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Estamentos, Castas, Estratificação, Hierarquização e Sociabilidade

Por:   •  10/8/2017  •  Seminário  •  4.403 Palavras (18 Páginas)  •  329 Visualizações

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Adelaide Zeca Assane

Alice da Conceição Luís

Angélica Xavier Sitoe

Dias Armando

Óscar Mário Manjoo

Rosário Ricardo Molança

Stélio Domingos Sitoe

Culturalidade religiosa: islamismo, cristianismo, judaísmo e protestantismo

Universidade Pedagógica

Nampula

2015

Adelaide Zeca Assane

Alice da Conceição Luís

Angélica Xavier Sitoe

Dias Armando

Óscar Mário Manjoo

Rosário Ricardo Molança

Stélio Domingos Sitoe

Culturalidade religiosa: Islamismo, Cristianismo, Judaísmo e Protestantismo

Trabalho de carácter avaliativo referente a cadeira de História das Mentalidades até XXI, do curso de Licenciatura em Ensino de História com Habilitações em Ensino de Geografia, 4º ano leccionada pelo:

Docente: MA. Hatimo Moniz Martinho

 

Universidade Pedagógica

Nampula

2015

Índice

Introdução        3

1. Culturalidade religiosa: islamismo, cristianismo, judaísmo e protestantismo        4

1.1. Islamismo        4

1.1.1. A revelação do Monte Hira        4

1.1.2. Os princípios da nova fé        6

1.1.3. Obrigações do crente        6

1.1.4. A mesquita e a prece        6

1.1.5. O Corão, livro sagrado do Islã        7

1.1.6. A sucessão do Profeta        8

1.1.7. A expansão        8

1.2. Cristianismo        8

1.2.1. Doutrina Cristã        9

1.2.2. O Messias (Salvador)        9

1.2.3. Difusão do cristianismo        10

1.2.4. O Livro Sagrado        10

1.2.5. O culto        10

1.2.6. Festas        11

1.2.7. Os Dez Mandamentos        11

1.3. Judaísmo        11

1.3.1. História do povo judeu        12

1.3.2. Os livros sagrados dos judeus        12

1.3.3. Os símbolos do Judaísmo        12

1.3.3. Etapas importantes da vida de um Judeu        13

1.3.4. Vida Religiosa        13

1.3.5. As Festas (as festas principais)        13

1.4. Protestantismo        14

Conclusão        15

Bibliografia        16


Introdução

Nas civilizações antigas a religião era maioritariamente politeísta e as pessoas não possuíam liberdade de escolha religiosa, pois adoravam os deuses na cidade que o soberano impunha ou os deuses da cidade em que viviam, além disso, quando um povo era dominado, eram-lhes impostos os deuses dos conquistados e os deuses dos conquistados eram banidos dos cultos.

Na antiguidade, a religião costumava andar intimamente associada à vida do povo. Cada nação, tribo ou clã, tinha os seus deuses próprios que se supunham defender e proteger o povo. Nas civilizações antigas, o Estado era extremamente relacionado à religião e o surgimento do cristianismo foi considerado crime de lesa-majestade e os cristãos passaram a ser perseguidos pelos romanos até o século IV d.C.

É nesta ordem de ideias que neste intitulado culturalidade religiosa, fará uma menção daquilo que são as religiões islâmicas, cristãs, judaicas e protestantismo, para verificar até que ponto estas coadunam nas suas crenças ou nos aspectos em gerais.

De referir que o mesmo foi fruto de algumas consultas bibliográficas, e de alguns artigos conseguidos na internet, que serviram de auxílio para o aprofundamento do mesmo. Não obstante, o mesmo obedecerá a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e a respectiva bibliografia.


1. Culturalidade religiosa: islamismo, cristianismo, judaísmo e protestantismo

1.1. Islamismo

A palavra islã deriva da quarta forma verbal da raiz sim: aslama, “submeter-se” e significa “submissão (a Deus)”, muslim, muçulmano, é seu particípio presente: (aquele) que se submete (a Deus)[1].

Sendo uma das mais importantes religiões da humanidade, o islamismo está hoje presente em todos os continentes. É predominante no Oriente Médio, na Ásia Menor, na região caucasiana e no norte do subcontinente indiano, no sul da Ásia e na Indonésia, na África do norte e do Leste.

Sustenta ainda Cahen que, ao contrário de tantos outros profetas, que só conseguiram sedimentar sua mensagem por meio de apóstolos, muito tempo depois da morte, Maomé viu ainda em vida sua obra ser consagrada. Em 630, depois de vinte anos de pregação, ele entrou em Meca como um vitorioso.

Conseguira converter ao Islã, a nova fé anunciada por ele, não só a cidade principal da Arábia, como toda a grande península da qual ela fazia parte. Nascido em Meca em 570, durante anos viajou como mercador pelas rotas dos desertos Sarianos, actividade que permitiu-lhe juntar um bom património, especialmente devido ao seu casamento com a rica viúva Cadija.

Somente aos 40 anos, ao redor de 610, ele teve por fim uma revelação, quando o arcanjo Gabriel fez-lhe ver que o Todo-Poderoso o escolhera como o seu mensageiro. Retirado para uma gruta no Monte Hira, Maomé terminou por confirmar a aparição, dedicando-se então a pregar a boa nova. Só havia um Deus! Era Alá, e todos deveriam resignar-se perante ele (islam). 

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