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Ciências Sociais Direito Penal

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Por:   •  15/9/2013  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  414 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. CONCEITO DE DIREITO PENAL 4

3. CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO PENAL E SUAS RELAÇÕES COM

OUTROS RAMOS 4

I. Direito Penal Objetivo e Direito Penal Subjetivo 4

II. Direito Penal Comum e Direito Penal Especial 5

III. Direito Penal Fundamental e Direito Penal Complementar 5

IV. Caráter Dogmático 5

IV. Direito Penal Substantivo e Direito Penal Adjetivo 6

4. CRIME – Conceito 6

4.1 Conceito Material de Crime 6

4.2. Conceito Formal de Crime 6

5. ANÁLISE E CARACTERES DO CRIME SOB O ASPECTO FORMAL 7

5.1. Caracteres do crime sob o aspecto formal 7

5.2 Fato Típico: Conduta,Resultado, Nexo Causal e Tipicidade 7

6. ANTIJURIDICIDADE 12

7. CULPABILIDADE 13

7.1 Grau de Culpabilidade 13

7.2 Elementos da Culpabilidade 14

8. SUJEITOS: ATIVO E PASSIVO 14

8.1 Sujeito ativo 14

8.2 Sujeito passivo 15

9. CAPACIDADE PENAL 16

9.1 Da Capacidade Penal das Pessoas Jurídicas 16

9.2. Da Capacidade Especial do Sujeito Ativo 16

9.3. Da Capacidade Penal em Face das Normas Permissivas 17

9.4. Do sujeito passivo do crime 17

9.5 A Questão do Incapaz, da Pessoa Jurídica, da Morte, dos Animais e

Coisas Inanimadas 17

9.6 Sujeito Passivo e Prejudicado Pelo Crime 18

9.7 Do Objeto do Delito 19

9.8 Do Título do Delito (nomen juris) 19

10. OBJETOS DO CRIME 19

10.1. Objeto Jurídico 19

10.2. Objeto Material 19

11. TIPO PENAL 20

11.1. Conceito e Importância do Tipo 20

11.2. Da Adequação Típica e suas Formas 20

11.3. Elementos do Tipo 21

12. CONCLUSÃO 22

REFERÊNCIA

1. INTRODUÇÃO

O Direito Penal passou por várias fases de evolução, sofrendo influência do direito romano, grego, canônico, e também de outras escolas como a clássica, positiva, etc., e essas influências servem de base para o nosso Direito Penal, justificando procedimentos atuais dentro do Direito Penal moderno , como a criação dos princípios penais sobre o erro, culpa, dolo, etc., o que resulta na importância do conhecimento histórico.

Tradicionalmente, entende-se que o Direito Penal visa a proteger os bens jurídicos fundamentais (todo valor reconhecido pelo direito). No crime de furto, por exemplo, o resultado é representado pela ofensa ao bem jurídico "patrimônio"; no homicídio, há lesão ao valor jurídico "vida humana"; na coação, uma violação à liberdade individual. Essa seria a tríade fundamental de bens jurídicos tutelados coativamente pelo Estado: vida, liberdade e propriedade.

Além de tentar proteger os bens jurídicos vitais para a sociedade, normalmente entende-se que o direito penal garante os direitos da pessoa humana frente ao poder punitivo do Estado. Esta forma de encarar as funções do direito penal vem da velha tradição liberal, muito bem explicitada pelo penalista espanhol Dorado Montero. Ainda que se duvide dessa função garantista, deve ela ser levada em conta na formulação das normas penais, a fim de poder evitar que o Estado de Polícia se manifeste e se sobreponha ao Estado de Direito. Como diz Zaffaroni, em toda ordem jurídica, ainda que democrática, o Estado de Polícia está sempre presente e pode conduzir, a qualquer momento, a um regime autoritário em detrimento das liberdades humanas.

2. CONCEITO DE DIREITO PENAL

O Direito Penal, também chamado de Direito Criminal, é o conjunto de normas jurídicas que o Estado estabelece para combater o crime, através das penas e medidas de segurança e é o ramo do Direito Público dedicado às normas emanadas pelo legislador. Direito Penal visa a proteger os bens jurídicos fundamentais (todo valor reconhecido pelo direito)

O direito penal tem um caráter fragmentário, pois não encerra um sistema exaustivo de proteção aos bens jurídicos, mas apenas elege, conforme o critério do “merecimento da pena”, determinados pontos essenciais. Pode-se dizer que o fim do direito penal é a proteção da sociedade e, mais precisamente, a defesa dos bens jurídicos fundamentais (vida, integridade física e mental, honra, liberdade, patrimônio, etc.).

Além de tentar proteger os bens jurídicos vitais para a sociedade, normalmente entende-se que o direito penal garante os direitos da pessoa humana frente ao poder punitivo do Estado. Ainda que se duvide dessa função garantista, deve ela ser levada em conta na formulação das normas penais, a fim de poder evitar que o Estado de Polícia se manifeste e se sobreponha ao Estado de Direito.

3. CLASSIFICAÇÃO DO DIREITO PENAL E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS RAMOS

I. DIREITO PENAL OBJETIVO E DIREITO PENAL SUBJETIVO

As noções de Direito Objetivo e Subjetivo decorrem do fato de o Direito, através da determinação de normas, regular as condutas humanas e outorgar a alguém o poder de exercê-lo.

O Direito Penal Objetivo, é o próprio ordenamento jurídico-penal, correspondendo à sua definição. De notar-se que o Direito Penal Subjetivo - o direito de punir do Estado - tem limites no próprio Direito Penal Objetivo.

O Direito Penal Subjetivo, por outro lado, é o direito que tem o Estado resultante de sua soberana competência de punir aquele que praticou um crime, com base nas normas penais ou nos limites

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