O SERVIÇO SOCIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

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Cruzeiro do Sul / Acre

2011

CLICIANE DE SOUZA COSTA FARIAS

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Professores:  Gleiton Lima, Giane ALbiazzetti, Rosane Malvezzi, Lisnéia Rampazzo.

Cruzeiro do Sul / Acre

2011

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO                                                                        04

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA        05

CONCLUSÃO                                                                        08                                                                                

REFERÊNCIAS                                                                        09

Introdução

O homem é originalmente um ser social e faz parte de sua natureza a necessidade de contato com o outro. É essa capacidade de sociabilidade que lhe permite viver em grupo e se relacionar com outras pessoas, nos diversos espaços da sociedade, seja na família, com os amigos, no time de futebol, na igreja, no trabalho etc.

Desde que nasce o homem vive em sociedade, integra grupos, vive e convive com pessoas de diferentes crenças, origens, personalidades, comportamentos e pensamentos que se refletem mutuamente.  

Partindo de ideias como estas entendo que no atualmente no âmbito de uma sociedade globalizada o capitalismo faz parte da formação de indivíduos e grupos, causando em alguns casos, a perda de alguns valores determinantes para a sua formação que são considerados fatores contundentes para a escolha do certo e errado na sua tomada de decisões.

A IMPORTÂNCIA DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

As relações humanas, mesmo sendo complexas, são fundamentais na formação do indivíduo, permitindo a cada um experimentar os mais diversos sentimentos. São situações que nos constrangem ou nos enaltecem; sofremos decepções, sentimos alegrias, tristezas, motivações, desânimo e outras emoções que somadas integram a personalidade e favorecem nossa interação com o universo.

A sociedade moderna tem origem à prática política de declarar direitos ao mesmo tempo em que suas declarações assinalam situações históricas precisas que exigem esse consentimento para assegurar mudanças e para preservar a humanidade da violência.

Marcamos situações revolucionarias como a declaração de direitos das revoluções inglesas de 1640 a 1688 e momentos traumáticos como os vividos na segunda guerra dando origem a declaração de direitos humanos de 1948, que deram origem as transformações que geraram na década de 90 conferências e experiências socialistas pela aceleração do processo de globalização neoliberal.

Com os limites estruturais da sociedade capitalista que se reproduz através de divisões de classes, de trabalho, de conhecimento e da riqueza socialmente produzida, dessa forma, o movimento de defesa de direitos humanos lutam pelo alargamento dos limites capitalistas ao longo da historia, com lutas de classes contra a opressão popular e a exploração e desigualdade social, tendo ao longo da historia mártires que lutaram por ideias defendendo a população oprimida.

A defesa dos direitos humanos que prestam serviços a determinadas populações segregadas enfatizam o pluralismo e o direito a diferença e acaba muitas vezes a produzir um destaque favorecido pelo capitalismo fortalecendo a formação e o posicionamento de que tudo que é diferente é rejeitado. Como por exemplo: os grupos neonazistas, os ultranacionalistas e os racistas, etc. Grupos intolerantes ao que julgam diferente gerando violência discriminação, alienação, opressão e outros.

Nos direitos humanos e no capitalismo podemos ter como exemplo o movimento Quilombola, que dos vários anos entre a abolição e a constituição federal muita coisa mudou, no entanto, essa comunidade mantém seus costumes frente ao capitalismo mundial. Os remanescentes dos quilombos no brasil foram inseridos na sociedade de uma maneira exploratória após a abolição o acesso a terra em sua maioria foram em comunidades rurais que foram conhecidas como terras de pretos ou terras de quilombos.

 Em 1990 uma jovem militância quilombola emerge em todo país e se organizam em sindicatos rurais, surge assim o movimento nacional das comunidades negras rurais quilombolas, que é hoje o movimento negro de maior destaque rural no Brasil, porém a coordenação foi criada em 1996 e hoje é o órgão de diálogo entre os quilombolas e as entidades governamentais, os movimentos sociais são capazes de quebrar barreiras através da expressão de valores e ideais de povos e nações.

Segue trecho do pronunciamento público da entidade sobre o assunto.