Desigualdade Socal No Brasil

A desigualdade analisada no Brasil

A primeira tentativa de explicar a pobreza no Brasil, foi a partir do final do século XIX, constitui em relacionar a influência do clima e a riqueza das matas, e do solo, o Brasileiro era muito preguiçosa, supersticiosa e ignorante, a natureza dava tudo, pois o solo era fértil, era fácil de obter ou produzir qualquer coisa sem necessidade de trabalhar. Vários autores como Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero e Capistrano de Abreu, foram críticos ferrenhos da mestiçagem, e consideravam que os mestiços demonstravam a “degeneração e a falência da nação” ou que eram “descaídos, e sem energia física dos ascendentes selvagens, sem a atitude intelectual dos ancestrais superiores”. (RAYMUNDO, 1989).

A partir da década de 1940, a questão das desigualdades sociais aparecia sob novo olhar, que passava ainda pela presença do latifúndio, da monocultura e pelo subdesenvolvimento, “procurou analisar a questão da desigualdade e da fome das classes populares, explicando-as com base no processo de subdesenvolvimento, a qual gerava desigualdade econômica e social entre os povos que no passado, tinham sido alvos da exportação colonial no mundo capitalista” (JOSUE DE CASTRO, 1951, p.20).

O município e o regime representativo no Brasil apresenta o coronel vinculado a grande propriedade rural, principalmente no nordeste, como base de sustentação de uma estrutura agrária que mantinha os trabalhadores rurais em uma situação de penúria, de abandono e ausência de educação (VICTOR NUNES,1948).

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