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Educação Como Necessidade Fundamental

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Por:   •  3/4/2014  •  4.181 Palavras (17 Páginas)  •  509 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO

Esta apresentação tem por objetivo verificar o papel do Estado desempenhado pelas suas atribuições exclusivas, com as atribuições não exclusivas e de mercado, ou seja, a dinâmica forma de relações e interlocução estabelecidas com a sociedade civil.

O Estado exerce neste campo relevante papel, devendo servir de instrumentação, apoio, motivação, não sendo empecilho nos processos. O espaço participativo revela que a formação de um sujeito social, consciente e organizado, capaz de estabelecer suas prioridades, de defesa da cidadania, que saiba dizer não ao desrespeito aos direitos humanos, pode aperfeiçoar a qualidade do Estado.

Analisaremos as necessidades, em especial a educação, que tem uma real importância para o povo, para que possam progredir, evoluir como um povo. Dessa forma destacamos o programa do governo, que oferece bolsa de estudos para os estudantes de baixa renda, ProUni.

2 - NECESSIDADES

As necessidades são intrínsecas aos seres humanos, desde que nascemos elas caminham em conjunto, buscando sempre alcançar sua satisfação. Portanto podemos compreender pelo dicionário que necessidade é uma obrigação imprescindível; força maior, que não permite deixar de fazer ou agir. Etimologicamente a palavra NECESSE, “inevitável, indispensável”, originalmente significando “sem volta”, formado por NEC, “não”, mais CEDERE, “recuar, ceder”.

Necessidade designa em psicologia um estado interno de insatisfação causado pela falta de algum bem necessário ao bem-estar.

A seguir veremos algumas teorias sobre a necessidade humana.

2.1 - TEORIAS

H. Murray (1938) descreveu dois tipos de necessidades: as necessidades primárias, fisiológicas, e as secundárias, aprendidas no decorrer da vida, de acordo com estruturas físicas, sociais e culturais do ambiente. As necessidades secundárias são definidas apenas pelo fim a que elas se direcionam e não por características superficiais do comportamento observável. Correspondente às necessidades, que são internas, Murray postula a existência de uma pressão do lado do ambiente ou da situação: é a atração ou repulsas geradas pelo ambiente no indivíduo. De uma maneira fenomenológica ele diferencia dois tipos de pressão: a pressão alfa é a exercida objetivamente pela situação, pressão beta é a exercida pela situação tal qual o indivíduo a percebe. A principal diferença entre motivo e necessidade é que aquele pode ser influenciado tanto por uma necessidade quanto por uma pressão externa. Assim a solidão (pressão) pode levar ao desejo de fazer novos amigos (motivo). Como as necessidades, também os motivos podem ser disposicionais.

Murray desenvolveu uma longa lista de necessidades (ou motivos) - sobretudo psicogênicas - que ele supunha serem comuns a todas as pessoas. Para ele as pessoas se diferenciam na proporção em que para elas cada uma dessas necessidades é mais ou menos marcante

Segundo Murray as necessidades não se manifestam isoladas, mas se relacionam entre si. Muitas vezes duas ou mais necessidades se fundem, refletindo-se em um só e mesmo comportamento - por exemplo, conhecer novas pessoas pode estar a serviço tanto da necessidade de afiliação como da de reconhecimento. Outras vezes uma necessidade está a serviço de outra - por exemplo, quando a necessidade de ordem está a serviço da necessidade de desempenho. Duas ou mais necessidades podem também estar em conflito umas com as outras - por exemplo, a necessidade de intimidade pode estar em conflito com a necessidade de autonomia. Esses três tipos de relações possíveis entre necessidades são também possíveis entre necessidades e pressões externas.

O modelo de Murray foi muito influente e foi o início de uma grande tradição científica. Como se viu, a diferença entre necessidade e motivo em Murray nem sempre é muito clara - a sua lista de necessidades também é de motivos.

A teoria de Maslow

A hierarquia de necessidades de Maslow

Abraham Maslow (1970), partindo de outro referencial teórico (psicologia humanista), propôs outra teoria das necessidades humanas. Segundo ele as diferentes necessidades formam uma hierarquia, como uma pirâmide.

Algumas necessidades são extremamente primitivas, básicas e exigentes. Por serem assim fundamentais, elas formam a base da pirâmide: são as necessidades fisiológicas. No próximo degrau da pirâmide estão necessidades igualmente vitais, mas menos exigentes: são as necessidades de segurança íntima (física e psíquica). Maslow considerava essa segunda classe de necessidades menos exigente porque elas precisam ser saciadas menos freqüentemente e, uma vez saciadas, tais necessidades permanecem satisfeitas por períodos relativamente longos.

No próximo nível da pirâmide as necessidades passam a tornar-se mais sociais: são as necessidades de amor e relacionamentos (participação). É o desejo de companhia, afeição, de ser aceito, que só pode ser satisfeito através de interação com outras pessoas.

Mais acima estão as necessidades de estima (autoconfiança), que incluem o desejo de ser bom em alguma atividade, de ter certa forma de poder, e de ser apreciado. Enquanto no nível imediatamente inferior se tratava de a pessoa sentir-se aceita (sem um juízo), aqui se trata de ela ser apreciada, ou seja, julgada boa.

No ápice da pirâmide se encontram as necessidades de auto-realização - ou seja, a necessidade se desenvolver as próprias potencialidades. Auto-realização é assim, para Maslow, o mais alto dos motivos.

A organização piramidal das necessidades tem algumas implicações. Em primeiro lugar, as necessidades mais embaixo são mais primitivas e urgentes do que as mais de cima - as necessidades vão perdendo a "força motivacional", à medida que estão mais em cima da pirâmide. Ao mesmo tempo, à medida que sobem na hierarquia as necessidades tornam-se menos animalescas (mais distantes do instinto) e mais humanas (mais próximas da razão). Assim, ao mesmo tempo em que é desejável atingir os níveis mais altos da pirâmide, as necessidades mais básicas são mais poderosas. Somente quando necessidades mais básicas estão saciadas torna-se possível partir para o próximo nível - ou melhor, o próximo nível se torna perceptível.

Maslow (1955) descreve uma diferença qualitativa entre as necessidades básicas e mais elevadas:

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