Introdução Mobile Learning: As Tecnologias Móveis e a Educação de Nível Superior

Mobile Learning: as tecnologias móveis e a educação de nível superior

Dispositivos móveis (como telefones celulares, smartphones e, recentemente, tablets) são amplamente adotados em nossa sociedade como ferramentas de comunicação e entretenimento e estão redefinindo nossa forma de interagir, se comportar e pensar. Na vida diária, é comum tomar pequenas decisões consultando o clima, transporte, finanças e outras aplicações. O conforto de escolher um local de uso e a facilidade de locomoção no espaço físico, mantendo a conectividade, parecem representar uma nova forma de obter informações e se comunicar. 

        Neste caso, uma vez que os dispositivos móveis desempenham um papel quase indispensável na vida diária, os dispositivos móveis podem desempenhar um papel fundamental no processo de ensino, que é chamado de aprendizagem móvel. De acordo com a UNESCO, “o celular não é apenas um dispositivo, mas também uma porta de entrada para mais educação e informação”. Embora a definição original de aprendizagem móvel seja centrada na tecnologia, seu entendimento atual é baseado na possibilidade de maior controle e autonomia dos alunos sobre sua própria aprendizagem, permitindo a aprendizagem em contexto, com continuidade, conectividade e espontaneidade. Conveniência e oportunismo. Portanto, para tirar o máximo proveito dessas possibilidades, os professores precisam incorporar atividades de aprendizagem móvel ao currículo formal e incentivar os alunos a expandir seu uso.

        Em particular, a mobilidade inclui três dimensões: mobilidade espacial, que está relacionada às diferentes possibilidades de uso de dispositivos móveis em deslocamento geográfico, não apenas pessoas, mas também objetos, imagens e vozes; mobilidade do tempo e dispositivos móveis ao longo do tempo. As diferentes possibilidades são relacionadas, incluindo não apenas a disponibilidade de horas de uso em ordem cronológica, mas também mudanças nos fenômenos ao longo do tempo, como as interações sociais que podem prolongar sua duração; e a mobilidade contextual, que considera o comportamento humano como inerentemente localizado nele. contexto, ele é então recursivamente estruturado e refatorado por meio da execução desse comportamento. Além disso, além de acesso offline ao conteúdo armazenado no dispositivo (texto, vídeo, jogos, etc.) 

        Além dos recursos técnicos, o mobile-learning também é definido pela experiência de aprendizagem personalizada proporcionada a cada aluno. A aprendizagem pode ser personalizada, pois a aprendizagem móvel permite considerar a diversidade, a personalidade e os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, respeitando o tempo e o local de aprendizagem. Traxler (2007) baseia-se no conceito de aprendizagem contextual de Lave e Wenger (1991) e aponta que a aprendizagem móvel apóia a aprendizagem direta e a aprendizagem relativa em um contexto específico, referindo-se à aprendizagem que ocorre no decorrer da atividade. No contexto apropriado, ela chama de aprendizagem no contexto. Alguns exemplos são a participação de alunos em comunidades profissionais e atividades de campo, como cursos de medicina e botânica. 

        O uso de recursos didáticos por meio de dispositivos móveis pode não substituir a sala de aula, mas pode complementar e valorizar os modelos de aprendizagem existentes. Vários estudos mostraram que os alunos alcançaram resultados positivos e benéficos usando o aprendizado móvel. Moscardini e outros. (2013) abordou os motivos que levaram os alunos de cursos de gestão a usar a aprendizagem móvel para o desenvolvimento profissional e os obstáculos que encontraram ao usar a aprendizagem móvel. As razões incluem transporte conveniente, tempo disponível, horas disponíveis para treinamento e viagens de negócios frequentes. Em relação aos obstáculos, o estudo apontou que os mais comuns são: conexões indisponíveis, medo de roubo de equipamentos, altos custos de equipamentos e conexões, recursos insuficientes de dispositivos móveis e medo de que o treinamento não seja eficaz.

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