendo em vista a gravidade deste problema de saúde pública, a cada ano são intensificadas as pesquisas a cerca de alimentos que auxiliem na prevenção e tratamento da obesidade.

Vários estudos têm demonstrado que o chá verde, obtido através das folhas frescas da erva Camellia sinensis, é capaz de promover a diminuição do peso corporal, gordura corporal e auxilia na prevenção e tratamento da obesidade (Wolfram, Wang e Thielecke, 2006; Kao e colaboradores, 2006; Lin e Lin-Shiau, 2006; Crespy e Williamson, 2004; Hernandez-Figueroa, Rodriguez-Rodriguez e Sanches-Muniz, 2004).

O chá verde é considerado um alimento funcional que, consumido na alimentação cotidiana, pode trazer benefícios fisiológicos à saúde, graças aos seus componentes ativos (HAN et al., 2004). As maiorias dos estudos mostram efeitos benéficos do chá verde (MANFREDINI; MARTINS; BENFATO, 2004).

O objetivo deste estudo é comprovar a capacidade do chá verde, através de uma experiência, em induzir o emagrecimento e auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade.

2- REFERENCIAL TEORICO

OBESIDADE

A obesidade define-se como o grau de armazenamento de gordura no organismo podendo ser associado a riscos para a saúde devido complicações metabólicas, e medida pelo índice de massa corporal (IMC), sendo este estimado pela relação entre o peso e a estatura sendo apresentado da seguinte forma kg/estatura2 onde a referencia do bom peso e o IMC entre 18 a 25, passando dos vinte e cinco porem menor que trinta já se considera excesso de peso ou sobrepeso e o IMC maior que trinta como obesidade, existem classificações para a obesidade são elas de acordo com World Health Organization (1998, apud BRASIL, 2006, p.33)

A obesidade é definida como um IMC igual ou superior a 30 kg/m2, mas pode subdividida em termos de severidade da obesidade, segundo o risco de outras morbidades associadas: assim IMC entre 30-34,9 denomina-se obesidade I, IMC entre 35-39,9 denomina-se obesidade II e IMC entre 40-44,9 denomina-se obesidade III.

A obesidade e classificada como uma doença crônica não transmissível, fazendo parte do grupo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis – DANT, segundo Pinheiro (2004 apud BRASIL, 2006, p.22) as DANTs podem ser caracterizadas por:

[...] doenças com história natural prolongada, múltiplos fatores de risco, interação de fatores etiológicos, especificidade de causa desconhecida, ausência de participação ou participação polêmica de micro-organismos entre os determinantes, longo período de latência, longo curso assintomático, curso clínico em geral lento, prolongado e permanente, manifestações clínicas com períodos de remissão e de exacerbação, lesões celulares irreversíveis e evolução para diferentes graus de incapacidade ou para a morte.

A obesidade tem se revelado como um desafio para a saúde publica, pois alem de fazer parte das DANTs ela também e fator de risco para outras doenças como a hipertensão e o diabetes, igualmente com taxas de prevalência em elevação no País.

Conforme Brasil (2014) o aumento da expectativa de vida e com isso o aumento na proporção de idosos na população além da transição demográfica, da transição epidemiológica, com diminuição das doenças infecciosas e aumento das doenças crônicas e a transição nutricional com queda da desnutrição em todas as idades, tem contribuído para o aumento do excesso de peso, em todas as idades e classes de renda.

As doenças e agravos não transmissíveis vêm aumentando e no Brasil, são as principais causas de óbitos em adultos, sendo a obesidade um dos fatores de maior risco para o adoecimento neste grupo. A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são importantes aspectos para a promoção da saúde e redução de morbimortalidade, não só por ser um fator de risco importante para outras doenças, mas também por interferir na duração e qualidade de vida, e ainda ter implicações diretas na aceitação social dos indivíduos quando excluídos da estética difundida pela sociedade contemporânea (SCHMIDT et al. 2011, apud BRASIL, 2014, p.19).

Brasil (2014) relata que o modo de viver da sociedade atual tem determinado um padrão alimentar que em conjunto com o sedentarismo em sua maioria não é favorável à saúde da população, com isso Política Nacional de Alimentação e Nutrição distingue a obesidade como um dos grandes desafios na sociedade moderna e suas diretrizes orientam a organização do cuidado integral ao indivíduo com sobrepeso e obesidade, “a vigilância alimentar e nutricional, a promoção da alimentação adequada e saudável, que devem ocorrer no cotidiano dos serviços de Saúde, assim como macropolíticas que potencializem uma vida mais saudável” (BRASIL, 2014).

BENEFICIOS DO CHA VERDE

Desde eras antigas as plantas têm sido utilizadas como produtos terapêuticos e sua utilização, de acordo com Brasil (2012), “e tão antiga quanto à civilização humana e, por muito tempo, produtos minerais, de plantas e animais foram fundamentais para a área da saúde.” Com relação às plantas, estas, quando utilizadas com intuito terapêutico são denominadas plantas medicinais e conforme Brasil (2012) “historicamente, as plantas medicinais são importantes como fitoterápicos e na descoberta de novos fármacos, estando no reino vegetal a maior contribuição de medicamentos.

O termo fitoterapia foi dado à terapêutica que utiliza os medicamentos cujos constituintes ativos são plantas ou derivados vegetais, e que tem a sua origem no conhecimento e no uso popular. A terapia com medicamentos de espécies vegetais e relatadas em sistemas de medicinas milenares em todo o mundo, por exemplo, na medicina chinesa, tibetana ou indiana-ayurvedica. A ayurveda (medicina tradicional indiana) e, talvez, mais antiga do que todas as tradições medicinais e do que a medicina tradicional chinesa. (BRASIL, 2012, p.13).

As plantas medicinais são disponibilizadas segundo RODRIGUES; SANTOS; DE SIMONI (2011 apud BRASIL, 2012, p.15). “em

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