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Fundamentos E PoliticasII

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Por:   •  25/11/2013  •  1.385 Palavras (6 Páginas)  •  246 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O Serviço Social busca em meio às décadas se configurar como uma profissão que age de forma integral com o individuo social. Grandes foram às dificuldades, pois o mesmo nascera do berço da caridade filantrópica e se desfazer desses ideais custou um preço muito alto. As mudanças e rupturas foram necessárias para a consolidação de uma verdadeira profissão para uma sociedade.

As transformações do mundo globalizado o Assistente Social tem buscado respostas as especificidades dentro das questões sociais e econômicas. É nesse contexto que os profissionais vem lutando por uma sociedade justa com valores e ideais que é imprescindível para o coletivo.

2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

Nos últimos tempos o Brasil avançou significativamente nas áreas que envolvem as questões sociais, entretanto os problemas ainda existem prejudicando as pessoas em diversas áreas. A situação atual do Brasil no âmbito de habitação emprego, violência, saúde, educação, setores em que as desigualdades são vistas de forma clara.

Apesar dos avanços o Brasil ainda tem uma péssima distribuição de renda onde uma minoria detém a maior parte dos recursos financeiros, e mesmo com o aumento dos projetos sociais ainda vivemos uma condição de desequilíbrio

O serviço social do Brasil tem uma ordem cronológica acontecimentos mais importantes que fazem parte da evolução do Serviço Social no Brasil. Em 1922 a Igreja católica organizou a I Conferência de ação católica, dando força à ideologia assistencialista crista e exigida por Deus.

A economia brasileira, nos anos 30, há uma mudança no sistema agrário que foi substituído pelo sistema agrário-comercial pelo sistema industrial, provocando profundas alterações sociais como o estabelecimento da urbanização, fenômeno que engendrou problemas e conflitos sociais.

Na Europa surgiram nova ideias em relação ao Serviço social, que por várias conferências criou-se o Centro de Estatuto da Ação Social (CEAS), sendo uma revolução para o serviço social no Brasil. Mesmo com a tensão criada entre o capital e o trabalho, agravaram as questão social, atribuídas a política, com o novo modelo econômico. Getúlio visava o poder através de uma política populista, (controlar as classes trabalhadoras). Com ideias comunistas e liberais, a igreja católica viu valores sagrados ser ameaçado.

A formação do Assistente Social da época era mantida na base da influência do pensamento Europeu, limitado a uma formação pessoal e moral, em uma doutrina centrada na expectativa conservadora. Em 1932, foi criado em São Paulo o Centro de Estudos e Ação. Com a criação do Centro de, cabia ao mesmo à responsabilidade de formar os membros que estudavam a doutrina da igreja fundamentando sua ação em sua lei, fortalecendo e unindo a coordenação e os esforços nas diferentes atividades e obras de cunhos sociais por eles patrocinados e mantidos.

o objetivo era estabelecer uma formação especializada para o desempenho da Ação Social e consolidação da doutrina da igreja; em 1936 foi criada em São Paulo a 1º escola de Serviço Social do Brasil.

Nas décadas de 40 e 50 o Serviço Social foi institucionalizado, a partir das ações estatais que tentam responder a pressão das novas forças sociais urbanas.

O Serviço Social no Brasil foi retirando-se do pensamento europeu e atrelando ao pensamento norte americano, uma vez que os Estados Unidos consolidava-se economicamente. Nessa época a valorização do método tornou-se o carro chefe para a formação do Assistente Social.

O pensamento conservador é incorporado pelo Serviço Social em sua trajetória intelectual: passa da influência do conservadorismo europeu, franco-belga, em seus primórdios, para a sociologia conservadora norte-americana nos anos 40. (Iamamoto, 1992, p. 169)

Em 1951 Getúlio Vargas volta ao poder, com um governo nacionalista e paternalista e a utilização do discurso apoiado por segmentos da opinião pública que nutria sentimentos contrários a presença do capital estrangeiro para atacá-lo. Porém não impede os avanços dos ideais imperialistas dos Estados Unidos no Brasil. (Adarly rosana Moreira Góes, unopar, 2008, pg. 135).

[...] O Serviço Social surge como profissão atrelada a ideologia dominante e a doutrina social da igreja católica como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista para o controle da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do Estado. (MirandaeCavalcante)

3. O SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS ATUAIS

O movimento de reconceituação do Serviço Social Latino Americano trouxe para o Serviço Social brasileiro contribuintes que foram decisivos no processo de aceleração da ruptura do Serviço Social tradicional. O processo de renovação crítica do Serviço Social tem sua marca atrelada ao circuito sócio-político e histórico da América Latina anos 1960; período marcado pela efervescência dos movimentos sociais, determinado tanto pela mundial do padrão de acumulação capitalistas, gerado após a II guerra, como a inserção dos países latinos na nova divisão internacional do trabalho com a implantação da política econômica desenvolvimentista que veio para ampliar as contradições e as desigualdades sociais. Em meio a toda essa efervescência política, destacam-se ainda os impactos da Revolução Cubana e os movimentos políticos vinculados ao socialismo e ao marxismo

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