O Consumo Logo Existo

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

DOSCENTE: JACQUELINE CUNHA DE VASCONCELOS MARTINS

DISCENTE: LAYANNE DE SOUSA BARBOSA

TURMA: 02

Consumo, logo existo

        Não é novidade que os recursos utilizados nas produções são limitados, tendo isso em mente, as grandes indústrias responsáveis pela exploração da matéria prima deveriam se conscientizar e tomar medidas preventivas. Mas na praticas isso não acontece, e muito pouco disso é exposto na mídia, ou quando exposto, é de forma distorcida para beneficiar determinada empresa ou um grupo especifico, não o meio ambiente.

        O papel da mídia é incentivar o consumo, mostrar o quanto é bom e o quanto se precisa de coisas fúteis, e sem importar o impacto disso no ambiente, na vida social e econômica. O grande foco das publicidades são as crianças, pois são muito mais fáceis de induzir e manipular. As propagandas conversam com as crianças, incentivam o consumo e acúmulo de bens e a competição, já que muitas dessas crianças querem aquilo que viram na TV, que as deixa superior, ou aquilo que o amiguinho tem, mas a posse de tal bem não vai lhe trazer alegrias e momentos de diversão, é apenas o consumo por competitividade e alienação, exaltando assim o ter e não ser.

        O consumo excessivo, tanto das crianças, quantos dos adultos provoca no ambiente um impacto absurdo, pois para suprir tamanha demanda de produtos, há uma exploração desenfreada dos recursos naturais e mão de obra. Quando os pequenos aprendem a consumir como adultos, exigirá ainda mais recursos para maior produção, pois mais pessoas estarão consumindo e quanto mais cedo as crianças deixam de brincar para comprar, mais cedo o acumulo de resíduos crescerá.  E para que o ciclo de consumo não cesse, as obsolescências programada e perceptivas impulsionam o acumulo de resíduos, tanto pelos produtos que serão descartados pela sua inutilidade, quanto pelos produtos que serão substituídos apenas para movimentar o mercado, pois a publicidade faz seu papel.

        As propagandas impõe padrões de beleza para crianças, as incentiva a comprar produtos para que se sintam mais bonitas, mais atraentes, crianças que deveriam estar brincando com seus amigos, reproduzindo o último episódio do desenho favorito de super-heróis, discutindo com o outro por estar “apelando” por só jogar com o capoeirista no Tekken – jogo ícone de vídeo game. As crianças deixam de ser crianças para se tornarem consumidores. Não só a venda de produtos estéticos como também alimentos não saudáveis, pois são mais suculentos do que os saudáveis, porem o consumo excessivo de tais alimentos causam grande mal a saúde podendo levar a obesidade infantil e sedentarismo, principalmente para as crianças que já não saem de casa pra brincar com os amigos e ficam o dia todo em frente à TV, computadores.

A privacidade é algo fácil de se perder, principalmente com tamanha tecnologia, as propagandas aparecem em todos os lugares, outdoors, panfletos entregues nas ruas, carros de som, comercias de TV e em sites na internet. Quando se está nas redes sociais as propagandas invadem seu espaço, exibindo produtos de sites de comprar que foram alvo de interesse em algum momento, ou produtos semelhante, surgem inesperadamente em aplicativos e jogos para smartphone, levando a acreditar que precisa realmente obter tal produto.