Desafio Serviço Social Periodo
Por: José Martins Alves Neto • 17/11/2016 • Relatório de pesquisa • 4.352 Palavras (18 Páginas) • 474 Visualizações
Uni-Anhanguera
Serviço Social
Desafio Profissional 7º Período
INDICE:
- Código de Ética do/a Assistente Social, .................................................... 03
- Citações Históricas da Origem do Serviço social no Brasil, ........... 04
- Controle Social, ........................................................................................... 05
- Ações Afirmativas no Brasil – MPB ........................................................... 11
O Código de Ética do Serviço Social:
“Apenas quando somos Instruídos pela realidade e que podemos muda-la.”
(Bertolt Brecht)
Em 2011 o Código de Ética do/a Assistente Social e da Lei 8662/93, foram revistas e ampliada, incorporando as alterações do Código discutidas e aprovadas no 39º Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizado em setembro de 2010 na cidade de Florianópolis (SC), e inclui as modificações na Lei de Regulamentação da Profissão, decorrentes da aprovação da Lei 12.317/10, que instituiu a jornada de trabalho de 30 horas semanais sem redução salarial para assistentes sociais.
Foram consignadas na Resolução CFESS 594 de 21 de janeiro de 2011, publicada no DOU em 24 de janeiro deste ano.
Estas correções formais dizem respeito à incorporação das novas regras ortográficas da língua portuguesa, assim como à numeração sequencial dos princípios fundamentais do Código e, ainda, ao reconhecimento da linguagem de gênero, adotando-se em todo o texto a forma masculina e feminina, simultaneamente. Além de uma mudança formal, um posicionamento político, tendo em vista contribuir para negação do machismo na linguagem, principalmente por ser a categoria de assistentes sociais formada majoritariamente por mulheres.
Foram mudados termos como “opção sexual” por “orientação sexual”, incluindo ainda no princípio XI a “identidade de gênero”, quando se refere ao exercício do serviço social sem ser discriminado/a nem discriminar por essa condição, juntamente com as demais condições já explicitadas no texto. Algumas destas alterações foram colocadas para atender princípios impostos de uma política comunistas “Assistencialista, de domínio populacional pela miséria, doutrinação e a deseducação da população” sendo totalmente contra os princípios morais, do conceito de família defendidos pelos princípios judaicos Cristão do Brasil.
Porem estes mesmos princípios podem ser usados para provocarmos uma mudança profunda nas base da sociedade Brasileira, basta que os profissionais do serviço social, usem o princípio que a verdade sempre e a melhor das informações e o que devemos usar em todos os nossos projetos e objetivos.
Pois como sabemos grande parte dos atuais profissionais estão a serviço de políticos e políticas que tem como base a desinformação e corrupção, com desvios de bilhões de reais e como fonte iniciais os relatórios falsos emitidos por centenas de profissionais e trabalha em prefeituras e outras entidades, nas quais não autonomia e o fazem por terem medo de perder os seus empregos.
Citações Históricas da Origem do Serviço social no Brasil.
No Brasil, o Serviço Social teve origem na década de 1930, referenciado, basicamente, pelo Serviço Social europeu, fato que, como já sugerido, implicou uma forte influência da doutrina social da Igreja católica. Assim, em 1936, foi criada a Escola de Serviço Social, na cidade de São Paulo, que contou com a influência de profissionais de Serviço Social, formados fora do país. A criação dessa escola, junto com a escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, foi responsável pela formação de vários profissionais que impulsionaram o surgimento de escolas de Serviço Social em diversos locais do Brasil. A ideia de ser uma profissão a “serviço dos pobres” chegou ao Brasil de forma forte e foi aceita pelas classes dominantes, reflexo das primeiras candidatas que eram filhas dessas elites. O Serviço Social se apresentava com características familiares e paternalistas, suas funções consistiam na seleção dos clientes para obtenção de benefícios: medicamento e acesso a obras sociais. Era necessário um conjunto de medidas e esforços para suprir as necessidades desses clientes, dando-lhes assim melhores condições de vida (VIEIRA, 1985).
A profissionalização do Serviço Social está internamente relacionada à conjuntura vivenciada pelo processo social. Nesse sentido, depara-se com a forte influência da Igreja Católica como formadora ideológica e doutrinária nos centros de formação superior. São destaques a Encíclica “Rerum Novarum”, no final do século XIX, que consiste na divisão proposta entre o socialismo e a Igreja, permitindo formas de exploração da força de trabalho assalariado e, consequentemente, a acumulação do capital. O confronto com o socialismo acontecia através da defesa da propriedade privada, pois de acordo com a encíclica, a propriedade era um processo natural gerado pela posição divina, concedida por Deus, o homem era dono da terra e podia fazer uso da mesma, isto é, o acúmulo desta enquanto propriedade particular devia ser defendida pela Igreja e pelo Estado. De acordo com a Igreja, era necessária outra estrutura organizacional, sendo esta sustentada por uma espécie de „colocação da reforma social”. (VIEIRA, 1985).
Para Yamamoto (2004 p.27) é nesta tensão entre rebeldia e resistência que trabalham os assistentes sociais, “situados nesse terreno movidos por interesses sociais distintos, os quais não é possível deles abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade”. Daí a necessidade a partir de uma perspectiva crítica e refletir sobre a centralidade do trabalho na constituição dos indivíduos sociais e como categoria fundante do ser social, para compreensão dos fundamentos teórico-metodológicos e técnico-operativos do trabalho do assistente social, a partir de uma análise das categorias que mediam e conduzem à reflexão do exercício profissional.
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