Curso de Educação Ambiental
Por: Karla Roberta Alves • 5/9/2016 • Artigo • 23.892 Palavras (96 Páginas) • 208 Visualizações
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CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MÓDULO 1
Este curso se propõe a prestar informações importantes sobre a educação ambiental. Este curso foi elaborado pelo Prof. Estevão Keglevich e Profª. Ivonete Parreira. Caso possuir sugestões ou informações complementares, contate-nos.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...................................................................................................... 03
CAPÍTULO 1 - ASPECTOS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL..... 04
1.1 TRANSVERSALIDADE.............................................................. 04
1.2 SUSTENTABILIDADE............................................................... 06
1.3 DIMENSÕES DE SUSTENTABILIDADE................................... 09
1.4 ESTRATÉGIAS LOCAIS............................................................ 09
CAPÍTULO 2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL............. 10
2.1 PARTICIPAÇÃO........................................................................ 12
2.2 A PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL........................... 14
2.3 IDENTIDADE CULTURAL SUSTENTADA................................ 16
2.4 CIDADANIA AMBIENTAL......................................................... 17
CAPÍTULO 3 - CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL........... 18
3.1 O DESPERTAR MUNDIAL........................................................ 18
3.2 O PRINCÍPIO DO GRANDE IMPACTO POLUIDOR................. 18
3.3 A OCUPAÇÃO URBANA........................................................... 19
3.4 A MIGRAÇÃO PARA AS CIDADES.......................................... 20
CAPÍTULO 4 - PLANEJAMENTO DE PROJ. DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL...... 22
4.1 FATORES INERENTES AO PROJETO..................................... 22
4.2 EMPREENDIMENTOS............................................................... 25
CAPÍTULO 5 - EXECUÇÃO DE PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL....... 26
5.1 OBJETIVOS SECUNDÁRIOS.................................................... 26
5.2 ELABORAÇÃO DE PROGRAMA.............................................. 26
5.3 EDUCAÇÃO PARA FORMAÇÃO............................................. 27
5.4 AMBIENTALISMO.................................................................... 28
5.5 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO........................................... 28
CAPÍTULO 6 - CRIANDO UM CONSUMIDOR CONSCIENTE............................ 30
6.1 QUANTO A QUALIDADE DO AR................................................ 30
6.2 QUANTO A MUDANÇA DE CLIMA NO PLANETA..................... 30
6.3 MUDANÇAS CLIMÁTICAS ........................................................ 31
ESTUDO DIRIGIDO.............................................................................................. 35
INTRODUÇÃO
Várias faces da educação ambiental serão aqui retratadas, visando o maior entendimento possível sobre a questão da educação ambiental.
São incluídas várias informações relativas a embasamentos teóricos, provenientes de grandes pensadores sobre esta questão.
Neste curso grande enfoque é dado para a parte prática da execução da educação ambiental, desde o seu planejamento até a sua execução, tornando este curso um roteiro tanto para reflexão como para a criação de projetos de educação Ambiental.
CAPÍTULO 1
1 ASPECTOS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1.1 TRANSVERSALIDADE
No ensino formal, o MEC atualmente utiliza o sistema da transversalidade para a melhoria do ensino. Infelizmente, não são todos os educadores que conhecem perfeitamente a proposta da transversalidade e poucos são os que, juntamente com sua escola, a aplicam.
Para entender plenamente como surgiu e o que é a transversalidade, bem como sua aplicação GALLO, (2001) alerta: No contexto da cientificidade da pedagogia, a organização curricular encontrou terreno fértil na disciplinarização. O modelo arbóreo ou radicular de capilarização do conhecimento científico serviu muito bem de planta para a fixação dos currículos escolares.
A especialização dos saberes permitiu a especialização dos professores, do material didático e do espaço pedagógico.
A fragmentação dos saberes permitiu o fracionamento do tempo escolar em aulas estanques. E tudo isso possibilitou que o processo pedagógico pudesse passar pelo crivo de um rígido controle, que pôde, por sua vez, dar à pedagogia a ilusão de que logrou êxito em seu afã de se constituir como ciência.
A disciplinaridade, em princípio inquestionável, passou a ser questionada. Primeiro, no âmbito epistemológico. Se a especialização conseguiu, num primeiro momento, responder aos problemas humanos e à sede de saber científico, em fins do século XIX e no início do século XX ela começa a apresentar desgastes, e foi com a mais antiga das ciências modernas, a física, que os desgastes começaram a aparecer.
No interior de uma ciência baseada na perfeição do universo, na precisão das medidas e na certeza das previsões, apareceram os princípios da indeterminação, da incerteza, da relatividade. Problemas que já não podiam mais ser resolvidos pela especialidade de uma única ciência começaram a aparecer: um acidente ecológico remete para a biologia, a química, a física, a geografia, a política.
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