História Do Serviço Social
Monografias: História Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Drikkana • 19/2/2014 • 1.874 Palavras (8 Páginas) • 412 Visualizações
Introdução:
Nos dias atuais, o assistente social modifica sua forma de atuação profissional, visto a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista.
Mas, nem sempre foi assim.Com este trabalho, vamos conhecer um pouco da luta dessa brilhante profissão, que faz com que cada vez mais, esteja em contato direto com os problemas decorrentes das questões sociais existente no Brasil.
Etapa 1
RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social tem seu surgimento ligado diretamente a doutrina cristã ou seja Igreja Católica, está também ligado as transformações econômicas que vem acontecendo ao longo dos tempos, os grupos cristãos fundaram as primeiras escolas de Serviço Social, tendo como maioria alunos de classe média. Com a implantação dessas políticas sociais notou-se que em países como a América Latina existia uma realidade subdesenvolvida: baixa renda da população; falta de saneamento básicos; baixo nível de saúde e educação. A primeira manifestação de crítica a Serviço Social foi no encontro regional de escolas de Serviço Social do Nordeste em 1964.
Em 1967, ocorreu o encontro de Araxá em MG, que reuniu 98 Assistentes Sociais docentes e não-docentes, com o objetivo de estudar a fundo a teoria básica de Serviço Social e seus métodos, onde foi proposto que o Assistente Social se tornasse um funcionário, sempre valorizando a prática, a de través da criação de um estatuto.
Em 1978, o encontro de Sumaré(RJ), discutiu que o Serviço Social, era incorporado pela ciência, formações sociais e políticas.
O 1º seminário Latino Americano de Serviço Social (1965), em Porto Alegre começou uma luta, para que o Serviço Social, rompa de vez com o tradicional.
Através desses movimentos, as classes menos favorecidas, se mobilizaram em busca de seus direitos e interesses, em busca de novas bases.
O Assistente Social precisa compreender as políticas públicas em relação a sua prática profissional, sempre a favor das classes, para que possam ser aplicadas.
O movimento de reconceituação do Serviço Social, surgiu devido ao aumento da luta dos direitos fundamentais da sociedade, fazendo com que isso acontecesse inúmeras vezes.
O Serviço Social era muito ligado aos Americanos, recebendo influência no seu modo de agir, de integração com o indivíduo.
As lutas das classes oprimida, buscavam sua liberdade, fazendo com que se posicionassem politicamente e ideologicamente, nas mudanças do capitalismo.
O Serviço Social, precisa ser ágil e sempre procurar mudanças, pois sem conhecimento não há transformação.
O código de Ética profissional, tem duas versões: ligação direta com o trabalhador, e os trabalhadores na defesa dos seus direitos.
Etapa 2:
Na década de 60, o serviço social latino-americano, entrou em crise, fazendo disso uma exclusividade desse continente.Com essa crise, vários movimentos tiveram destaques: movimento negro, movimento do meio-ambiente, movimento da mulher, colocando na parede o Estado e as Instituições Públicas, movidos por questões externas.
O serviço social surgiu para suprir as necessidades da classe burguesa. Por isso, era de extrema importância repensar a forma de atuação do assistente social. Surgindo assim, o Movimento de Reconceituação do Serviço Social, que teve seu início em 1965 e durou 10 anos.
Esse movimento, mostrou para os assistentes sociais, as duas classes bem distintas: dominados e dominantes.
Os assistentes sociais, manifestaram em duas posições: fazer uma reatualização do serviço tradicional e a ruptura com o passado profissional.
No governo de Juscelino Kubitschek pode –se compreender o mercado de trabalho do assistente social, pois o país se abria para o capital estrangeiro. Buscando o progresso para superar o subdesenvolvimento.
Como as instituições sociais precisavam se adequar aos padrões da ditatura e com a construção de empresas estatais e monopolistas, fez com que ampliassem o trabalho dos assistentes sociais.
Ainda no campo de trabalho, os assistentes sociais atuavam nas organizações de filantropia privada, buscando trabalhos em função da miséria, do aumento da população nas áreas urbanas e outras consequências do regime militar.
Três elementos são muito importantes: reconhecimento da profissão por seus próprios méritos; aperfeiçoamento dos assistentes sociais e mais prática e implantação de projetos. Esses temas foram abordados e discutidos no II Congresso Brasileiro de Serviço Social, em 1961, na cidade do Rio de Janeiro, fazendo com que o serviço social se voltasse realmente para as demandas da sociedade brasileira.
Etapa 3:
POSITIVISMO.
Foi fundado por Augusto Comte, contra os valores da autocracia e da monarquia absolutista, no século XVIII.
Para Comte, a sociedade humana é regulada por leis naturais, que não dependem da vontade e da ação humana, como por exemplo a lei da gravidade. Para termos um bom funcionamento da nossa vida social, econômica e política, precisamos de organização. Pois nossa organização parece assim com as leis naturais.
Positivismo é uma postura que temos diante da realidade social à qual vivemos. É ter objetivo, é saber qual a melhor forma de enfrentar a situação.
Essa corrente positivista ampliou-se no Brasil durante o período do império, contra a esse período e defendendo a república. E o estado do Rio Grande do Sul, teve uma constituição inspirada no positivismo e essa corrente foi a que mais teve sucesso no Brasil.
Comte afirmava que, para haver coesão entre os indivíduos de um grupo social, seria necessário restabelecer a ordem nas ideias, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens. Tal procedimento exigiria uma nova maneira de abordar a realidade: através da ciência.
Pode-se dizer, portanto, que
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