ENSINO MÉDIO INOVADOR – E. E. B. NOSSA SENHORA DA SALETE ÁGUA, RIOS E LAGOS
Por: kinaloco • 14/8/2019 • Artigo • 1.996 Palavras (8 Páginas) • 233 Visualizações
ENSINO MÉDIO INOVADOR – E. E. B. NOSSA SENHORA DA SALETE
ÁGUA, RIOS E LAGOS
Erno Pedro Schwerz*
André Renan Hofstatter**
RESUMO
Um dos grandes fatos do século XXI é que o mundo esta esgotando seus recursos, dente eles o mais “gritante” é a água. Ela está sendo dizimada pelo homem que parece não estar se dando conta do estrago que está fazendo e de que está selando seu destino. A poluição, no passado, era característica das empresas que despejavam seus detritos nos rios e lagos, atualmente esse papel está sendo realizado pela população. Esta poluição está tornando a água imprópria para consumo. Existe uma grande taxa de pessoas que estão sofrendo o chamado estresse hídrico. O homem está pondo sua ganância muito a frente de suas necessidades, como por exemplo, para alguns é preferível usar grandes quantidades de agrotóxicos para que ele possa faturar , e em troca disso, polui a água mais pura.
Palavras-chaves: Estresse Hídrico; Poluição; Escassez.
1. INTRODUÇÃO
Antes de tudo é sempre bom lembrar que sem água não haveria vida em nosso planeta. Ela é de extrema importância para a vida de todos os seres vivos que habitam a Terra. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos) podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
A vida surgiu no planeta há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Desde então, a biosfera modifica o ambiente para uma melhor adaptação. Em função das condições de temperatura e pressão que passaram a ocorrer na Terra, houve um acúmulo de água em sua superfície, nos estados líquido e sólido, formando-se assim o ciclo hidrológico. A água será o grande desafio do Século XXI. As águas utilizadas para consumo humano e para as atividades sócio-econômicas são retiradas de rios, lagos, represas e aquíferos, também conhecidos como águas interiores.
Uma situação considerada absurda em séculos passados estará presente a partir deste século XXI. O número de pessoas vivendo nas regiões com problemas graves ou crônicos de falta d’água quadruplicará nos próximos 25 anos, saltando dos atuais 505 milhões para cerca de 2,8 bilhões. Ou seja, um terço da população mundial estará, de alguma forma, passando sede. O Brasil congrega um grupo de países privilegiados que não terá problemas com escassez de água, pelo menos no próximo quarto de século, mas não se pode dizer o mesmo em relação ao gerenciamento de mananciais.
Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto alguns países da Europa desenvolveram planos eficientes de despoluição dos rios, o Brasil continua com uma grande quantidade de rios poluídos.
2. ÁGUA, RIOS E LAGOS
Nos dias atuais, nota-se que os recursos hidrográficos de nosso planeta vem sendo constantemente reduzidos, seja por meio do próprio consumo humano ou também pela utilização da água nas lavouras e demais setores de produção de alimentos. Porém, ainda assim, o pouco que nos resta está sendo demasiadamente desperdiçado por meio da poluição e da utilização deste recurso tão precioso para coisas muito fúteis.
As principais fontes de água potável, são os rios e lagos espalhados pelo mundo todo. Há cerca de vinte anos, a poluição era causada principalmente pelas indústrias, que despejavam produtos químicos e cancerígenos na água dos rios e lagos. Hoje este tipo de poluição esta mais controlada, pois existem leis que proíbem o descarte destes materiais no meio ambiente. Porém agora a poluição das águas é, geralmente, culpa da própria população que vive ao seu redor. Ela pode ser proveniente tanto do lixo descartado nas vias publicas, que segue para a água através da força das chuvas ou pelo esgoto produzido pelas casas e empresas que estão localizadas nas margens dos rios ou lagos. No Brasil, a poluição é grande, pois são poucos os rios e lagos que recebem uma classificação boa ou ótima, segundo pesquisas já realizadas. Para tentar reverter este problema, os órgãos responsáveis pela fiscalização das construções, delimitam a quantos metros as construções deverão estar dos rios e lagos. Estas medidas são apresentadas da seguinte maneira: se o rio ou lago tiver de 0 a 10 metros de largura, as obras deverão ser feitas a pelo menos 30 metros de distanciada margem; porém se o rio ou lago tiver de 10 a 50 metros de largura, as obras terão de ser de pelo menos 50 metros de distanciada margem.
“De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela ONG SOS Mata Atlântica, o cenário não é nada favorável: apenas 11% dos rios brasileiros analisados foram considerados de boa qualidade, enquanto 35% receberam a classificação de “ruins” e 5% estavam em situação crítica. O restante, 49%, é considerado pela organização como regular.” http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/poluicao-lixo-esgoto-e-metais-pesados-amea%C3%A7am-os-rios-do-brasil
Atualmente estima-se que cerca de 40% da população global viva sob condições de estresse hídrico. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1700 metros cúbicos de água por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse caso, a falta de água é frequente e para piorar, a perspectiva para o futuro é de maior escassez. De acordo com estimativas do Instituto Internacional de Pesquisa de Politica Alimentar, com sede em Washington, até em 2050 um total de 4,8 milhões de pessoas estará em situação de estresse hídrico. Além de problemas para o consumo humano, esse cenário, caso se confirme, colocará em xeque safras agrícolas e a produção industrial, uma vez que a água e o crescimento econômico caminham juntos. A seca que atingiu os Estados Unidos no ultimo verão, amais longa e severa em 25 anos, é uma espécie de prévia disso. A falta de chuvas engoliu 0,2 pontos do crescimento da economia americana no segundo trimestre deste ano.
A diminuição da água no mundo ocorre de forma muito constante e quase que imperceptível e silenciosa. Seus ruídos tendem a ser percebidos apenas quando já é tarde demais para agir. Das dez bacias hidrográficas mais densamente povoadas do mundo, grupo que compreende os arredores de rios como o indiano Ganges e o chinês Yang-Tsé, cinco já são explorados acima dos níveis considerados sustentáveis. Se nada mudar nas próximas décadas, cerca de 45% de toda a riqueza global será produzida em regiões sujeitas ao estresse hídrico. “Esse cenário terá impacto nas decisões de investimento e nos custos operacionais das empresas, afetando a competitividade das regiões”, afirma um estudo da Veolia, empresa francesa de soluções ambientais.
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