O CONTRATO SOCIAL
Por: Maria Fernanda Vieira Fonseca • 22/3/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 306 Palavras (2 Páginas) • 90 Visualizações
Em sua obra “O Contrato Social”, Rousseau pretende discutir se pode haver alguma regra de administração em relação aos homens como eles são e as leis como estas poderiam ser, de maneira segura e autentico. O autor acredita que o homem nasceu livre, porem se encontra enraizado em uma ordem social que serve de base para a sociedade, sendo esta uma convenção humana, sem origem natural.
Referindo-se à origem das sociedades, o autor afirma que a primeira e a mais antiga fora a família. Isto, pois, quando há uma necessidade em conjunto, de cuidados e recursos, ao permanecerem juntos se cria laços naturais entre pais e filhos. Então, mesmo quando a necessidade é suprimida, a permanência dos indivíduos na sociedade é compreendida.
Rousseau afirma que “força” e “direito” não se correlacionam, isso pois a força de um, no caso o mais forte, é a que obriga a obediência de outros, mais fracos. Por isso a força não é um direito já que obriga tal obediência, não sendo algo natural.
, o autor define o governo como corpo intermediário entre os súditos e os soberanos e sua relação, sendo também encarregado da execução de leis, conservação da liberdade civil e politica. Assim o governo é de exercício do poder executivo, e na sua administração são os príncipes e magistrados. Rousseau também afirma que se por acaso algum súdito se recusar a obedecer ao soberano, provavelmente o Estado caia no despotismo ou na anarquia. Pode-se relacionar que, quanto menor as vontades particulares se relacionarem à geral, mais força repressora deve aumentar. Para um governo estável, é necessário o governo acompanhar a sociedade, isto é o governo deve ser mais forte à medida que o povo se torna mais numeroso. Rousseau difere o Governo e o Estado, sendo o primeiro não existe sem seu soberano, e o segundo existe por si mesmo
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