Max Weber, Ação Social E Ciência
Trabalho Escolar: Max Weber, Ação Social E Ciência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luksad777 • 6/9/2014 • 2.225 Palavras (9 Páginas) • 568 Visualizações
SOCIOLOGIA E SOCIEDADE
MAX WEBER: CIÊNCIA
Nova Venécia-ES
2014
Instituto Federal do Espírito Santo
Campus Nova Venécia
SOCIOLOGIA E SOCIEDADE
MAX WEBER: CIÊNCIA
Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia do Curso de Edificações do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Nova Venécia, como requisito para avaliação.
Orientador: Prof.ª Leonardo Bis
Nova Venécia-ES
2014
RESUMO
Esse trabalho, que foi apresentado oralmente no dia 20/08/14, apresentam os resultados de pesquisa e de apresentação sobre: Max Weber e a Ciência. O trabalho apresenta, vários assuntos baseados na Ciência para Max Weber, como, oque era a ciência para Weber, sua biografia, o que Max discordava de Durkheim e Marx, e uma de suas obras mais importantes.
SUMÁRIO
1. Biografia de Max Weber.........................................................................5
2. A Ciência para Weber.............................................................................6
3. Discordâncias de Weber em relacão a Durkheim e Marx..........7
4. Weber e a ação social............................................................................7
5. A Ciência como vocação.......................................................................8
6. Conclusão...................................................................................................9
7. Referências Bibliográficas..................................................................10
1. Biografia de Max Weber
Max Weber (Maximilian Weber), foi um economista e sociólogo alemão, e é considerado atualmente um dos fundadores do estudo moderno da sociologia e administração pública. Começou sua carreira na Universidade de Berlin, e depois passou para várias outras instituições. Teve grande influência política na Alemanha, sendo um dos negociadores de seu país no Tratado de Versalhes, e membro da comissão que criou a Weimar Constitution, a Constituição do Estado Alemão. Ele foi o responsável pela inserção do Artigo 48 nesta constituição, que mais tarde foi usado por Adolf Hitler para reprimir a oposição e conseguir poderes ditatoriais. Até hoje as contribuições de Weber para a política alemã continuam controversas.
Seus maiores trabalhos foram nas áreas da Racionalização e Sociologia da Religião e Governo, mas também contribuiu para o campo da economia. Sua obra mais famosa é a “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”, que deu início ao seu estudo religioso. Na obra ele fala que a religião foi um dos motivos para os diferentes caminhos que o desenvolvimento tomou no Ocidente e o Oriente.
Para ele, os protestantes se deram bem na vida pois não acreditavam que apenas rezar, realizar rituais, participar da igreja garantiria um lugar no céu, e passaram a trabalhar mais para conseguir este objetivo, ao contrário dos católicos.
Weber morreu de pneumonia, em Munique, no dia 14 de junho de 1920.
2. A ciência para Weber
A ciência para Weber, era o esforço para compreender e explicar os valores dos homens e as suas obras.
A ciência, situada estritamente no terreno do conhecimento da realidade, alijada das graças divinas ou revelações, é caracterizada por Weber como “uma vocação alicerçada na especialização e posta a serviço de uma tomada de consciência de nós mesmos e do conhecimento de relações objetivas”. A postura do cientista, por conseguinte, é de alguém firme e resignado, a quem só é lícito reconstruir os fatos considerados significativos e analisá-los conforme as exigências universais do método científico, para contribuir para. melhor controle da natureza e da sociedade.
Entretanto, por paradoxal que possa ser, a intelectualização e a racionalização crescentes não constituem, para Weber, maior conhecimento acerca da existência humana – ou de um sentido para a vida. Isso porque a ciência não nos dá respostas a perguntas relativas às posições prático-subjetivas que se deva adotar. Nas palavras do autor,
“A este nível, só defrontamos, entretanto, problemas que podem igualmente apresentar-se a qualquer técnico; este se vê compelido em numerosas circunstâncias, a decidir apelando para o princípio do mal menor ou para o princípio do que é relativamente melhor. Com uma diferença, entretanto: geralmente, o técnico dispõe, de antemão, de um dado e de uma dado que é capital: o objetivo. Ora, quando se trata de problemas fundamentais, o objetivo não nos é dado. Com base nessa observação, podemos referir, agora, a última contribuição que a ciência dá ai serviço da clareza. (...) Os cientistas podem – e devem – mostrar que tal ou qual posição adotada deriva, logicamente e com toda certeza, quanto ao significado de tal ou qual visão última e básica do mundo. Uma toma de posição pode derivar de uma visão única do mundo ou de várias diferentes entre si.(...) A ciência mostrará que, adotando tal posição, certa pessoa estará a serviço de tal Deus e ofendendo tal outro e que, se desejar manter fiel a si mesma, chegará, certamente, a determinadas conseqüências íntimas, últimas e significativas.”
Algumas das contribuições da ciência: propicia o desenvolvimento tecnológico;
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