Envelhecimento da população

Introdução

Atualmente o crescimento da população de idosos vem mostrando um grande crescimento em todas as esferas mundial. As razões para este crescimento se devem, nos últimos 20 anos, à queda nas taxas de natalidade e à diminuição nas taxas de mortalidade, que tem uma relação diferente, em alguns aspectos, com a situação encontrada nas primeiras décadas do século XX, em que tivemos um grande aumento nas taxas de natalidade, com diminuição nas taxas de mortalidade infantil. No Brasil não é diferente, pesquisas mostram o aumento da expectativa de vida da população brasileira e, com isso, também há um aumento na preocupação social com o bem estar físico e psicológico desses indivíduos.

Muitas são as alterações pelas quais os indivíduos idosos passam. De acordo com Erickson (1963) apud Atkinson et al. (1995), o indivíduo da terceira idade se encontra no Estágio de Integridade X Desespero, onde se sentirá íntegro o indivíduo que analisa sua vida e percebe com satisfação suas conquistas e entende seus fracassos e se sentirá em desespero o indivíduo que percebe que poderia ter feitos melhores escolhas, mas que não há mais tempo para mudar. As mudanças na fase da velhice ocorrem em ritmos diferenciados, sendo alterações naturais e graduais, que variam de acordo com as influências genéticas e estilo de vida de cada pessoa (ARGIMON; STEIN, 2005). Nesse contexto é que entram as atividades físicas, pois os idosos voltam a ter uma rotina, um convívio social (geralmente em grupos) que mostra para eles que a vida não acabou que agora é o momento de aproveitar. Estudos mostram que adultos maiores de 60 anos que praticam uma atividade física regularmente (2 a 3 vezes na semana) apresentam uma melhora funcional nas atividades da vida diária (AVD) e, como resultado disso sentem-se menos ansiosos e menos depressivos, o que é comum na terceira idade (THOMAS e NELSON, 2001; NÓBREGA et al, 1999; PIRAI, 2003; ZIMERMAN, 2000).

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