História Do Serviço Social
Pesquisas Acadêmicas: História Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: reuelmaciel • 6/2/2014 • 941 Palavras (4 Páginas) • 602 Visualizações
“Manrique insurge-se contra as interpretações da história do Serviço Social que a reduzem a “simples prolongamentos dos desdobramentos que a profissão alcançara na Europa”, para salientar a história social e política operante nos países atribuindo particularidades ao processo social latino-americano e ao Serviço Social nele inscrito.” (pg. 8)
Neste livro o autor abordará os processos históricos que levaram ao surgimento dos desafios profissionais, desde o processo de acumulação capitalista que será o principal objetivo entrar nessa luta com uma qualificação específica aos males trazidos por essa forma de produção.
A obra de Manrique fala como a profissão tornou-se dialetizada e o conhecimento histórico torna-se necessário, mas não por completo.
A tradução para a nossa linguagem brasileira teve suas dificuldades pela falta de assistentes sociais no processo da versão, mas isso gerará no leitor um cuidado na leitura.
Capítulo 1: Emergência do Serviço Social: Condições históricas e estímulos
Neste primeiro capítulo é reafirmado a proposta metodológica para a caracterização da profissão através das relações de classe e dos compromissos assumidos pelo Serviço Social ao largo da história.
O Serviço Social profissional na América Latina teve início (ou surgiu como subprofissão) no Chile, em 1925 inspirada por René Sand tendo como base o Serviço social belga, francês e alemão. A obra, em primeira estância traz o desenvolvimento da profissão “através de ações, textos, documentos e experiências de latino-americanos no velho mundo.” (pg.29)
“Na América Latina, o Serviço Social surge como subprofissão, subordinada à profissão médica, porque os médicos [...] procuravam elevar sua eficiência e rendimento, integrando-a à série de outras subprofissões já existentes. Logo, o mesmo ocorrerá com os advogados e, em seguida, não só os profissionais, mas as próprias instituições de beneficência, etc,. passarão a estimular o desenvolvimento do Serviço Social” (pg.31).
Essa é uma característica tem como visão “fazer o bem com auxílio da técnica”. Nada mais é que caridade com uma característica teórica e tecnicista. No continente latino-americano, de acordo com as afirmações, podemos notar que o Serviço Social profissional começou com o desenvolvimento de forças produtivas, modo de produção e relações entre classes; pelo processo histórico de cada país e seu estágio no desenvolvimento capitalista, sendo que este abrange a nível mundial; e a teoria e dialética sustentam a técnica da profissão.
No século XIX, período de crescente acumulação capitalista, surge o assistencialismo semelhante à da Idade Média. No século XVII vem a Revolução Industrial decorrente de uma nova classe: a classe operária, trazendo problemas sociais, estes que eram alvo de ajuda dos cristãos na ação social, esta que será modificada e incorporada às profissões de nível superior. O que importa, segundo o autor do texto, não é a criação de uma escola, mas momentos que serão de estruturação da produção em sua reprodução.
1. Dinâmica de classes e profissionalização do Serviço Social
No Chile, nota-se a existências de classes prontas para o trabalho. É nessa época “dos 20” que aumentará a força de trabalho que outros países latino-americanos também se integrarão no sistema capitalista. Com o conhecimento marxista e sede de justiça, o proletariado exigirá seus direitos por uma nova forma de tratamento dos membros de sua classe. O que muitos não percebiam era que ao mesmo tempo em que o Estado parecia garantir seus direitos o número de operários crescia e a intensidade do trabalho também.
Há diversos fatos históricos que geraram a industrialização do Chile, como em 1888 quando Balmaceda lutava pelo desenvolvimento nacional autônomo tendo seu plano abortado em 1891. Anos depois, período de guerras no país, a economia foi crescendo dentro dos lares.
“Miséria, crescimento
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