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Historia Do Pensamento Economico - Adan Smith

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Por:   •  26/2/2015  •  2.360 Palavras (10 Páginas)  •  652 Visualizações

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Adam Smith (Escócia. 1723 – 1790), considerado um cientista social, foi o primeiro a elaborar um modelo abstrato completo e relativamente coerente da natureza, da estrutura e do funcionamento do sistema capitalista. A base de seus estudos estava nas relações entre as principais classes sociais, setores de produção, a distribuição da riqueza e da renda, comércio, circulação da moeda, processos de formação dos preços e processo de crescimento econômico.

Contexto histórico

Características socioeconômicas da Revolução Industrial (3 últimas décadas do século XVIII e começo do XIX):

 1700 a 1770: rápido crescimento do mercado externo e menor para o interno, relativos aos produtos ingleses;

 1700 a 1750: 7% de aumento da produção industrial interna e 76% para a externa.

 Resultado:

 Inovações tecnológicas em razão da busca do lucro, transformando radicalmente toda a Inglaterra e consequentemente o mundo.

 Alto crescimento das principais cidades industriais (população de Manchester passou de 17.000 habitantes, em 1760, para 237.000, em 1831, e para 400.000 em 1851).

 A produção manufatureira foi quase duplicada, na segunda metade do século XVIII.

 Em 1801, quase 30% da mão de obra inglesa estava empregada na indústria e na mineração; em 1831, esse percentual tinha subido para mais de 40%.

 Transformação da Inglaterra em um país com grandes centros urbanos industriais (o sistema fabril era dominante) conferindo-lhe a posição de maior potência econômica e política do século XIX.

 Smith diante deste cenário: percebeu o alto o grau de divisão do trabalho, resultantes do aumento da produtividade. Percebeu que os lucros se destinavam ao capital industrial: salários, aluguéis e os lucros do capital comercial, resultando em três principais categorias funcionais de renda: lucros, aluguéis e salários, correspondentes a três classes sociais do sistema capitalista de sua época: capitalistas, proprietários de terras e operários “livres”, este último vivendo a partir da venda de sua força de trabalho em troca de um salário.

Assim, elaborou uma teoria para explicar a evolução dessa forma de sociedade de classes e suas respectivas relações de poder.

Teorias de história e sociologia

A partir da análise das origens e do desenvolvimento do conflito de classes na sociedade e da maneira pela qual o poder era exercido na luta entre elas, delimitou seu objeto na questão de que, segundo ele, os indivíduos agem de forma egoísta e em proveito próprio ou da classe à qual pertencessem, o conflito individual e o resultado desse comportamento, justificava-se pelas “leis da natureza” ou da “divina providência”, o que chamou “mão invisível”, cuja função era guiar a conduta humana que, aparentemente, provocava conflitos, de modo a haver mais harmonia, ela não era um produto individual, era um fator das leis naturais. Essa teoria sobre a “mão invisível” é considerada a maior contradição de sua obra.

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A chave para a compreensão dos estágios das instituições sociais e governamentais estava no entendimento dos métodos de produção e distribuição das necessidades econômicas, a relação entre a base econômica e a superestrutura social e política não era determinante. Todas as sociedades estavam em algum estágio, não as obrigando a passarem de um estágio para o seguinte, uma ocorrência sistemática se daria apenas diante de um conjunto de circunstâncias geográficas, econômicas e culturais resultando em uma evolução social progressista.

O estágio da caça, como o estado mais baixo e rude da sociedade, tal como encontramos entre as tribos nativas da América do norte. Nessas sociedades, a pobreza e a precariedade da existência envolviam uma igualdade, na qual inexistia qualquer forma institucionalizada de poder ou privilégios, porque a base econômica necessária para esses privilégios e para esse poder não existia. Portanto, nesse estado de coisas, não existe, na verdade, soberanos ou comunidade.

O estágio imediatamente mais elevado era o do pastoreiro, um estado mais avançado da sociedade, tal como encontramos entre os tártaros e os árabes. A economia permitia maiores agrupamentos sociais. A produção baseava-se na domesticação de animais e a criação exigia uma existência nômade. Uma vez que uma forma de riqueza pode ser acumulada – o gado. E com isso a necessidade de criar uma proteção institucionalizada do privilégio e do poder.

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Para Smith o governo civil foi instituído para defender o rico do pobre ou os proprietários daqueles que nada possuem, demonstrando que propriedade de grandes áreas de terra era a fonte de poder social e político, dividindo as pessoas entre governado e governantes.

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Um novo ambiente político e de desenvolvimento social deu-se nas cidades, no qual os produtores detinham maior liberdade, estendendo seus direitos de propriedade permitindo a criação de riqueza própria e não para um senhor, desencadeando a vontade de acumular riquezas materiais, gerando a ilusão de que a felicidade pessoal era fruto, principalmente, da riqueza material.

A vontade de comprar produtos levou os senhores a aumentar a eficiência, dispensando os colonos desnecessários, o resultado foi o desenvolvimento da indústria, da agricultura (mais eficiente) e consequentemente uma Sociedade Capitalista, considerada por Smith, a forma mais elevada e progressista da sociedade humana. Embora esse resultado não tenha sido gerado intencionalmente, pois mesmo tendo trazido resultados positivos quanto à economia, trouxe também grandes divisões de classe, determinada pela propriedade e sua respectiva fonte de renda, gerando status de classe social, desmerecendo o trabalho – dentre as três classes sociais – como o único criador de valor ou riquezas, colocando no topo da pirâmide o Capitalista “Não foi com o ouro nem com a prata, mas com o trabalho, que toda a riqueza do mundo foi comprada pela primeira vez”

Teoria do Valor

Em todas as sociedades, o processo de produção pode ser reduzido a uma série de esforços humanos. Os homens, em geral, vivem de maneira a transformar o ambiente natural de uma forma que lhes seja mais conveniente. A contribuição do trabalho é a contribuição humana na produção. O produtor de um tear contribui com uma das

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