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O DESAFIO DA INCLUSÃO SOCIAL NO CENÁRIO BRASILEIRO

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Por:   •  3/12/2013  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  2.192 Visualizações

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Centro Universitário do Norte- Uninorte

Disciplina: Demandas Contemporâneas e o Serviço Social

Professora: Darcy Ramos de Amorim

Aluna: Daniella Campos Rodrigues

O Desafio da Inclusão Social no Cenário Atual Brasileiro e Amazônico. Autora: Joaquina Barata Teixeira. In Sherer, Elenise. A Questão Social na Amazônia, Manaus: Edua, 2009.

Questões:

1- Quem é Joaquina Barata Teixeira? Quando e onde abordou o tema do artigo?

R= Assistente Social. Mestre em Planejamento do Desenvolvimento. Professora Universitária do Departamento de Políticas e Trabalhos Sociais do Centro Sócio-Econômico da UFPA (Universidade Federal do Pará).

Ela abordou em um painel no dia 14/10/2005, no IV Congresso de Assistência Social da Amazônia- Belém/ PA.

2- Identifique os 3 itens em que a autora divide sua exposição.

R= Polemiza as categorias de inclusão e exclusão social, como ferramentas conceituais transversais e generalizadas das políticas públicas.

Indica caminhos para o enfrentamento da questão social e o embate capital e trabalho.

Levanta alguns pontos que desafiam o Serviço Social e sobre os quais devemos insistir em nossas reflexões, em nossas agendas de luta e de trabalho.

3- Como a autora aborda as categorias Inclusão e Exclusão Social?

R= Ela aborda relacionando à nossa região Amazônica, sem perder, contudo a dimensão de totalidade.

4- Quais os pressupostos da Literatura Francesa sobre a Exclusão Social e porque Teixeira não concorda com essa visão? Explique os questionamentos da autora.

R= Os pressupostos da Literatura Francesa é uma ruptura identitária, ou seja, excluídos são os que perderam uma coesão identitária, não identificam com mais nada, nem com os trabalhadores, nem com suas famílias, nem com os grupos comunitários ou de vizinhança. São soltos, perdidos na vida. Haveria aí a perda do senso de pertença e a incapacidade de reagir por meios organizados e legítimos às adversidades. Assim, a destruição dos liames coesivos seria o núcleo mais decisivo da exclusão, mais do que a perda do trabalho. (p.24)

Teixeira não concorda porque essa noção de exclusão nos leva a retomar e reforçar conceitos que havíamos superado da teoria funcionalista, como o da marginalidade social versus integração social. Para ela a melhor referência para tratar a questão social ainda é a desenvolvida pela crítica da economia política, que toma o trabalho como categoria central e não o descola de sua polaridade: o capital. (p. 26)

5- Analise a assertiva:

“Ao valorizar o conceito de exclusão, não se fala mais em população trabalhadora excedente, não se fala mais em exército industrial de reserva, não se fala mais em população relativa”. (p. 27)

R= As máquinas foram implantadas nas empresas e muitos trabalhadores consequentemente foram demitidos, aí surge o trabalho morto, e esses trabalhadores são os excluídos sociais.

6- Fale sobre a visão de Braverman, que se opõe a Schnaver, Paugam e Castel.

R= Seja qual for à forma da riqueza acumulado: ou a forma de mercadoria, ou a forma dinheiro, ou a forma meios de produção, ou a forma terra produtiva, esse capital é trabalho pretérito, trabalho morto e ao trabalho vivo tem que retornar. Esse é o desafio! Redistribuir a riqueza concentrada como capital, devolvendo-a ao seu legítimo gerador: o trabalho. (p.27)

Para Braverman o trabalho precisa voltar a ter seu valor, sair do morto e voltar para vivo.

7- Como Teixeira fundamenta sua visão de totalidade a partir de expressões da questão social.

R= Sua visão é defender a critica da economia política atual na Amazônia, para a autora o trabalho precisa voltar a ter um papel central na sociedade, o trabalho morto tem que ser banido e o vivo voltar.

8- A partir da expressão Marxiana de população relativa, a autora traz o conceito de superpopulação latente na Amazônia. Quem seria? Como vivem?

R= Superpopulação latente são os nossos sem terra, nossas famílias caboclas campesinas, que vivem desde a década de 70 um processo de dissolução das relações não capitalistas, de separação dos seus meios de produção, transformando-se em população despossuídas, migrante,

errante, a procura de terra para trabalhar. São os nossos indígenas, que também vivem o processo de perda de seus territórios onde as crianças, outrora felizes, hoje vivem subnutridas e doentes, esvaindo-se em diarreia. (p. 29)

9- Comente sobre as indicações que a autora aponta para trilharmos um novo caminho.

R=

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