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Comunidade Terapêutica

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Por:   •  18/2/2014  •  Tese  •  3.128 Palavras (13 Páginas)  •  408 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA

ANÁLISE INSTITUCIONAL

Trabalho Acadêmico da disciplina de Estágio em Serviço Social I

Professor(a) Regente: Cinara Debastian

Professor(a) Tutor(a) Virtual: Aline Patro

Professor(a) Tutor(a) Presencial: Kamile Sauthier

Educando(a): Angelita de Oliveira Buss

Mês Junho de 2013

Novo Hamburgo- RS

ASPECTOS FORMAIS DA ORGANIZAÇÃO

Nome da Organização: Comunidade Terapêutica Santa Rita de Cássia

Endereço Completo: Beco do Espantalho, nº 575, Bairro: Santa Cruz

Município: Taquara – RS CEP: 95600-000

Diretor / Gerente / Responsável: Leandro Dos Santos

Assistente Social: Clarice Câmara de Souza

Descrição da Instituição:

A comunidade Terapêutica Santa Rita de Cássia tem como finalidade, atender usuários dependentes de substâncias psicoativas que almejam uma recuperação, bem como reinseri-los a sociedade e dar suporte a seus familiares. Os serviços mantidos pela instituição estão organizados nos seguintes programas: Reuniões de autoajuda, reforço espiritual, atendimento e terapia individual e familiar, lazer, laborterapia, disciplina, suporte às famílias, atendimento psicossocial, intervenção sócio-educativa, preparação para as relações sociais e reinserção a sociedade. No âmbito da atenção as famílias destacam-se os serviços de visita domiciliar, atenção e acolhimento as famílias.

A equipe técnica é formada por uma assistente social, monitores, estagiários de monitoria, médico psiquiatra, psicólogo, que mantém as atividades e serviços prestados. Conta ainda com colaboradores voluntários que tem sido de fundamental importância na divulgação do trabalho aqui proposto na comunidade.

A entidade não possui fins lucrativos, é uma organização não governamental, mantendo suas atividades a partir de convênios com programas públicos, recursos provenientes de doação de pessoas físicas e jurídicas, e mensalidade de alguns residentes. Destacamos a tendência atual de estabelecer identidade entre o terceiro setor e a sociedade civil.

Conforme Iamamoto (2007) em Cotidiano profissional do assistente social: exigências profissionais, identidade e autonomia relativa nas ONGs, neste contexto dentro de um processo de despolitização crescente:

“a sociedade civil tende a ser interpretada como um conjunto de organizações distintas e ‘complementares’, destituída dos conflitos e tensões de classe, onde prevalecem os laços de solidariedade”.

Conforme Duarte, (2002) em Cotidiano profissional do assistente social: exigências profissionais, identidade e autonomia relativa nas ONGs, neste contexto:

¨ Em função de estudos anteriores (DUARTE, 2002), a partir de 1990, as ONGs alteram sua função na sociedade, determinadas pelo neoliberalismo, já que são chamadas a intervir diretamente nas respostas à questão social, modificando a relação até então consolidada com os movimentos sociais. O discurso neoliberal de ineficiência do Estado e de participação da “sociedade civil organizada” constitui a justificativa dominante para o deslocamento das responsabilidades com o social do Estado para o terceiro setor e para as ONGs, uma de suas expressões mais evidentes. Dilui-se o movimento de positividade e investimento em detrimento dos movimentos sociais e da garantia de políticas sociais públicas. ¨

Sendo assim, as comunidades terapêuticas, ao cumprirem os requisitos necessários que as definem como entidades de assistência social e ao estabelecerem parcerias com os gestores públicos, passam a integrar a rede sócio-assistencial, contribuindo para a viabilização das diretrizes, objetivos e metas preconizadas por estas Políticas. Comunidade Terapêutica tornou-se uma nomenclatura oficial a partir da Resolução 101 da ANVISA, de 30 de maio de 2001. Essa terminologia aparece no título da Resolução, que estabelece regras para as clínicas e comunidades terapêuticas. E em seu artigo 1º define o que entende por comunidade terapêutica: Isto é, reconhece a existência e o trabalho destas instituições e estabelece um modelo básico para o seu funcionamento: o psicossocial, na intenção de garantir o caráter terapêutico de suas ações.

Histórico da Instituição

A Comunidade Terapêutica Santa Rita de Cássia, foi fundada em 09 de Maio de 2009, no município de Taquara no Rio Grande do Sul. A criação da Comunidade Santa Rita de Cássia, foi realizada por pessoas que de alguma forma tiveram as suas vidas modificadas pelos desvios de conduta que seus filhos, maridos, ou pessoas com algum grau de parentescos, que fizeram uso abusivo de drogas licitas ou ilícitas. E após uma reunião de Grupo de Amor Exigente, um pequeno grupo de pessoas que passavam pelo mesmo desafio de ter familiares dependentes químicos em comunidades distantes de Porto Alegre começou a conversar no sonho de ter uma comunidade terapêutica que fosse mais acessível e que tivesse um tratamento diferenciado das demais comunidades já existentes. Iniciou-se com isto a criação da Comunidade Terapêutica, de ter como diferencial a um atendimento mais amplo e abrangente junto às famílias dos dependentes químicos, e tendo uma equipe interdisciplinar.

Iniciaram-se os trabalhos a partir de experiências adquiridas em outras instituições de treinamento de dependência química, cursos da FEBRACT (Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas), com muita força de vontade, seriedade e principalmente, respeito à dignidade humana e valorização dos vínculos familiares. Contamos com a sede própria localizada em Taquara. Faz-se necessário o treinamento e readaptações de novas intervenções e estratégias constantes de toda a equipe técnica devido ao surgimento cada vez maior de novas drogas trazidas pela demanda de cada usuário. A instituição tem formalizado em Estatuto Social o seu regime interno de funcionamento.

Objetivo da Instituição

Tem como objetivo

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