Casos recorrentes de racismo e de injúria racial chamam a atenção no DF
Artigo: Casos recorrentes de racismo e de injúria racial chamam a atenção no DF. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pati07 • 13/9/2014 • Artigo • 526 Palavras (3 Páginas) • 447 Visualizações
Casos recorrentes de racismo e de injúria racial chamam a atenção no DF
No caso da manicure ofendida em um salão de beleza da Asa Sul, a acusada trabalha na CEB e responde a mais de uma sindicância interna na companhia por "indícios de atitudes racistas". Ela está em liberdade
A capital que abriga gente de todo canto do Brasil e tem representações diplomáticas de diferentes continentes cultiva a intolerância contra a cor da pele do seu semelhante. Enquanto uma parcela da população assiste perplexa aos recorrentes crimes de racismo, as vítimas são tomadas pela impotência e pela revolta, pois não conseguem o respaldo legal para a punição exemplar dos algozes. São tantos casos no Distrito Federal que o governo determinou a criação de quatro seções especializadas em crimes de racismo e de injúria racial dentro de unidades policiais.
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Além da intolerância praticada duas vezes contra a cobradora Claudinei Gomes, inclusive ao ser impedida de registrar a ocorrência na delegacia, um dos casos mais recentes envolve a funcionária da Companhia Energética de Brasília (CEB) Louise Stephanes Garcia Gaunth. Na última sexta-feira, empregadas e clientes de um salão de beleza na 115/116 Sul se revoltaram quando ela ofendeu a manicure Tássia dos Anjos, 22 anos. A cliente teria dito que a trabalhadora negra era “raça ruim” e ainda pediu que a vítima se retirasse. A australiana foi presa em flagrante e libertada pela Justiça em menos de 24h.
Denunciada por racismo: "nunca tive relações com pessoas de cor escura"A australiana já respondia pelo crime em sindicância na CEB, empresa onde trabalha
O primeiro fato refere-se ao suposto crime praticado por Louise na CEB, onde ela trabalha. Segundo a denúncia, em 18 de junho do ano passado, a australiana teria ofendido duas funcionárias terceirizadas da companhia responsáveis pela limpeza. Louise teria demonstrado aversão ao vê-las no banheiro e se O Ministério Público denunciou, na última sexta-feira (7/3), a australiana Louise Stephanie Garcia Gaunt pela prática de crime de racismo. Ela é suspeita de agredir verbalmente uma manicure em um salão de beleza na Asa Sul e também funcionárias da limpeza da Companhia Energética de Brasília (CEB). Retirou de maneira hostil, batendo com força a porta.
Em sindicância que respondeu à CEB, a australiana desdenhou da situação. Ela teria dito, de acordo com o MP, que entende "que errar é humano e ser preconceituoso também". Alegou que não poderia fazer nada, uma vez que é estrangeira. Ainda de acordo com o MP, a mulher justificou a atitude racista e disse que "foi criada em ambiente estrangeiro e nunca teve relação com pessoas de cor escura".
A outra denúncia refere-se ao crime praticado por Louise contra a manicure de um salão
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