Fichamento Capítulo 5 Economia Wilson Cano
Casos: Fichamento Capítulo 5 Economia Wilson Cano. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Pbabrosa87 • 7/10/2013 • 1.479 Palavras (6 Páginas) • 1.880 Visualizações
O SETOR PÚBLICO (pp. 113 – 154). Quinto Capítulo.
CANO, Wilson. Introdução à economia: uma abordagem crítica. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
“As bases doutrinárias surgidas com o liberalismo econômico na Revolução Industrial [...] postulavam, entre outras, as seguintes afirmações:
a) O comércio não deve sofrer qualquer tipo de restrição (livre cambismo);
b) O elemento motor do progresso é o lucro, ficando, portanto as atividades de produção e comércio restritas às empresas privadas, devendo o Estado se abster de qualquer coação nesse campo (livre empresa e livre concorrência)
c) O Estado é mau administrador, sendo portanto improdutivo, e suas atividades econômicas constituem um desperdício.” (p. 114-115)
“Uma profunda revolução no pensamento econômico se processou com a grande obra de Keynes (J. M. Keynes, A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Atlas, 1982.) que, contestando os postulados clássicos, reformulava a noção de intervenção governamental, argumentando que: o orçamento público poderá ser deficitário ou superavitário [...] o Estado poderá intervir na economia [...] o pleno emprego é um fator acidental no capitalismo liberal [...] e mantendo-se o pleno emprego (e a massa salarial), manter-se-á a demanda efetiva do sistema.” (p. 115)
“Os países desenvolvidos apresentam carga tributária crescente e substancialmente mais elevada do que as dos países subdesenvolvidos, decorrendo isso não só de maiores gastos militares, mas, sobretudo de seus altos gastos com o bem estar social” (p.116-117)
“O setor publico [...] definido como o conjunto de entidades tipicamente governamentais e ainda as empresas que a despeito de terem uma forma jurídica semelhante a empresas particulares [...] são de propriedade do poder publico[...]:
a) Órgãos de administração [...]
b) Unidades produtoras de bens e serviços [...]
i. Primário [...]
ii. Industrial [...]
iii. Serviços [...]” (p.118-119)
“Os principais tipos e formas de atuação do setor publico na economia:
a) Atuação direta, em que o Estados exerce uma atuação coercitiva, ou então diretamente [...]
i. Produtora: Gerando um fluxo de bens e serviços [...]
ii. Captadora de rondas: sendo estas autônomas, se originárias da produção de bens e serviços para os mercados (lucros, juros e alugueis), ou coercitivas (rendas tributárias, empréstimos compulsórios etc.)[...]
iii. Utilizadora de rendas: representada pela sua relativa autonomia ao efetuar o chamado gasto publico, pela aquisição de bens e serviços, concessão de subsídios e transferências, inversão publica etc.
iv. Regulamentação coercitiva, ou seja, pela instituição de dispositivos regulamentares (proibitivos ou apenas reguladores).[...]
b) Atuação indireta: compreendendo atividades publicas exercidas num sentido de aconselhamento, persuasão, orientação, estimulo ou desestimulo às entidades privadas.
i. Persuasão [...]
ii. Regulamentação indutora [...]” (p.119-120)
“[...] Uma primeira distinção deve ser feita em termos de setor publico e setor privado; enquanto este tem como objetivo último a maximização do lucro, o setor publico terá como propósito, não um interesse pessoal e privado, mas sim o interesse social.” (p.121)
“Para atingir seus objetivos, a política econômica deve elaborar seus planos especificando os recursos e os instrumentos necessários à consecução dos objetivos previamente fixados.” (p.122)
“[...] a implantação de políticas neoliberais nos países subdesenvolvidos está destruindo seus sistemas de planejamento e promovendo um verdadeiro ‘desmonte’ de vários organismos do Estado.” (p.124)
“[...] pode-se falar em autonomia relativa do gasto publico, uma vez que, execultada a parte de sua produção que vai ao mercado (transporte, escolas publicas pagas, aço, petróleo etc.), resta-lhe ainda seu poder coercitivo, exercido basicamente via tributação, com o que procura cobrir seus gastos efetivos de produção.” (p.125)
“[...] a oferta final, que antes representavamos por
Of = P = C + I
Passa agora a
Of = P = ofCp + ofCG + ofIp +ofIg
Quando diferenciamos a produção de bens e serviços de consume e de investimentos, segundo o setor que lhe originou a produção.” (p.128)
“[...] Pela ótica da demanda, nossa equação era
D = C + I
Passando agora a
D = dCp + dCg + dIp + dIg” (p.128-129)
“[…] portanto […], por meio da atividade produtora do setor publico os sistema sofre um primeiro impacto de sua ação redistributiva.” (p.130)
“[...] o setor publico elabora periodicamente uma previsão de suas possibilidades de captar rendas do sistema e realizar seus gastos. Essas previsões são específicas nos chamados orçamentos públicos. [...] poderíamos ter:
I. Rendas tributárias
a. Impostos diretos [...]
b. Impostos indiretos [...]
c. Contribuições sociais [...]
d. Taxas [...]
II. Rendas derivadas de atividades produtivas
a. Juros [...]
b. Lucros [...]
III. Rendas patrimoniais
a. Alugueis;
b. Outras [...]
IV. Transferências
a. Contribuições à previdência social;
b. Outras.” (p.131)
“Existem duas outras fontes de captação de recursos financeiros pelo setor publico, utilizadas basicamente
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