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Família E Trabalho Na Reestruturação Produtiva: Ausência De Políticas De Emprego E Deteriorização Das Condições De Vida.

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Por:   •  10/3/2015  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  245 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O tema reestruturação produtiva e seus reflexos na ausência de políticas de emprego e consequentemente na deteriorização das condições de vidas vem sendo objeto de estudo de pesquisadores de diversas áreas.

A importância desse tema pode ser resumido em função das visíveis transformações que vem ocorrendo principalmente nos países latinos americanos, com a incorporação de modernas tecnologias.

Essa reestruturação em nosso país veio em resposta a necessidade de ajustamento frente a padrões de produção e qualidade.

A criação dos filhos está imersa na realidade social em que vive a família; é moldada por valores e crenças presentes em suas relações.

As condições de trabalho imposta aos pais, tem interferido diretamente na deteriorização da estrutura da família e nas relações interpessoais.

Considerando também, o papel da mulher que, além de ser mãe, esposa, dona de casa, ainda é umas das provedoras ou em muitos casos a principal provedora da renda do lar. Logo abaixo veremos o impacto negativo que, essa nova formação de família contemporânea vem causando na sociedade em geral.

DESENVOLVIMENTO

A análise trata de maneira articulada as transformações da família e do mercado de trabalho sob o processo recente de reestruturação das atividades econômicas da região metropolitana.

Podemos notar uma pequena expansão das oportunidades de trabalho observada no decorrer dos anos e de crescente desemprego dos principais mantenedores da família, gerando assim, um grande número de mulheres inseridas no mercado de trabalho. Passando então a serem uma das mantenedoras do lar, ou em alguns casos a principal mantenedora. Causando assim novos arranjos familiares.

Compreender as significativas mudanças pelas quais as famílias tem passado, os arranjos familiares da população brasileira, ganha nova dimensão nesse início do séc. XXI, onde a velocidade das mudanças são grandes.

Tais mudanças podem ser observadas nas últimas 5 décadas em quase todo o mundo e no Brasil não é diferente; continuam em curso e são mudanças que afetam profundamente as estruturas familiares e consequentemente as estruturas sociais,

Essas mudanças sociais puderam ao longo dos anos influenciar diretamente na consolidação de novos formatos de grupos domésticos que passaram a ter uma participação mais expressiva. Famílias monoparentais, casais DINF (duplo ingresso e nenhum filho), uniões livres sem o contrato de união civil, incluindo nos últimos anos a união homoafetiva.

Ainda dominante nas estatísticas, esta família renovada começa no entanto a passar por transformações que levaram a uma maior autonomia de seus membros e o declínio da autoridade dos pais, em outras palavras, o modelo patriarcal de família, entra em declínio.

Tal crise, vem de longa data devido a uma realidade construída historicamente pelas lutas de emancipação feminina e de conscientização das mulheres em um contexto de transformações no mercado de trabalho. Vários fatores podem estar associados a tais alterações nas estruturas familiares, entretanto, dois fatores merecem destaque: a redução das taxas de fecundidade e a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Um lugar no mercado de trabalho, a liberdade de ter relações sexuais sem o objetivo de procriar, sempre foram e continuarão sendo reinvindicações da mulher moderna. A partir dessa perspectiva, as mulheres brasileiras iniciaram um longo, porém rápido processo na reestruturação social. Entraram no mercado de trabalho e mudaram seu papel dentro da família. Com isso o aumento de famílias chefiadas por mulheres, ou seja, a troca de papel com o homem que antes era o provedor.

O acesso da mulher no mercado de trabalho é um elemento central na compreensão das alterações familiares já que, isso afeta o tamanho da família, sua hierarquia interna e principalmente a aceleração na desintegração de laços familiares.

Mas o que levou a mulher a deixar seu papel e assumir outro W A divisão de trabalho é uma característica fundamental da sociedade humana, devido ao fato de que os seres humanos se diferem um dos outros quanto as suas habilidades tantos inatas quanto adquiridas.

Em certo estágio do desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos, percebemos que surge a necessidade de uma especialização e de se associar e do trocar, em vez de cada um produzir de sua maneira e somente aquilo que necessita.

Na história da espécie humana, a primeira divisão de trabalho ocorreu entre homens e mulheres, porém, se tornou ainda mais sofisticada com o surgimento da agricultura e o surgimento da sociedade.

A divisão de trabalho nada mais é que, a especialização de funções que permite a cada pessoa, criar, usar e acentuar com máxima vantagem aquilo que se dispuseram a realizar.

Historicamente, a emergência de uma divisão de trabalho cada vez mais complexa, está associada ao aumento e ao surgimento do capitalismo.

Fragilizada pelos processos que marcam a atual realidade, a família vê crescer paradoxalmente suas reponsabilidades

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