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Indivíduo Psicologócio E Consciência Coletiva

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Por:   •  22/8/2014  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  368 Visualizações

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Instituto de Ciências Sociais

Departamento de Sociologia

Disciplina Sociologia III – Avaliação Final

Professor: Carlos Eduardo Rebello

Trabalho Final: Explique como conciliar a noção do indivíduo psicológico de Mauss com a ideia de consciência coletiva.

por

Bruno Francisco

Agosto, 2014

Explique como conciliar a noção do indivíduo psicológico de Mauss com a ideia de consciência coletiva.

Introdução

Marcel Mauss, como “cientista social” sem dividir em intercampos - em termos gerais, pelos campos disciplinares de sua produção intelectual (sociologia e antropologia social/cultural) - seguirá ou não em momentos diversos de sua obra a teoria de seu tio, Emile Durkheim. Prova disso é uma de suas principais contribuições, aquilo que ele conceituou como fato social total, em alargamento teórico e nominal a teoria (“anterior”) elaborada por seu tio, isto é, o “fato social”.

Desse modo, é necessária a compreensão ou explicitação clara e bem pontuada de tal conceito e sua dimensionalidade e interlocução com os demais que nos interessam aqui trabalhar - “indivíduo [eu] psicológico” (Mauss) e “consciência coletiva” (Durkheim) – e, desse modo, fato social total encontra-se, no presente trabalho, como primeiro objeto de apreciação e subentendido como um dos eixos centrais a teoria de Mauss. Outra ressalva importante é que: como o trabalho envolve a articulação de conceitos de autores de uma escola intelectual e contemporâneos - entre professor e aluno - e ao mesmo tempo, com divergências significativas, conciliá-los é um esforço de artesanato (ou de artesanato intelectual), ou seja, envolve imaginar e refletir dentro de seus próprios limites conceituais o que cada um significa e expressa, e como dialogam entre si, grosso modo, um trabalho de “análise comparativa” e “conciliatória”.

Fato Social Total

Mauss defini como fato social total “tudo o que constitui a vida propriamente social das sociedades que precederam as nossas – até as da proto-história. Nesses fenômenos sociais “totais”, como nos propomos chamá-los, exprimem-se, ao mesmo tempo e de uma só vez, toda espécie de instituições: religiosas, jurídicas e morais – estas políticas e familiais ao mesmo tempo; econômicas – supondo formas particulares de produção e de consumo, ou antes, de prestação e de distribuição, sem contar os fenômenos estéticos nos quais desembocam tais fatos e os fenômenos morfológicos que manifestam estas instituições”.()Para o autor, os fatos sociais devem ser estudados em sua totalidade, o que subentende dizer agregar as varias dimensões que compõem a vida (social por excelência) e suas expressões pelo e sobre os indivíduos, aqui entendidos como entidades físicas, por enquanto.

O conceito, apenar para resumir e seguir, é uma extensão daquilo anteriormente conceiturado por Durkheim. Este conceituava fato social pela coercão, exterioridade e anterioridade sobre a “as consciências”, Mauss, por sua vez, o alargou metodológica e teoricamente, como forma de compreender a múltipla ação e expressão, como sob corpos, objetos matérias criados, trejeitos e até mesmo instintos, que falaremos mais a frente.

Indivíduo [eu] psicológico e a consciência coletiva

A noção de indivíduo em Mauss é entendida antes de tudo por um processo, em que sua análise parte das primeiras concepções de uno nas civilizações antigas, Grécia e Roma,, por exemplo, até a China e mundo ocidental moderno. Segundo Mauss, todo sociedade concebe o “eu” apesar de variações. Iniciando, aqui, pela ideia de personagem nosso autor e seguindo como Mauss, nosso autor passa pela ideia de persona latina - com direito fundado e cognomem -, pela pessoa como “fato moral” e sua “máscara” chegando a concepção de consciência. Para Mauss, foram os cristãos os responsáveis pela criação da pessoa como “fato moral”. Ponto importante, a religião baseia boa aprte das análises de Mauss para a compreensão do que poderíamos chamar de um processo de individuação.

Para Lévi-Strauss “a expressão da cultura do grupo, determinam atitudes individuais duráveis” e que para Marcel Mauss “a formulação psicológica não é senão uma tradução, no plano do psiquismo individual, de uma estrutura propriamente sociológica”. Essa frase é importante quando ligada a hipótese em A Prece quando Mauss nos fala que até mesmo os instintos ou as reações instintivas possuem fundamentos sociais, pois, grosso modo, são as formas pelas quais expressamos nossos instintos em

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