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O Manifesto Comunista

Por:   •  15/5/2018  •  Abstract  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  156 Visualizações

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  • Contexto
  • O manifesto comunista foi publicado pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, e tornou-se historicamente um dos tratados políticos de maior influência mundial.
  • O manifesto foi escrito no meio das revoluções de 1848, chamadas também de primavera dos povos. Estas que foram uma série de revoluções na Europa Central e Oriental.
  • Nessa época a burguesia e o capitalismo imperavam, assim, condições de trabalho desiguais e desumanas, em que a exploração da mão de obra era algo “comum”.
  • O manifesto foi escrito em uma linguagem bem simples e de fácil entendimento e com uma estrutura básica apresentando os principais ideais do comunismo, isso foi no intuito de promover essa ideologia em meio a classe proletária, que não possuía alto grau de conhecimento.
  • Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista, com destaque em suas obras O capital (1867-1894) e O Manifesto Comunista (1848).
  • Friedrich Engels foi um teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista.
  • O comunismo já era conhecido por toda a Europa e estava ganhando força popular considerável, nesse contexto, eles viram o cenário perfeito para apresentar seus objetivos e ideologias.

  • Burgueses e Proletários
  • A história da sociedade é basicamente a historia da luta de classes. Desde a antiguidade onde o homem livre oprimia os escravos até a idade moderna onde os burgueses são os opressores e os proletários são os oprimidos.
  • A transição do modo de produção feudal para o capitalista deu-se devido ao aumento da demanda de produtos e o aumento da população urbana.
  • Conforme o mercado foi crescendo, junto com a demanda comercial, as fronteiras foram expandidas e a burguesia estende-se por todo o globo. Tais indústrias são criadas para abastecer não só o mercado interno, mas também a necessidade mundial.
  • À medida que a burguesia se expande o proletário é mais oprimido, sendo obrigados a vender sua força e estarem sujeitos a todo tipo de mudança no mercado e concorrência, além de não terem direitos garantidos. As diferenças entre idade e sexo não importam também, todos eram tratados como mercadoria.
  • As maquinas tornaram cada vez mais fragmentado o trabalho do homem, ele, que antes executava todo o processo de fabricação, agora sequer via seu produto final.
  • A luta contra a burguesia nasce lentamente, primeiro proletários assumem isoladamente a causa, depois o número de mobilizados vai aumentando e alcança o nível de uma fábrica, depois para uma mesma localidade contra o burguês responsável.
  • Movimento  conhecido como Ludismo, visava não atacar apenas o burguês, mas também os meios de produção, eles destruíam as maquinas e mercadorias, assim tentando reconquistar a posição perdida de artesão da idade média.
  • O crescimento da indústria consequentemente provocou um crescimento na mão de obra, ou seja, a classe operaria essa que estava descobrindo sua força e atingindo concentrações cada vez maiores. Eis que se criam os sindicatos, que são associações permanentes que lutam pelos direitos dos proletários.
  • As sociedades são baseadas na luta entre classes, porém a minoria nunca deve ser privada de suas necessidades básicas, nem mesmo os escravos. O problema é que os operários eram cada vez mais rebaixados, ao invés de evoluírem com o desenvolvimento da indústria, sendo uma relação inversamente proporcional.
  • A burguesia só cresce se houver o acumulo de capital, que no caso só pode ocorrer caso haja trabalho assalariado, que precisa exclusivamente dos operários. Nesse caso a relação estava visivelmente desbalanceada.

  • Proletários e comunistas
  • O interesse do movimento comunista era unir todo o proletariado do mundo e promover a luta contra a burguesia com intuito de abolir a propriedade burguesa.
  • Eles procuravam uma ruptura mais radical com as relações tradicionais sendo assim propostas: A abolição do direito de herança; confisco da propriedade de todos os emigrantes e sediciosos; centralização do crédito nas mãos do estado, por meio de um banco nacional com capital do estado e com monopólio; centralização dos meios de comunicação e transporte nas mãos do estado; multiplicação das fabricas e meios de produção possuídos pelo estado, o cultivo das terras improdutivas e o aprimoramento do solo em geral, segundo um plano; trabalho obrigatório para todos, estabelecimento de exércitos industriais, especialmente para a agricultura; combinação da agricultura com as industrias manufatureiras e abolição gradual da distinção entre cidade e campo, um meio de distribuição mais igualitária da população pelo pais; educação gratuita para todas as crianças, em escolas publicas, abolição do trabalho infantil nas fabricas, tal como é feito atualmente, combinação de educação com a produção industrial. Tudo isso se torna necessário na teoria para o livre desenvolvimento de todos.
  • Literatura comunista e socialista
  • O socialismo feudal surgiu em função da tentativa da nobreza feudal em aliar-se ao proletário, abandonando seus interesses em prol do bem geral. O povo, ciente do passado nobre feudal explorador desses aristocratas, rejeitou essa aproximação. A aristocracia afirma que os burgueses são responsáveis pela criação do proletariado, entretanto, o problema entre elas é o fato da burguesia ter transformado a já existente classe proletária em uma classe revolucionária.
  • O socialismo Pequeno-burguês tem como objetivo real a restauração do modo de produção e troca, e o antigo sistema de propriedade, sendo então um socialismo reacionário e utópico.
  • O socialismo conservador ocorreu a fim de fortalecer a sociedade burguesa e aumentar a produção e consumo, parte da burguesia tentou resolver os problemas sociais da época. Os socialistas burgueses buscam usufruir os privilégios da modernidade sem os perigos e conflitos envolvidos, ou seja, visam uma sociedade sem elementos revolucionários, sem proletariado. A burguesia almeja um mundo perfeito, onde os proletários possam participar do sistema sem que haja ódio e conflito com os burgueses. Esperam que a classe operária não se envolva em movimentos revolucionários. Esse modo de socialismo busca reformas de forma pacífica apenas de ordem administrativa.
  • O socialismo crítico utópico compreendeu bem os antagonismos entre as classes e a ação dos fatores que provocariam a dissolução da sociedade dominante, mas não reconhece no proletariado nenhuma iniciativa histórica e nem capacidade de organizarem um movimento. Eles afastam a possibilidade de ação política revolucionária, buscando seus objetivos de forma pacífica. Entretanto quando o socialismo crítico utópico tenta colocar em prática seus planos utiliza de verbas vindas de cofres filantrópicos burgueses. São completamente opostos a ações políticas da classe operária.
  •  As Ideias do livro são contra o acumulo de capital, os problemas que o mesmo provoca, o compartilhamento de tudo em relação à concentração do poder e do capital com o estado para ser repartido igualmente e não ocorrer a desigualdade. O livro busca o equilíbrio de uma economia para não existir miséria, mão de obra explorada demasiadamente e promover um equilíbrio social.

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