O Congelamento do Estamento Burocrático
Por: Carina Torres • 21/5/2017 • Resenha • 379 Palavras (2 Páginas) • 441 Visualizações
O congelamento do Estamento burocrático
Nesse capitulo III o autor falará sobre o estado, enfatizando que o poder está controlado na mão do rei de Portugal, sendo o contexto das grandes navegações ultramar que Portugal estava realizando em vários continentes principalmente na índia onde trazia várias especiarias, dessa maneira o autor aponta o século XVI como século da índia. O estamento se alimentava da classe comercial, como o estado era de feição burocrática detinha todo o poder nas decisões do estado, assim o congelamento do estado era perpetuado pela uma mesma família, assim o autor descreve a capital Lisboa sendo uma cidade que cresceu rapidamente devido as grandes navegações que Portugal realizava, caracterizava como arte barroca. Com os descobrimentos nas viagens ultramar, a Veniaga Cosmopolita disputava os produtos, dentre os quais disputavam o açúcar. Dentre as viagens os comerciantes realizavam o trafico de pessoas no continente africano, levando-os para Portugal, assim o estado burocrático centralizava cada vez o domínio do estado.
O estamento burocrático era caracterizado por dois modos: primeiro pelo tipo de governo burocrático e administrativo e que se caracteriza pela apropriação de funções, órgãos e rendas públicas por setores privados, que permanecem, no entanto, subordinados e dependentes do poder central. Os reis recebiam impostos dos seus súditos, a fim de sustentar todo o estamento, pois os reis possuíam vários funcionários que estavam por toda parte, onde controlava a classe que alimentava a coroa, dessa maneira controlava a economia.
O Patrimonialismo era a organização politica caracterizada por ser uma politica de hereditariedade, onde esse cargo por poder próprio, e comandava todos os outros cargos, outro fato que caracterizava a coroa era os excessos de luxos, pois havia um consumo exagerado por joias e outros luxos que vinham dos países europeus como Inglaterra.
O governo, o efetivo comando da sociedade, não se determina pela maioria, mas pela minoria que a pretexto de representar o povo, o controla, o deturpa, o sufoca. Uma longa herança – herança social e política – concentrou o poder minoritário numa camada institucionalizada. Formou-se desta sorte, uma aristocracia, um estamento de caráter aristocrático, do qual se projeta, sem autonomia, uma elite, uma escola dirigente, uma “classe política”.
Assim outros países que se caracterizavam pela politica de estamento se desenvolveram nos moldes do capitalismo enquanto Portugal não progrediu como esses.
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