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O Código de Ética de 1986

Por:   •  29/1/2024  •  Artigo  •  263 Palavras (2 Páginas)  •  69 Visualizações

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Os códigos de ética de 86 e de 93 eles romperam com a visão filosófica e ideológica que vinha marcando todos os códigos de ética até então. Durante 40 anos nós tinhamos CE fundado no Neotomismo e numa perspectiva que colocava a imparcialidade do AS frente a instituição, a sociedade, etc. Essa imparcialidade era uma pretensa imparcialidade, e isso é muito claro nos CE porque os deveres que estavam lá contidos afirmavam como dever a obediência a instituição, ao estado, inclusive no período da Ditadura.

Uma concepção conservadora  de submissão ao poder dominante que é rompida em 86. Esse processo de rompimento não é um processo apenas no Código de ética, ele é um processo que emerge  da década de 80 por conta da redemocratização da sociedade brasileira, e que nesse momento tem este marco que começou no congresso de 79 do CBASS, com o chamado congresso da Virada e a construção do que hoje nós chamamos de projeto ético político. Um projeto democrático,  um projeto de oposição ao conservadorismo que adota uma visão crítica e histórica que vai expressar no CE,  na lei de regulamentação e nos currículos, e etc. Este processo vinha se gestando desde os inícios do ano 60, e depois ele foi cerceado por causa da ditadura, e BH foi um importante marco desse processo. A primeira produção teórica da vertente que se colocou como a vertente de ruptura, que é a vertente crítica do Serviço Social, o primeiro marco desta vertente foi o Método BH, foi uma experiência feita na universidade ainda durante a ditadura.

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