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O ESTADO BRASILEIRO E SUA PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADÃOS

Por:   •  22/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  111 Visualizações

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DEMOCRACIA E DESIGUALDADES SOCIAIS

ESTADO BRASILEIRO E SUA PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADÃOS

Professor José Roberto Cabrera

Disciplina de Ciências Políticas

Curso Comunicação Social - II Semestre

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INTEGRANTES

ESTADO BRASILEIRO E SUA PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADÃOS

        O Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) é considerado um dos principais países onde a taxa de desigualdade é absurda. Mesmo em 9° lugar na lista da organização e seu PIB nominal batendo o valor de U$ 1.772.589 milhões de dólares, fechou o ano de 2017 com 12% de desempregados, ou seja, 12,6 milhões de brasileiros com a participação ativa de mercado menor e sem a possibilidade de demandar. Tais números e acontecimentos refletem diretamente na possibilidade de igualdade, até mesmo em se pensar nela. Ainda utilizando de números para mostrar o quão estruturalista é a desigualdade do país, podemos observar a faixa maior da população e evidenciar suas características sociais, que seriam as classes mais quantitativas e de pouca renda per capita. Em tais classes, encontra-se o maior número de mortes, baixa escolaridade ou grais variados de analfabetos funcionais. Partindo para dados importantes, o Brasil está com um número de 62,5 mil homicídios, batendo o recorde de mortes violentas. Dessas mortes um pouco mais que 70% são pardas e negras e o numero só aumenta, num período de 10 anos (2006 a 2016) houve aumento de 23% em homicídios de pardos e negros. A escolaridade média do brasileiro é o fundamental completo (metade da população) e ensino médio incompleto muitas vezes concluído, apenas, por processos de supletivo de modo rápido e com pouquíssima qualidade. Passando pelo setor da saúde, 71% dos brasileiros tem só o Sistema Único de Saúde (SUS) como forma de tratamento e cuidado com saúde, mesmo que a cada ano o investimento para esta área só diminua.

        Também de acordo com o Coeficiente de Gini (parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países), em 2017, o Brasil é o 10° mais desigual do mundo. Avaliando tais dados, podemos analisar de forma concreta e coesa a dificuldade do estado brasileiro em ter participação efetiva e positiva para seus cidadãos das mais diferentes classes e dos mais diversos setores. A desigualdade econômica aprofunda problemas estruturalmente sociais do país e a democracia (atualmente, a falta dela) eventualmente os reforça. A partir dessas considerações podem-se ter diversas formas e frentes para encarar tal problema na sociedade brasileira, mas deve-se pensar em duas: uma em longo prazo e outra em curto prazo.  

        A primeira é um hábito que deveria ter sido adquirido a muito tempo e que se pensado, implantado agora, será colhido na próxima geração, que seria a melhoria da educação em junção a várias políticas sociais como por exemplo Bolsa Família; Bolsa Escola; Minha Casa Minha Vida; criação de algum programa com foco em empregos, mesmo que emergenciais, assim de alguma forma ínfima dando estrutura social básica para melhoria das próximas gerações.

        Há uma necessidade imensa no entendimento da maior parcela da população de seus direitos. A Constituição Brasileira, de 1988, garante uma série de direitos para todos os brasileiros, por isso foi chamada de A Constituição Cidadã, dentro dos mais variados aspectos da cidadania. A participação na democracia, além do entendimento da mesma, é essencial, seja pelos movimentos sociais, seja por manifestações ou participação política partidária. Infelizmente, a maioria da população não se vê e/ou não se sente representada nas esferas interessadas do voto. Uma mínima apresentação e obrigatoriedade no aprendizado dos direitos desde muito cedo, pode mudar a alienação política e fazer com que os espaços de privilégio político não sejam exclusivos das elites do país.

        A segunda forma, de curto prazo, se dá através do desenvolvimento de indústrias nacionais como Petrobrás, Eletrobrás, Correios e manutenção das mesmas; a retomada do Estado como indutor do crescimento quantitativo e qualitativo do país, em outras palavras, ação de grandes tomadores de decisões onde fossem abordados visões e regimes menos neoliberais. Ainda abordando o lado econômico do problema, enxergar a importância e alavancar o pensamento de Laura Carvalho sobre a necessidade emergencial da Reforma Tributária, para diminuição das desigualdades sociais.

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