Instituições totais
Por: cdm.thiago • 30/4/2016 • Resenha • 493 Palavras (2 Páginas) • 286 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA- FACULDADE DE CEILÂNDIA
DISCIPLINA:SS1
PROFESSOR(A): Marcella Suarez
ALUNO: Thiago Couto do Monte 16/0019052
CURSO: Terapia Ocupacional
“AS INSTITUIÇÕES TOTAIS” – MANICÔMIOS, PRISÕES E CONVENTOS
Instituição total é um local onde indivíduos excluídos da sociedade levam uma vida confinada e administradas através de manicômios, prisões e conventos. As características da instituições totais são o exame geral da vida nas instalações citadas anteriormente, tratando-se mais de hospitais para loucos e prisões. Os indivíduos nas instituições totais são controlados e suas possibilidades de interações sociais substituídas por imposições internas. No livro é apresentado diferentes instituições na qual possuem limitações, apresentado caráter distintos que variam dentre a barreira a relação social com o mundo externo e a saída dessas instituições. Pode-se dividir essas instituições em cinco grupos, o primeiro é as instituições criadas para pessoa incapazes e inofensivas, o segundo grupo para pessoas incapazes de cuidar de si mesmas e apresentam ameaças a sociedade de forma não proposital, o terceiro é para proteger a sociedade contra perigos intencionais, o quarto trabalha de forma mais convencional propiciando atividades de fundamentos instrumentais, e finamente o quinto grupo onde era destinado a refúgio e doutrinação religiosa. As instituições buscava recriar toda a história do paciente, através de controle restrito, aculturação, mudanças radicais nos aspectos morais, barreiras institucionais, desfiguração pessoal e modificação do “eu”. O indivíduo perde sua personalidade real e cria uma personalidade moldada conforme as intenções das instituições. O “eu”do paciente é mortificado por meio de regras, disciplinas e prêmios por boa conduta. O paciente logo passa a desenvolver adaptações de “ajustes primários” quando coopera com atividades ou através de “ajustes secundários” onde é empregado meios ilícitos para obter satisfações proibidas. Esses mecanismos causam no paciente a sensação de fracasso, de tempo perdido. O autor além de preocupar-se com o mundo do paciente também apresenta o caráter do mundo da equipe dirigente. A equipe dirigente trabalha com o esquema de interpretação onde o objetivo principal é “tratar” o paciente porém através de regras da casa onde o paciente é levado a apresentar condutas controladas, dando a impressão de padrões humanitários. A primeira impressão entre pacientes e equipe dirigentes que mantém uma distância social e têm somente uma interação limitada aos padrões de deferências são falsas, pois ocorrem relações entre ambas de forma ilícita e pessoal quando existe um compromisso em relação a instituição, na execução, respectivamente, da rotina da instituição e de certas atividades que Goffman denomina como “cerimônias institucionais”. Estes cerimonias, festas importantes, cerimonias religiosas, esportes internos e exibições instrucionais são tidas como a possibilidade do paciente reaprender a viver na sociedade e capacidade de ter uma vida normal. A equipe dirigente além supervisionar, influenciava nos padrões sociais de ambos, de acordo com as classe social no meio externo. Essas influencias proporcionaram redução das diferenças. Para garantir a permanência das instituições a equipe dirigente nega influenciar na ruptura do passado dos pacientes e também nega distinções sociais externas do mesmo dando um caráter “democrático” ao seu tratamento.
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