O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O IMPACTO NA POLÍTICA DE SAÚDE FRENTE AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SUS
Exames: O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E O IMPACTO NA POLÍTICA DE SAÚDE FRENTE AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SUS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eternidade • 18/9/2013 • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 835 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
O Brasil está passando por uma grande transformação em seu perfil demográfico. A principal delas é o aumento do número de idosos e essa mudança gerou uma nova realidade no segmento da saúde.
O envelhecimento populacional apresenta-se como um fenômeno atual de grande relevância em todo o mundo, pois à medida que as sociedades envelhecem os problemas de saúde entre os idosos desafiam os sistemas de saúde, o SUS (Sistema Único de Saúde) e de seguridade social.
Com o envelhecimento populacional, um novo olhar se volta para as políticas públicas e ações que resultem em melhoria da qualidade de vida do idoso, tornando prioridade do governo na área da saúde. A partir deste ponto, o conceito de saúde nessa faixa etária deixa de se restringir apenas à presença ou ausência de doença ou agravo e começa a ter como foco a melhoria da qualidade de vida da população mais idosa.
2 DESENVOLVIMENTO
A população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o início da década de 60, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional.
O aumento da população idosa no decorrer das últimas décadas é um fenômeno mundial, uma evidente realidade na sociedade brasileira.
O crescimento demográfico da população idosa, fruto da diminuição das taxas de natalidade e mortalidade e do aumento dos índices de expectativa de vida, alterou a estrutura etária da população brasileira. Verifica-se que o aumento da população idosa é maior que o das outras faixas etárias, o que ocasiona um impacto e exige respostas às novas demandas sociais.
Essas demandas acarretam pressões no sistema de assistência, previdência social, saúde, educação, trabalho. Isso significa uma necessidade de adequação dos sistemas político, econômico e social à nova realidade do País.
Tal mudança no perfil demográfico brasileiro se configura num desafio também para as autoridades sanitárias, especialmente para a implantação de novos modelos e métodos para o enfrentamento do problema. O que se pode constatar é que o Idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais freqüentes e o tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas etárias sem que isto se reverta em seu benefício. Em geral as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento médico e de equipes multidisciplinares permanentes e internações freqüentes. A maioria dos quadros de dependência desta população está associada a condições crônicas que podem ser adequadamente manipuladas, muitas vezes, fora de instituições hospitalares ou asilares.
De acordo com o IBGE, 3 em cada 4 idosos têm alguma doença crônica, ou seja, uma doença de curso arrastado, boa parte delas incurável. As doenças infecciosas e os acidentes continuam a ser importantes, mas a maior parte da carga de doença da terceira idade no Brasil é por causa das doenças crônicas.
Segundo fonte do IBGE, as doenças que mais prejudicam a saúde dos idosos brasileiros são:
• Infarto e angina (11,8%)
• Diabetes mellitus (5,9%)
• Enfisema pulmonar e bronquite crônica (5,6%)
• Mal de Alzheimer e outra demências (4,2%)
• Perda de audição (3,3%)
• Doença cardíaca hipertensiva (3,3%)
• Pneumonia (2,7%)
• Osteortrose (2,6%)
• Catarata (2,2%)
Diante desta problemática, não podemos esquecer que todo cidadão incluindo o idoso, agente da problemática discutida, tem direito ao acesso a serviços adequados às necessidades de saúde individuais e coletivas, direito esse assegurado na Lei n.10.741 (BRASIL, 2003), o Estatuto do Idoso, que trás em seu art. 15 que:
“É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.”
É nesse contexto que um novo olhar volta-se para a Saúde do Idoso como uma das atuais prioridades das Políticas Públicas de Saúde.
Diante dessa realidade, nos nossos dias atuais, temos como o sistema de saúde vigente no Brasil a partir de 1990, o SUS (Sistema Único de Saúde), que tem como princípios fundamentais a universalização da clientela, a integralidade da assistência, a equidade e a participação dos cidadãos, o qual também norteia as Políticas Públicas de Saúde no Brasil, mas o que se percebe é que o sistema único de saúde vem piorando cada vez mais, ou seja não foi suficiente para solucionar o problema da questão da saúde do idoso. Essa situação se desdobra por todo o Brasil, inclusive aqui em Minas Gerais.
Aqui em Minas, considerando a necessidade de dispor de uma política devidamente expressa relacionada à saúde do Idoso, bem como a conclusão do processo de elaboração da referida política, o Ministério da Saúde aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso, Portaria GM/MS Nº. 1395/99.
A Coordenadoria de Atenção ao Idoso foi criada em agosto de 2002 e explicita a proposta da Secretaria Estadual
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