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Inclusão das mulheres no mercado de trabalho: consequências pessoais, familiares e profissionais

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Por:   •  3/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  329 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O século XX começa com grandes modificações na vida das famílias, chegando um grande processo de transformações econômicas, sociais e trabalhistas.

Diante disso, houve grandes fatores responsáveis por essas mudanças, entre as quais podemos citar: processo de urbanização e industrialização, o avanço tecnológico e a grande participação da mulher no âmbito do mercado de trabalho, grande número de divórcios, modo de vida sendo transformados e a mudanças nos comportamentos das pessoas.

Essas transformações afetaram a sociedade, a economia e a cultura, levando o ser humano a modificar seu jeito de pensar, interagir, agir e comunicar.

Assim a era da modernidade está surgindo, uma nova família se mostra mais presente, a família igualitária. Homens e mulheres estão atuando em condições iguais no mercado de trabalho, dividem o trabalho de casa e a educação dos filhos, juntando o profissional e a família.

2 DESENVOLVIMENTO

Grandes desigualdades existem na sociedade brasileira, uma das mais visíveis, é a participação da mulher dentro dos mais variados espaços de trabalho. Contudo isso começou a mudar no inicio do século XX, representou um dos grandes fatos mais marcantes na sociedade brasileira, a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Nos dias atuais há uma grande concentração de mulheres no mercado de trabalho, mais de 80% são cabeleireiras, manicures, professoras, trabalham na saúde ou são funcionarias publica. Mas a maior concentração ainda é no serviço doméstico remunerado.

A mulher sempre ocupou seu lugar na historia do trabalho, mesmo que algumas vezes sua posição jurídica, política e social fosse inferior ao homem.

A família sempre foi o primeiro grupo humano organizado, sendo a unidade base da sociedade. Além disso, ela é o elo entre o individuo e o mundo social, responsável pela vida, sobrevivência física e mental. Segundo Melman (2001), nossa sociedade atribui à família, lugar obrigatório dos afetos, dos sentimentos e do amor.

A palavra família tem origem do vocábulo latino, FAMULUS, que quer dizer: servo ou escravo. A família tem tanta importância na vida social, que o artigo da Constituição Federal Brasileira diz que ¨a família é a base da sociedade e tem especial proteção do estado. ¨

Hoje os casamentos, as uniões estáveis, famílias de rua, geradas artificial mentes, homo afetivos, nucleares, enfim todo tipo de família existente, estariam elas em crise ou declínio? Mas essa é a família do século XXI, que atravessaram o passado do singular para o plural.

Segundo Gomes “a família é um sistema semi-aberto. Um sistema que troca com o meio ambiente ajuda, experiência e informação e que está sempre em uma interação com sua comunidade e com seu meio sociocultural. Ela nasce da sociedade. Mantém a sociedade e é mantida por ela. Troca alimenta e cria a sociedade e seu meio social, do qual ela faz parte e não pode ser concebida como entidade isolada”. (GOMES, 1987, p. 27)

Na relação familiar, sempre há conflitos, pois tudo é muito complicado, complexo, cada ser humano é diferente em seu jeito, sua história, no seu temperamento, na sua idade, na sua genética.

O casal quando interage com seus filhos, tende a influenciar na sua identidade, é muito importante que no ambiente familiar o casal tenha um grande relacionamento, uma grande colaboração entre eles, ajudem seus filhos, consigam revolver seus problemas.

Para SERRA (1999), a família tem como função primordial a de proteção, tendo, sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas. E segundo MELMAN (2001), nossa sociedade atribui à família, lugar obrigatório dos afetos, dos sentimentos e do amor.

As últimas décadas mostram que a mulher está tendo grande competência no trabalho, isto de fato vem mostrando grande competência de encarar desafios proposto pelo mercado de trabalho.

A mulher não tem fragilidade, tem sim, muita sensibilidade, colabora e muito com as transformações ocorridas no mundo.

Já a divisão social do trabalho não é um conceito, mais sim uma condição social, isto vem desde os primórdios. Alguns estudiosos afirmam que nasceu na idade média, passou pela Revolução Industrial, com o aparecimento da classe trabalhadora, foi se moldando através dos tempos conforme suas necessidades.

O trabalho humano é, portanto, caracterizado por VÁSQUEZ (1990, p.137) como ¨a atividade prática material pela qual o operário transforma a natureza e faz surgir um mundo de produto.¨ E para Braverman ¨a divisão do trabalho é aparentemente inerente característica do trabalho humano tão logo ele se converte em trabalho social, isto é, trabalho executado na sociedade e através dela.¨(BRAVERMAN, 1981, p. 71-72).

A divisão do trabalho tem diferenças para as forma de trabalho diverso,

como podemos dar exemplo do capitalismo, que tem como objetivo oferecer serviços e resultados, em troca de pagamentos. Podemos resumir que a divisão social do trabalho pode ser na base de troca, ou na divisão do trabalho.

O ser humano seria então responsável pela etapa de produção e de comercialização de seus bens e serviços, e nisso se resumiria o trabalho social (FREITAS, 2009).

As mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho com mais ênfase, isto cresceu, não é mais uma novidade para a nossa sociedade. Isto se deve ao fato de muitos anos de luta contra a submissão ao homem, alcançou seus direitos e não foi mais tratada como inferior, as mulheres conseguem enfim um lugar de destaque

e começam a ter grande participação nos assuntos sociais.

O IBGE nos mostra que as mulheres começam a superam os homens no número de trabalhadores, que recebem salários no Brasil, nos mais diversos setores, já se equipara com cargos

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