O Multiculturalismo
Por: Ian_gabs • 24/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.788 Palavras (8 Páginas) • 377 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
BRENDHA VIANNA
ELANA SARTOR
FABIOLA DE FREITAS
IAN GABRIEL VENANCIO
TRABALHO DE SOCIOLOGIA
CURITIBA
2016
BRENDHA VIANNA
ELANA SARTOR
FABIOLA DE FREITAS
IAN GABRIEL VENANCIO
MULTICULTURALISMO
Trabalho Direcionado a Disciplina de Sociologia do Curso Técnico Integrado de Mecânica do Instituto Federal do Paraná, como requisito parcial de avaliação.
Orientador: Jurandir de Souza
CURITIBA
2016
1 Introdução
O presente trabalho aborda o tema “multiculturalismo”, que é a coexistência de duas ou mais culturas em uma determinada sociedade em que ambas convivem de forma harmônica, este muito usado para quando a antropologia deseja estuar uma região em há esse modo de vida.
É objetivo deste trabalho definir o multiculturalismo, mostrar sua importância e relevância no cotidiano e apresentar um breve histórico do assunto, mostrando sua e exemplificando sua origem.
A metodologia utilizada foi à pesquisa de artigos on-line, enriquecida com o conhecimento adquirido pelos alunos durante o período de aula.
2 o multiculturalismo
Pode-se definir multiculturalismo como uma pluralidade cultural que convive de forma harmônica dentro de algum “limite territorial” (como uma sociedade atual, como os E.U. A). Este termo é muito utilizado na antropologia moderna que tem como principal objetivo poder tentar explicar sociedades com extrema abundancia cultural que convivem com suas diferenças.
Esse tipo de fenômeno citado a cima já é observado há vários anos, e muitas vezes apresentam resultados bem distintos entre si, porém, esse fato vem sendo estudado com muito mais ênfase nos dias de hoje pela grande possibilidade de intercambio de informação que a globalização trouxe nos dias atuais, fazendo com que diferentes culturas tenham a possibilidade de interagir entre si.
Como já foi visto antes, houve sociedades que com essa interação, incorporaram costumes, hábitos e características culturais do povo com que se relaciona (mesmo que sem perceber). Um exemplo disso aconteceu na Roma Antiga, que por estabelecer contato com diferentes civilizações da época, chegou a incorporar características destas, isso fez com que o multiculturalismo criasse uma forma de cultura que reunia elementos desta variedade, e na atualidade podemos perceber o movimento multicultural em alguns países, como por exemplo: Austrália e Canada.
Há também casos mais restritos, em que essa relação desencarrete um processo que elimine as diferenças e gera uma cultura comum. Porém esse fato que vem ocorrendo muitas vezes não é visto como algo benéfico por todos os antropólogos, pois creem que com essa “convivência” de duas culturas totalmente distintas dentro de um mesmo território possa gerar possíveis conflitos, que acometam e prejudiquem os dois povos em questão. Como é o caso das Torres Gêmeas que ocorreram no dia 11 de setembro de 2001, ou até mesmo em 2011 quando a França proibiu o uso da burca em praticamente todos os lugares públicos.
multicultralismo x pluralidade cultural
Os seres humanos possuem diversas variáveis dentro da espécie, possuem características, hábitos, motivações e até mesmo ideias distintas, o que acaba criando uma pluralidade cultural.
No Brasil de alguns anos atrás, o ensino escolar passou a ideia equivocada de que todo brasileiro é o resultado apenas biológico da mistura de negros, brancos e índios, ignorando ou desprezando os aspectos culturais dessas influencias e as posteriores migrações de outros povos, que se fixaram em regiões especificas do país criando novas diversidades físicas, culturais e econômicas. Hoje, historiadores, sociólogos, pedagogos, filósofos e biólogos se esforçam em mostrar a complexidade dos elementos formadores das características e particularidades evolutivas da convivência humana, que por vezes, interagem e se preservam entre si de forma dinâmica e de acordo com as condições do ambiente.
Estima-se que atualmente apenas cerca de 15% dos países sejam etnicamente homogêneos, é completamente irracional, portanto, que na chamada “era espacial” as sociedades ainda queiram padronizar comportamentos, impor regras ou rótulos a qualquer tipo de povo ou raça do planeta. É preciso desde cedo, tornar as diversidades humanas divulgadas, conhecidas e explicadas em seu contexto histórico e geográfico, para que através da compreensão, se obtenha tolerância e respeito nas convivências sociais, eliminando em definitivo, desnecessário o misoneísmo do nosso instinto de preservação.
O Multiculturalismo já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Já em alguns países da Europa, percebe-se um sentimento monoculturista que tenta, de forma sutil, fazer com que os imigrantes assimilem a cultura local em detrimento a sua própria identidade natural.
A forma mais cruel do etnocentrismo, sem dúvida, é o preconceito gerado pela necessidade de etnocentrismo é menosprezar situações ou pessoas distintas consideradas diferentes. Quem se nega a entender a pluralidade cultural torna-se vazio e muitas vezes cruel, além de contrariar a própria Declaração dos Direitos Humanos e princípios constitucionais.
Essas doutrinas multiculturalista reconhecem a vulnerabilidade das minorias sociais (negros, índios, mulheres, homossexuais, etc.), e buscam incentivar, proteger, dar apoio e auxiliar na luta contra a homogeneização das sociedades através do esclarecimento público sobre essas minorias, mostrando-os como um meio de enriquecimento cultural.
COMO SURGIU O MULTICULTURALISMO?
Durante o século XX se assistiu o apogeu do capitalismo com sua sociedade voltada para o consumo e individualidade desenfreada perdurada até os dias atuais. Hoje, as notícias e informações se tornam conhecidas num piscar de olhos, onde esse acúmulo serve para alienar e subjetivar as populações com seu modo de vida perfeito e ideal.
A partir daí os estudos sobre os mecanismos de fuga que não existiam, começaram a focar as micropolíticas possíveis de mudança e suas resistências a esse modelo imposto. Surgiram então estudos voltados para a questão da comunidade e as culturas diversas que norteiam essa dimensão.
Problematiza-se então a questão de um modelo de monocultura universal e assim, são abertas as portas para o multiculturalismo.
O multiculturalismo está evidente nesse mundo globalizado e multinacional onde a palavra de ordem é a “mistura”. A identidade do povo brasileiro, assim como em todo o mundo, com seus diversos grupos étnicos regionais se veem valorizados instantaneamente com o discurso de fortalecimento das raízes indenitárias.
O grande problema do multiculturalismo é que cada cultura tem suas práticas e códigos morais de existência que muitas vezes ao encontro de outra cultura produzem uma reação de antagonismo e conflito, tornando quase que impossível a existência em comum.
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