Componente Curricular:Introdução à sociologia
Por: Antonio Melo • 12/7/2018 • Trabalho acadêmico • 2.137 Palavras (9 Páginas) • 183 Visualizações
Universidade Federal do Amapá – UNIFAP[pic 1][pic 2]
Departamento de Educação a Distância
Curso de Graduação de Licenciatura em Sociologia
UNIDADE II
Componente Curricular:Introdução à sociologia
Professor(a) Formador(a):Iraci Barroso
Aluno:_Antônio de Melo Ferreira Neto____
Data de envio:19_/_05_/2018
Tarefa Avaliativa
Utilizando o Livro "Um Toque de Clássicos", analisar a concepção teórico metodológico dos clássicos da Sociologia - Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber abordando o seguinte conceitos:
a) Marx - Dialética e materialismo; Forças produtivas e relações sociais de produção, Estrutura e superestrutura; Lutas de classes, A transitoriedade do modo de produção capitalista, Trabalho, alienação e sociedade capitalista.
b) Durkheim - O método de estudo da sociologia, Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência, Os dois tipos de solidariedade, Os indicadores dos tipos de solidariedade.
c) Weber: Os tipos ideais, Os conceitos fundamentais da sociologia weberiana, Os tipos puros de ação, Racionalização e capitalismo e relatar que para se fazer a organização da sociedade precisasse da pratica de reorganizar todos o sistema social. Afim de que todos pudessem ter seu espaço garantido nela. A sociologia surgi como a ciência onde buscar tratar a crise social como descontrole da sociedade. Tendo em vista que este descontrole passou por falta daquela desorganização venda do processo emigratório das populações rurais que vinha para a cidades em buscar de uma vida melhor para sua família. Para tornar uma sociedade organizada e igualitária alterar os fundamentos da sociedade será necessário impulsionar para que ser torne possível vive nela.
Deverá ser enviado em 3 laudas, no formato PDF.
Após analise do livro um toque de clássico, observei que Marx rompeu com o conceito de dialética e o conceito de materialismo, conceituando de maneira inovadora o que é chamado de materialismo dialético. Ao contrário de Hegel, que via nas idéias o propulsor do mundo, Marx via nas condições materiais o fundamento das transformações das coisas. Já as necessidades como Produção e Reprodução, retratar sobre as necessidades dos homens para ele e como eles satisfaz essas necessidades através da produção. Marx, ao contrário dos animas que produzem apenas o que é necessário, os homens produzem mais do que o necessário, “o homem cria também segundo as leis da beleza”. O homem organiza-se socialmente e, conseqüentemente, gera necessidades que vão além das necessidades naturais e físicas. E essas necessidades, naturais e artificiais (criadas pela produção social), vão se incorporando às sociedades e vão se reproduzindo nas próximas gerações. Forças produtivas e Relações Sociais, o conceito de forças produtivas e relações sociais de produção para Marx. Têm duas situações o primeiro seria conhecimentos e equipamentos que o homem cotem para dominar, controlar e transformar a Natureza com objetivo de produzir bens materiais, sendo que este se desenvolveria de maneira contínua, passando de geração a geração. Já o segundo processo retratar a relação entre o homem e o processo que ele organizar para trabalhar e depois como a tecnologia com uso do conhecimento e equipamentos o homem pode controlar o meio de produção e tudo aquilo que produz. Na concepção de estruturas e superestruturas Marx deixa bem claro que a sociedade pode ser formada como um estrutura onde ela soma força de produção e as relações sociais de meio de produção já as superestruturas se referencia a tudo aquilo que o homem produz que não é material como as concepções religiosas, conhecimento da ciência (cientifico) e as ideologias que o homem segue no seu processo de vida isso acaba acarretando que a primeira forma a segunda no âmbito de sociedade. Estrutura social aparece com surgimento da divisão do trabalho e a apropriação das instituições privadas dos meios de produção e do excedente de produzido. Marx criticava apropriação, pois ela existiria a exploração de quem era detentor dos meios de produção, mas não produzia sobre os que produziam, mas não detinham esses meios. Quem tinha o controle dos meios de produção, automaticamente tinha o controle político e religioso. As lutas das classes ele acreditava que a luta de classes sempre esteve, e sempre estará, presente na história das sociedades em que houver a apropriação dos meios de produção. Isso porque, para ele, sempre haverá uma classe dominante, detentora dos meios de produção, exploradora do trabalho daqueles que não os detém. Um exemplo de classe oprimida como um agente de mudança foi a classe burguesa que através das revoluções da Idade Moderna mudaram as estruturas sociais da época. A Transitoriedade percebe que a burguesia ao se torna a classe dominante apenas substituiu as velhas formas de sociedade por novas. Dessa forma capitalismo aumentava o antagonismo das classes, por haver uma maior exploração dos burgueses, detentores dos meios de produção, sobre o proletariado, não detentores dos meios de produção. O capitalismo ajudou na maior concentração dos operários que, conseqüentemente, a maior capacidade de organização social em relação as lutas, o que fez com que os trabalhadores operários fosse visto com uma classe revolucionária que deveria tomar o poder e fazer a transição de uma sociedade dividida em classes antagônicas para uma sociedade sem classes e sem poder político, uma sociedade comunista. Já o Trabalho, Alienação e Sociedade Capitalista o trabalho é o fundamento da alienação. Primeiro porque o trabalhador, com a divisão do trabalho, se torna um especialista no processo produtivo, sendo incapaz de visualizar seu trabalho no produto final. Segundo porque o trabalho é apenas fonte de sobrevivência e não de prazer. E por último, o fato do homem por valor em todas as coisas, até mesmo nas relações sociais. Marx vê uma sociedade comunista como uma solução para os conflitos entre as classes e para pôr fim à alienação. Todo chega ao ponto que a sociedade de Marx poderá ser regida como forma uma sociedade comunista em que o poder dos que regem esta sociedade onde os dominadores dominam os dominados e assim essa sociedade passa por um processo em que o trabalho passar a ser uma alienação onde a tentativa de organização e implantação da sociedade comunista fracassou e o capitalismo reina ate hoje.
Na analise de Émile Durkheim foi. Acreditava na lei do progresso aperfeiçoamento gradual da humanidade herdada do iluminismo e acreditava que o estudo das ciências sociais deveria ser pelo método positivo observação,indução e experimentação. A Especificidade do Objeto Sociológico definia Sociologia como a ciência das instituições, da sua gênese, do seu funcionamento e o s eu estudo se dava pelos fatos sociais (maneiras de agir, de pensar, de sentir, exteriores ao indivíduo que por coerção são impostas ao mesmo). Esses são constituídos pela síntese de ações e pensamentos de uma parte da sociedade, distinguindo-se de alguns indivíduos. Como exemplos de fatos sociais podem citar as representações coletivas e os valores de uma sociedade. O Método de Estudo da Sociologia Segundo ele para estudar as sociedades ele inspirava-se no estudo das ciências naturais: O observador deveria esquecer seus conhecimentos prévios, definir os fenômenos a observar e considerá-los, como um investigador. A Dualidade dos Fatos Morais em que as regras morais são fatos sociais e, portanto, é coativas, porem tais regras nos protegem e aumentam a vitalidade da sociedade por isso às vezes aparecem-nos como desejáveis. Coesão, Solidariedade e os Dois Tipos de Consciência ele observou que nos possuímos duas consciências, uma comum ao grupo e uma individual, a medida que há integração social a consciência do grupo sobrepõe a individual e quanto maior a consciência coletiva maior a coesão entre os indivíduos. Por outro lado, em sociedades em que há a divisão do trabalho a coesão também cresce e surge uma solidariedade baseada na interdependência dos indivíduos. Os Dois Tipos de Solidariedade unem os membros de um grupo são chamados de solidariedade, que são classificadas pelo autor em mecânica e orgânica. A primeira é encontrada em sociedades primitivas onde há apenas a consciência coletiva, já a segunda aparece em sociedades com divisão de trabalho a partir da interdependência assegurando a união do corpo social. Os Indicadores dos Tipos de Solidariedade ele usa o Direito como indicador de solidariedade. Nas sociedades primitivas a pena por descumprir uma regra era feita de modo a punir o culpado e intimidar possíveis imitadores. Já nas sociedades desenvolvidas há a divisão do Órgão Penal e as sanções são divididas em repressivas dor, privações, etc e restitutivas que faz com que o culpado repare seu dano. A sociedade pode cobrar inclusive o suicídio, o que o torna um fato social, pois sua causa é exterior ao indivíduo. (Os suicídios podem ser classificados e m egoístas sensação de desintegração social, altruístas é um dever, e se não cumprido é punido com desonra ) e anômico (quando h á ausência de normas ou de respeito). Moralidade e Anomia com o desenvolvimento houve a redução de eficácia de algumas instituições e torna-se um dever da profissão reconstruir a solidariedade e a moralidade, para que a coesão social não entre em desequilíbrio gerando anomia. Moral e Vida Social, a moral consiste em um sistema de normas de conduta que prescrevem como os indivíduos devem agir, envolvem a noção de dever e é a sociedade que t orna a moral obrigatória, pois essa é a síntese da soma dos indivíduos. Mas com a divisão do trabalho os indivíduos não têm mais nada em comum e isso f az nascer o individualismo. Tal glorificação d o individuo faz com que h aja uma união dos mesmos por seguirem uma mesma fé. Religião e Moral são constituídas por um sistema solidário de crenças comuns a todos aqueles que se unem numa mesma comunidade moral chamada igreja. As cerimônias religiosas têm papel de aumentar a coletividade, pois aproxima os indivíduos. A Teoria Sociológica do Conhecimento ele afirma a origem social das categorias, produtos da coletividade, são representações coletivas, assim como os conceitos. Portanto a ciência, a moral e a religião são frutos da sociedade. Durkheim atentou-se a novas crenças, idéias e representações, geradas nos períodos revolucionários, sua obra teve impacto decisivo na sociologia, particularmente sobre a religião, sistemas simbólicos de representação, consenso e à integração do sistema social, inspirando estudos até os dias de hoje.
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