TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Exames: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/4/2013  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  1.019 Visualizações

Página 1 de 5

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Todo o ser humano, desde seu nascimento até à morte faz parte de uma realidade com a qual se habitua a conviver, a sociedade. Das pessoas com quem convivemos habitualmente ao tipo de alimentação que preferimos, do local onde habitamos aos meios de comunicação que usamos e às atividades de lazer que realizamos, do processo de procriação até à expansão da esperança média de vida, tudo faz parte da realidade social. Essa realidade, aparentemente simples para quem nela vive, é, porém, muito complexa e qualquer acontecimento, ou decisão, acaba por ter reflexos na vida das outras pessoas, mesmo daquelas que nem sequer conhecemos ou convivemos regularmente.

ETAPA 1

A Sociologia é a ciência que estuda as relações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou ao diferentes grupos que formam uma sociedade. A Sociologia pertence ao grupo das Ciências Sociais e humanas, que engloba o estudo dos fenômenos de interação entre os indivíduos, as formas internas de estrutura, tais como a mobilidade social, valores, instituições, normas e leis, além dos conflitos e as formas de cooperação geradas através das relações sociais.

A sociologia de Bourdieu como um todo está marcada pela busca de superação de um dilema clássico do pensamento sociológico, aquele que se define pela oposição entre subjetivismo e objetivismo. Bourdieu aponta as insuficiências e os riscos das abordagens que se restringem à experiência imediata do ator individual, ou seja, que se atêm de modo exclusivo ou preponderante ao universo das representações, preferências, escolhas e ações individuais. Essas abordagens, rotuladas por ele como subjetivistas, são criticadas não apenas por seu escopo limitado, isto é, pelo fato de não considerarem as condições objetivas que explicariam o curso da experiência prática subjetiva, mas, sobretudo, por contribuírem para uma concepção ilusória do mundo social que atribuiria aos sujeitos excessiva autonomia e consciência na condução de suas ações e interações.

Sociologia da Educação de Bourdieu se notabiliza pela diminuição que promove do peso do fator econômico, comparativamente ao cultural, na explicação das desigualdades escolares. Em primeiro lugar, a posse de capital cultural favoreceria o desempenho escolar na medida em que facilitaria a aprendizagem dos conteúdos e códigos escolares. A educação escolar, no caso das crianças oriundas de meios culturalmente favorecidos, seria uma espécie de continuação da educação familiar, enquanto para as outras crianças significaria algo estranho, distante, ou mesmo ameaçador. A posse de capital cultural favoreceria o êxito escolar, em segundo lugar, porque propiciaria um melhor desempenho nos processos formais e informais de avaliação. Bourdieu observa que a avaliação escolar vai muito além de uma simples verificação de aprendizagem, incluindo um verdadeiro julgamento cultural e até mesmo moral dos alunos.

Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.

Nessa concepção de Durkheim, também chamada de funcionalista, as consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é oposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios, sejam eles morais, religiosos, éticos ou comportamentais, que norteia a conduta do indivíduo em um grupo. Para Durkheim, “o homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela".

ETAPA 2

O filme “Entre os muros da escola” se passa em uma escola, cujo grupo de alunos com idade entre 13 e 15 anos apresentam de forma latente seus medos, anseios, incertezas. O grupo escolar é formado por negros africanos, asiáticos e franceses.

O professor tem a tarefa de fazer com que os alunos aprendam a falar o francês, além de aprenderem a disciplina, tarefa difícil, já que a classe apresenta uma diversidade cultural, social e principalmente racial.

Na sociologia este filme aponta como ponto forte a linguagem de cada um, e as várias dificuldades que há em cada atitude. Ali é apresentado ao xenofobismo contra os imigrantes (africanos, franceses e chineses).

O conflito entre alunos e professor é o ponto forte do filme, que demonstram alunos agressivos e cheios de rancores, se defendendo das vicissitudes da vida com

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.5 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com